domingo, 20 de setembro de 2015

ATÉ QUANDO O "AMÉM" ÀS CANALHICES PETISTAS?

Na mão grande
Entre as medidas anunciadas pelo governo para cobrir o rombo de R$ 30,5 bilhões no Orçamento de 2016, está o corte de despesas de R$ 4,8 bilhões da União previstas para o programa Minha Casa Minha Vida. 
Entretanto, para não reduzir o ritmo das obras de uma de suas principais vitrines eleitorais, o programa será agora bancado pelos trabalhadores por intermédio do FGTS. 
O Tesouro irá pegar o dinheiro do fundo e, ao contrário do que acontecia até agora, não pagará nenhum centavo de volta aos trabalhadores. 
Ou seja, caso o Congresso aprove a volta da CPMF, o trabalhador vai contribuir também doando compulsoriamente seu dinheiro do FGTS. 
O nome disse é "roubo". 
O Congresso precisa impedir mais este assalto aos trabalhadores.

De barbeiragens e trapalhadas
Em entrevista ao "Estadão", na qual fulmina a fama de "gerentona" da presidente Dilma Rousseff - "ela é uma trapalhona" - o ex-ministro e ex-deputado Delfim Netto afirma que o envio ao Congresso de uma proposta de Orçamento com déficit foi "a maior barbeiragem política e econômica da história recente do Brasil". 
Delfim também detona o pacote fiscal do governo petista:
--------  "Eles vão ter de negociar [o pacote fiscal] com a CUT e com o PT, que é o verdadeiro sindicato do funcionalismo público. Então, é quase inconcebível e vai ter uma greve geral que vai reduzir ainda mais a receita. É uma cobra que mordeu o rabo. O aumento de imposto é 55% do programa; o corte, se você acreditar que há corte, é de 19%; e a substituição interna representa 26%. Ou seja, para cada real que o governo finge que vai economizar com salários, ele quer receber R$ 3 com as transferências e o aumento de imposto. No fundo, o esforço é nulo", afirmou.
 
Despudor em voga
Pode-se dizer que foi até tímida a reação de membros da CNI e de federações da indústria à proposta do governo de reter até 30% do valor repassado ao Sistema S, que abrange serviços como Sesi, Senai e Senac. 
As entidades recebem recursos para promover a qualificação de trabalhadores da indústria e do comércio, e são hoje as principais formadoras de mão-de-obra no Brasil. 
Então o governo, para sanar o rombo que provocou nas contas públicas, pretende tirar dinheiro da educação de qualidade promovida pelas entidades do Sistema S? 
Será que o governo Dilma abandonou de vez o slogan da posse, o tal "Pátria Educadora"? 
De qualquer maneira, é um crime contra o futuro do país bloquear recursos de entidades que atendem milhares de crianças, jovens e adultos em todos os 27 estados.  

Tópicos do blog do Jefferson, dia 20/09/15

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