O QUE
COMEMORAMOS
NO
CARNAVAL?
O carnaval é uma festa muito antiga e nos tempos antigos as pessoas gostavam de comemorar, com grandes festas, os acontecimentos que marcavam suas vidas, desde os
fenômenos da natureza, mudanças das estações do ano, colheitas e até homenagens aos muitos deuses que cultuavam.
Nessas festas, homens, mulheres e crianças pintavam seus corpos, usavam máscaras e saiam pelas ruas cantando e dançando, pensando que assim espantariam os demônios da má colheita.
Muito antes de o Brasil ser descoberto, o carnaval já havia se instituído na Europa; aqui, chegou trazido pelos portugueses, no século XVII e se chamava “entrudo”: as
pessoas jogavam água, laranjas, vinagre, groselha, farinha, polvilho e outras coisas mais umas nas outras e nas pessoas que passavam na rua. Mais tarde, começaram as batalhas com confetes e serpentinas.
As pessoas ricas faziam suas festas em salões.
A brincadeira começou a ficar violenta; no Rio, chegou a ser proibida, mas no
século XX o Carnaval voltou a ser realizado com desfiles nas ruas, blocos carnavalescos, carros alegóricos, marchinhas e samba enredo.
Em 1935, começaram as disputas entre escolas de samba.
O carnaval é definido como uma festa popular onde se comemora a liberdade.
Liberdades quais?
Da televisão, que
incentiva a imoralidade.
Do uso de drogas e bebidas alcoólicas, que nessa época tem um aumento assustador, gerando novos dependentes.
Da violência.
E sabe por que?
Porque supostamente a chave da cidade está em poder de Momo, que na mitologia grega era filho do sono e da noite, deus da zombaria, do sarcasmo, da galhofa, do delírio e da ofensa.
Comemoramos o que mesmo no Carnaval?
Nossas doenças e fraquezas?
Ou nossa plena cidadania?
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