domingo, 28 de junho de 2015

HOUVE UM TEMPO EM QUE NOSSA MENTE TECIA NOSSOS PRÓPRIOS ENREDOS LITERÁRIOS


O rádio era, antigamente, nosso único e leal companheiro.
Músicas, novelas, humorismo, biografias de artistas, publicidades, falas de políticos, tudo era gravado apenas em áudio.
A imaginação e os sonhos reinavam absolutos em todos os programas de qualquer estação AM.
Quando minha avó faleceu, deixou-me um rádio de lembrança. Não era um ZENITH, mas um SEMP na cor verde bem clarinho.
Foi a maior emoção de minha vida quando li o "testamento" escrito por ela, passando-me sua antiga propriedade.
Tinha eu pouco mais de 12 anos de idade. 
O legado acompanhou nossa infância e adolescência ( minha e de minhas quatro irmãs) pelos muitos anos que residimos no sítio Bom Retiro, no Bairro do Moinho, em São Miguel Arcanjo, pois não possuíamos TV em casa.

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