Meio do ano. Esconde-se o sol mais cedo no poente.
Logo cai a noite fria no meu querido e sagrado torrão.
Estrelas guias cadentes cintilam no celeste infinito e silente,
Na madrugada as gotas de orvalho pingando, caem no chão.
II
As manhãs de geadas e névoas. Nas ruas, meninos brincando correm ao léu,
Na tardezinha agradável na Vila. Na Capelinha majestosa da Praça,
Chamando os cristãos para as orações a Deus lá no céu.
Do campanário no alto da torre, o sino tange alegre e com graça.
III
Na Igrejinha do Arcanjo, repleta e cheinha de gente.
É o momento da Ave-Maria, nesta hora.
O povo católico, piedoso na fé, sempre constante.
Reza a Virgem Maria, a Mãe querida, Nossa Senhora.
IV
O perfume delicioso e agradável do incenso,
Em eflúvios. No ar se espalha e sutilmente se irradia,
Todos reunidos na mesma devoção e consenso,
Fazem orações à Mãe de Cristo, a Virgem Maria.
V
Nos candelabros, o clarão das velas e das candeias,
Suplicam ao anjo padroeiro, o Arcanjo Miguel,
Para as suas famílias honradas e ordeiras,
Proteção, graças, saúde e bênçãos do céu.
Do autor- Miguel França de Mattos.
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