Quatro de cada dez mulheres diagnosticadas com câncer de mama no Brasil vão morrer da doença.
Esse é um dos índices mais altos do mundo, o dobro do registrado na Europa.
Um dos principais motivos é a descoberta tardia da doença e a dificuldade do acesso a novas terapias de tratamento.
Para alertar a população para a importância da prevenção desse tumor, que é o câncer mais comum em mulheres em todo o mundo, o Congresso Nacional se junta a monumentos em todo o mundo no Outubro Rosa e se ilumina de rosa durante todo este mês.
O nome Outubro Rosa remete à cor do laço que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e instituições públicas.
O movimento começou na década de 90 nos Estados Unidos, onde vários estados tinham ações isoladas de realização de mamografia e de detecção do câncer de mama no mês de outubro.
Promovido pela Secretaria da Mulher da Câmara, em parceria com a Procuradoria da Mulher do Senado, o Outubro Rosa começou com a abertura da Exposição Recomeço, da Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília, no Senado.
O Ministério da Saúde registra anualmente cerca de 52 mil novos casos de câncer de mama.
Toda mulher tem garantido por lei o direito a fazer o exame de mamografia gratuitamente pelo SUS. Mas ainda é pequeno o número de brasileiras que fazem consultas preventivas anualmente.
O Ministério da Saúde faz um grande esforço para que estados e municípios aumentem a oferta de mamografia, inclusive adotando a estratégia da mamografia móvel, que são carretas que vão para o interior, para a periferia das grandes cidades, alertando sobre a importância, não só do diagnóstico, mas de começar o tratamento em até 60 dias depois do diagnóstico.
Jornal do Senado.
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