sexta-feira, 8 de março de 2013

REFLEXÕES PARA O DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Meu desejo é que o dia de hoje seja abençoado para todas as mulheres do planeta, principalmente as do meu país.
Quando se fala em mulheres, não vamos esquecer que há duas espécies delas no mundo: a mulher propriamente dito e a mulher mãe.
Nesse sentido é que devemos refletir.
Conquistas?
Quais? 
Como o direito ao voto, o direito de escolher seu próprio esposo, o direito de trabalhar fora, de estudar para seguir uma carreira além do funcionalismo público, de tornar-se policial, gari, motorista, advogada, jornalista, juíza, bombeira, jogadora de futebol, presidente da república?
Como o direito de entrar em bares e beber todas durante o dia ou à noite?
Como o direito de usar roupas provocantes para alvoroçar o trânsito ou conquistar um lugar na mídia?
Como o direito de ter filhos independentemente do instituto chamado casamento, como fazem os artistas da televisão?
Como o direito de arrepender-se de uma gravidez indesejada, fazendo um aborto e despachando sua cria numa lata de lixo? 
Como o direito de ter filhos sem nenhuma obrigação ou dever de cuidar, jogando-os após alguns dias de vida numa creche?
Como o direito de, em nome da felicidade,   passar a seguir qualquer indivíduo, por pior que ele seja?
Direito de abdicar ao próprio filho em nome de um suposto amor?
Direito de ser feliz?
Direito ao sexo? 
Conquistas?
Em nome dessas "conquistas", muitas estão sendo mortas em meu país que é governado por uma mulher.
Inventaram uma tal de lei "Maria da Penha", mas ela só beneficiou a própria, porque depois dela tivemos um aumento de 600% nos crimes de violência contra a mulher.
Teríamos que criar outras leis: "Maria das Dores", "Amélia Maria", "Maria Lúcia", "Vanda Maria"... 
A própria polícia brasileira, ao confeccionar um Boletim de Ocorrência por maus tratos, faz com que a vítima volte atrás e até retire o feito.  
Como é tratada a mulher numa delegacia de polícia? 
Como uma prostituta qualquer.
Neste dia, que as mulheres, mães ou não, pesem tudo, fortaleçam sonhos, agucem seu sexto sentido, procurem ter dignidade, batalhem por uma existência independente.
O que está faltando mesmo é um pouco de inteligência e sagacidade para que os direitos venham plenos.
Não deixem, amigas, que lhes tirem o direito ao livre arbítrio para o lado do bem e do melhor e à cidadania.  

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