Neymar se apresenta ao Barcelona, em 2013, ao lado do então presidente do clube, Sandro Rosell. (Foto: Albert Gea/Reuters)
No dia 7 de abril, o craque Neymar passeava pelas ruas deBarcelona, na Espanha, quando postou no Instagram um vídeo cantarolando o refrão da música “Hey, mundo”, sucesso do pagodeiro Thiaguinho: Deus deu um presente para mim,/ desde então não paro de sorrir.
No mesmo dia, a 8.880 quilômetros dali, em Santos, a Delegacia da Receita Federal, segundo documentos obtidos por ÉPOCA, iniciava o processo 15983.720066/2015-65: uma representação fiscal para fins penais.
Pela primeira vez, o jogador do Barcelona e da Seleção Brasileira passou a merecer marcação individual da Receita e do Ministério Público Federal (MPF).
Seis dias depois, o Fisco decretava o arrolamento de bens de Neymar e de seus pais.
Não bastasse essa marcação intensa da Receita e do MPF, no último dia 28 de maio o Santos entrou com uma representação na Corte Arbitral da Fifa contra Neymar, o pai do atacante, a empresa Neymar Sports e Marketing e o Barcelona.
O clube paulista contesta a transferência do craque para a equipe catalã.
A nova diretoria, que assumiu o posto em janeiro, argumenta que o Santos foi prejudicado com a transação e tem o direito de receber um valor maior pela negociação.
O Grupo DIS, que detinha 40% dos direitos do craque, e a Teisa, fundo que era dono de 5% dos direitos do atleta, também recorreram aos tribunais para ter acesso aos documentos da transferência de Neymar para o Barcelona.
Neymar está sob pressão.
Talvez os presentes recebidos por ele, ao contrário do que diz a música do pagodeiro Thiaguinho, não sejam apenas motivo para sorrir.
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