Hospital na Angola: leitos novos e ausência de profissionais de saúde(Adam Ellick/The New York Times/VEJA.com)
Angola é o país mais letal do mundo para crianças, apontam dados da Organização das Nações Unidas (ONU).
Angola é o país mais letal do mundo para crianças, apontam dados da Organização das Nações Unidas (ONU).
A ex-colônia portuguesa situada na costa atlântica da África tem uma taxa de mortalidade de 166 mortos para cada 1.000 crianças abaixo dos 5 anos.
O Brasil possui uma taxa de 14 mortos para cada 1.000, e a Noruega, 3/1.000. Adam B. Ellick, o jornalista que revelou ao mundo a história de Malala, e seu colega Nicholas Kristof , ambos do jornal The New York Times (NYT), produziram uma reportagem (com legendas em português) para descobrir as causas da altíssima mortalidade entre as crianças angolanas.
De acordo com a reportagem, mesmo diante da crise, o governo liderado pelo presidente José Eduardo dos Santos acaba de cortar o orçamento da saúde em 30%.
De acordo com a reportagem, mesmo diante da crise, o governo liderado pelo presidente José Eduardo dos Santos acaba de cortar o orçamento da saúde em 30%.
Com novos hospitais - obras públicas propícias para roubalheiras - e ausência de uma formação séria dos profissionais de saúde, Angola padece.
O país paradoxalmente tem leitos novos e alas hospitalares limpas, mas pouquíssimos médicos. As poucas enfermeiras são incapazes de diagnosticar uma simples desnutrição, mostra o vídeo.
Na Presidência há 36 anos, Santos comanda um país que possui consideráveis reservas de petróleo e diamante.
Enquanto a população sofre, o presidente e aqueles que o cercam enriquecem. A filha mais velha de Santos, Isabel, tem fortuna estimada em mais de três bilhões de dólares e controla negócios nas áreas de telecomunicações, energia e finanças.
Ela e seu pai se recusaram a falar com os jornalistas.
(Da redação)
(Da redação)
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