Ganhando tempo
Questionada sobre a delação premiada de Ricardo Pessoa, que acusou dois de seus ministros - Edinho Silva e Aloizio Mercadante - de receber dinheiro da UTC pra campanhas eleitorais petistas, Dilma desqualificou o empreiteiro dizendo que não respeita "delatores".
Questionada sobre a delação premiada de Ricardo Pessoa, que acusou dois de seus ministros - Edinho Silva e Aloizio Mercadante - de receber dinheiro da UTC pra campanhas eleitorais petistas, Dilma desqualificou o empreiteiro dizendo que não respeita "delatores".
E tentou jogar Aécio Neves na fogueira, como se o tucano tivesse, como ela, ingerência na Petrobras.
Dilma ganha tempo, mas não afasta suspeitas de que a campanha de 2014 foi financiada com dinheiro proveniente do que o procurador-geral, Rodrigo Janot, chama de "descomunal" caso de corrupção.
Gritaria não põe comida na mesa
Em Brasília, onde se reuniu com as bancadas do PT na Câmara e no Senado, Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu que a crise enfrentada pelo governo de Dilma Rousseff "é preocupante e dramática", e que o PT precisa "ressurgir", se quiser "sobreviver" ao "cerco" político ("Estadão").
Gritaria não põe comida na mesa
Em Brasília, onde se reuniu com as bancadas do PT na Câmara e no Senado, Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu que a crise enfrentada pelo governo de Dilma Rousseff "é preocupante e dramática", e que o PT precisa "ressurgir", se quiser "sobreviver" ao "cerco" político ("Estadão").
Para Lula, a saída para o partido é se "articular com os movimentos sociais".
É Lula jogando no enfrentamento, no "nós" contra "eles", divisão que nada acrescentou ao debate político.
O ex-presidente perde a oportunidade de exercitar seu lado "metamorfose ambulante", com o qual foi capaz de se reinventar até chegar à presidência da República.
Se Lula insistir no ódio, vai colher ódio.
O que o "Brahma" não vê é que os tempos são outros.
Gritaria não põe comida na mesa.
Do Blog do Jefferson
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