É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos, muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas.
É urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros
e a luz impura até doer.
É urgente o amor,
é urgente permanecer.
Autor: Eugênio de Andrade, poeta português nascido em 1923 e morto em 2005.
Esta poesia encontra-se em sua obra intitulada Poesia para a Infância, Editora Ulisseia, Lisboa, mas é válido para todos os adultos que amam a vida.
Esta poesia encontra-se em sua obra intitulada Poesia para a Infância, Editora Ulisseia, Lisboa, mas é válido para todos os adultos que amam a vida.
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