domingo, 16 de abril de 2017

ODE A MÃE MARIA, MINHA QUERIDA IRMÃ

Estou prestando essa homenagem a minha queria irmã profª Maria Aparecida de Oliveira Domingues, que se despediu dessa vida terrena no dia 1º de março do corrente.
Foi uma perda irreparável para meu coração de irmão e até esse momento ainda estou em prantos.
Eu sei que tenho que aceitar os desígnios de Deus e por esse motivo vou continuar carregando o andor dessa vida agora com muito mais ardor, espargindo alegria por onde passar e transmitindo a quem queira ouvir as minhas histórias da minha vivencia espiritual, física, afetivo - amorosa, profissional e cultural com muito empenho, pois eu quero seguir os princípios de Jesus Cristo de amar Deus Pai sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Muitos de nós nascemos através das mãos abençoadas da parteira Nhá Plascidina e fomos criados usando o mesmo berço de madeira que ia passando de irmão para irmão, ou para irmã.
Minha querida irmã Maria, quantas histórias vividas juntos, desde os tempos de minha juventude em que vivia apartando as minhas encrencas quando estava um tanto embriagado, sendo que em uma das vezes você até quebrou a unha para defender o irmão.
Recordo-me também que quando eu estive internado nos hospitais em São Paulo você ia me visitar praticamente dia sim, dia não, levando-me frutas e muito consolo.
Eu acredito em uma Doutrina que tem como princípios a crença da existência de vida após a morte e a reencarnação.
O que morre é o corpo físico, pois a alma é imortal.
Dessa forma, tenho certeza que nossos pais Juventina e Joaquim, além de nossos irmãos Aurora, Dirce, Miguel (irmão por parte de pai), Jair estão recebendo-a com alegria no mundo espiritual e prestando-lhe todo o amparo necessário à sua recuperação física e espiritual.
Lá também estarão presentes seus sogros Elisiário e Benedita, seu concunhado Severiano, sua sobrinha Diva, seu cunhado Agripino, seu cunhado Roque, seu sobrinho Renato, sua cunhada Anésia e tantos outros familiares por parte de seu marido Carlos.
Lá estarão presentes o judeu da Água Funda, que amizade mais profunda, ao lado do Sérgio Rossi, do Chiquinho, esposa Lourdes, Valdemar, seu Cunhado Carlos de Souza Lima, pois quando o Chiquinho se encontrava com o Carlinhos da Carmem era só alegria, o Chiquinho no violão e o Carlinhos no cavaquinho.
Lá também estarão presentes o saudoso Quitu, Farmacêutico-Médico de nossa família a aferir a temperatura de nossas crianças, prescrevendo medicamentos e aplicando injeções quando necessário.
Também estarão presentes ao seu lado nossos cunhados Ailtom José Seabra, Carlos de Souza Lima, Ivan Ortiz de Camargo e um amigo -irmão Rodolfo Chiminte, e também a Erlina Terra, que não saia de nossa casa.
Inúmeros tios e tias, primas e primos, sobrinhos e sobrinhas tanto por parte de nossos pais, quanto por parte de seu marido.
Querida irmã Maria lembro-me que você e o Carlos moraram sempre de aluguel e quando conseguiram comprar a casa própria foi muita alegria e eu fui almoçar com minha irmã Aurora na casa de vocês.
Estavam muitos felizes!
No entanto, pouco tempo depois passaram por uma dura e grave provação, que nem ouso contar de tão negativo que foi.
Foi uma tristeza geral.
Devo fazer uma homenagem especial ao meu cunhado Carlos (José Carlos Domingues) que se revelou um homem de tutano, forte como um rochedo que enfrentou sozinho diuturnamente os cuidados especiais de que necessitava minha irmã Maria, dando-lhe banho, fazendo a sua higiene pessoal, cozinhando e alimentando-a em sua boca.
Querido cunhado Carlos, tenho muito orgulho em ter você como meu cunhado, homem de caráter, brio, uma fortaleza de homem, um verdadeiro guerreiro, um verdadeiro gladiador, pois lutou com todas as suas forças para cuidar de minha querida irmã Maria em todos os momentos em que esteve hospitalizada e mesmo em sua própria residência.
Você, minha querida irmã Maria ao lado do Carlos tiveram dois filhos: José Carlos Domingues Junior, que eu chamo de Dô e o Fabricio Eduardo Domingues, que chamo de Fa.
Querida irmã Maria, você e o Carlos criaram dois homens de caráter, hoje muito bem-sucedidos profissionalmente e financeiramente.
Minha querida irmã Mari e cunhado Carlos, meus parabéns pela criação dada aos meus dois sobrinhos.
Existe uma música antiga do cancioneiro romântico do Brasil que se chama Maria, cuja autoria pertence aos autores Ary Barroso e Luiz Peixoto.
Essa melodia e essa letra parece que foram feitas para você minha querida irmã Maria.
Ao tempo de Jesus haviam outras Marias: Maria Salomé, Maria de Magdala e Maria Madalena.
Posteriormente, todas as Marias santificadas passaram a se chamar Nossa Senhora, por razões meramente geográficas.
Desse modo, é bom relembrar algumas Marias.
Em Fátima, Portugal, tem Nossa Senhora de Fátima.
Na cidade de Amparo, tem a Nossa Senhora do Amparo.
Em Paraty, tem Nossa Senhora dos remédios.
Em Iguape, tem Nossa Senhora das Neves, que é sua padroeira.
Em Itapetininga, tem nossa Senhora dos Prazeres, que é também sua padroeira.
Mas a única Nossa Senhora, a verdadeira Nossa Senhora, a mãe das mães, chama-se Nossa Senhora Maria de Nazaré, mãe de Jesus Cristo, que nasceu da união entre Maria de Nazaré e Carpinteiro José.
Querida irmã Maria tem uma música que já foi mencionada a sua autoria, que diz o seguinte:
Maria, o teu nome principia na palma da minha mão, e cabe bem direitinho dentro do meu coração.
Maria de olhos claros cor do dia, como se o nosso senhor, ao vê-la bem de perto, ficasse perdido de amor.
Querida irmã Maria desde que eu nasci passei a te amar, continuo te amando hoje e até o fim de minha vida te amarei para sempre.
Que Deus e Jesus a tenham segura e suave nas palmas de Suas mãos.

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