quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

PARABÉNS À POLÍCIA BRASILEIRA QUE VEM DESVENDANDO CASOS CADA VEZ MAIS MACABROS NO SEU DIA A DIA.

Polícia Civil prende idoso suspeito de estrangular e queimar corpo de grávida.
Tecnologia israelense ajudou a Polícia Civil a reconstituir rosto e identificar a vítima. Homem foi preso em Salto; crime foi registrado em outubro de 2015 em Itapetininga.
DIG conseguiu identificar a vítima Alzenir Ferreira da Costa com ajuda de um software israelense (Foto: Reprodução/TV TEM).
A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (20) um idoso de 66 anos, suspeito de ter estrangulado e queimado o corpo de uma jovem que estava grávida, em Itapetininga (SP).
Segundo a polícia, o homem foi encontrado após investigações confirmarem a identidade da vítima.
O crime ocorreu em 31 de outubro de 2015 e, na época, a jovem foi achada no bairro Curuça, às margens da rodovia Raposo Tavares (SP-270), totalmente carbonizada.
Devido à dificuldade em identificar a mulher, o corpo foi exumado em 2016 pela Polícia Científica para que a reconstrução do rosto fosse realizada com base no crânio.
Uma nova busca no registro nacional de desaparecidos foi realizada em 2017 e os policiais constataram que uma mulher que morava em Casa Nova, na Bahia, tinha as mesmas características da vítima e estava desaparecida.
Em contato com a família, foi confirmado que a jovem assassinada se tratava de Alzenir Ferreira da Costa, de 27 anos.

“A parte mais difícil da investigação foi identificar a vítima. O autor do crime tinha essa intenção de dificultar o reconhecimento. Então, assim que identificamos a mulher, pedimos a quebra de sigilo do seu telefone e chegamos ao suspeito”, explica o delegado Agnaldo Ramos.


Segundo o delegado, o suspeito também é da Bahia e morava em Salto há mais de 40 anos, onde trabalhava como serviços gerais. A justiça expediu mandando de prisão temporária e ele foi encontrado em sua casa.
Na delegacia, o idoso confirmou que teve um relacionamento com a vítima, mas nega que tenha cometido o crime.
“Em depoimento ele se contradiz em vários pontos, então chegamos a conclusão que ele é o autor do crime”, diz o delegado.
Ainda segundo Agnaldo Ramos, as investigações apontaram que o motivo do crime seria porque a mulher estava grávida.
“Apuramos que no dia em que o crime aconteceu, ele ligou para ela marcando um encontro. Eles tiveram relações sexuais e, em seguida, ele a estrangulou, ateou fogo e tentou escondê-la. O crime teria sido cometido porque a vítima estava grávida do suspeito, então ele a matou para ocultar esse relacionamento e evitar qualquer prejuízo financeiro que essa criança pudesse causar”, afirma.
O suspeito, que também é investigado por estupro e ato obsceno, foi encaminhado para a cadeia de Piraju (SP), onde permanecerá preso até que o inquérito seja concluído.

Tecnologia de identificação ajudou a polícia a reconstituir rosto de jovem (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
De acordo com a Polícia Civil, a mulher identificada Alzenir foi encontrada nua em um terreno às margens da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Itapetininga, com as mãos e o rosto queimados.
“As mãos dela estavam queimadas e amarradas em uma corda. O rosto estava queimado, sendo impossível a identificação”, comentou o delegado Agnaldo Ramos na época.
Ainda de acordo com Ramos, havia sinais de extrema violência no homicídio, mas nenhuma arma foi encontrada perto do corpo.
“A perícia constatou que a mulher estava grávida de um mês, que foi estuprada, esganada, além de ter sofrido traumatismo craniano pela batida de uma pedra ou pedaço de madeira. Além disso, laudos apontaram que o fogo foi ateado no corpo dela enquanto ainda estava viva, já que sinais de reação às queimaduras foram constatados. Provavelmente foi usado gasolina para iniciar as chamas”, explica o delegado.

Corpo foi retirado do Cemitério de Itapetininga para investigação (Foto: Airton Salles Jr./ TV TEM)
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