sábado, 6 de junho de 2015

HENRY MOORE, O MAIOR ESCULTOR DO SÉCULO XX



Filho de um mineiro, nasceu no ano de 1898 em Castleford, próximo a Leeds, no Reino Unido, convivendo com sete irmãos numa casa pequena e estreita, com um terraço na frente, à sombra de enormes montões de escória pardacenta; para ele, esses montões de escória representavam animais diferenciados a cada dia quando novos montões ali se alinhavam.
De menino, já foi criando "coisas" com o barro de algumas jazidas deixadas ali pelos oleiros.
Bem que o pai quis fazer de Henry um professor, mas não foi o que aconteceu. 
Serviu na Primeira Guerra como artista nomeado pelo governo britânico para desenhar esses momentos e assim preservar o momento histórico porque passava a humanidade para todo o sempre.
Depois que a guerra acabou, acabou estudando modelagem e desenho, principalmente em Londres, onde vasculhava museus, talvez evocando os espíritos que o auxiliariam mais tarde na maravilhosa arte da escultura.
Enquanto estudava, esculpia em madeira ou pedra. Realizou sua primeira exposição individual em 1928, numa galeria londrina. A crítica chamava seus trabalhos de anormais e monstruosos.
Henry Spencer Moore era obcecado pela forma das coisas.
Se não fosse escultor, teria sido um... grande escultor!
Para ele, "uma escultura é como uma pessoa. Não se deseja vê-la apenas em exibição. Deve ser boa em todas as circunstâncias: boa ao sol brilhante, boa sob tempestade, em casa, ou em público. Precisa ser perfeita!"
Suas obras possuem algo de rude, tão vigorosas parecem. Irmanam-se, as maiores, com a própria paisagem onde estão inseridas. Acham-se espalhadas em museus, em organizações, em cidades e em coleções particulares pelo mundo todo.
Muitas de suas obras são marcos do século XX.
Tem uma criação sua que representa uma giganta de mármore montando guarda ao portão de entrada da Unesco, em Paris. Em Londres, no Battersea Park, as Três Figuras em Pé sairam de sua cabeça. Num conjunto residencial, em São Francisco, existe uma peça sua com quase três metros de altura ornamentando o Golden Gateway. O Lincol Center de Nova York ostenta a Figura Reclinada, com cinco metros de altura, também de sua autoria. Na Escócia, há um Rei e Rainha dominando toda a propriedade de um admirador do escultor. 
"Não me importa o que os outros vejam naquilo que eu faço, contanto que os obrigue a pensar"- dizia o artista que sempre se mostrou humanista, pois quase todos os seus trabalhos são concebidos como variantes do corpo humano e são monumentais. 
Henry Moore teve em Miguel Ângelo seu mentor e fez da arte sua razão de viver.
"Os artistas são as antenas da raça humana. A escultura ensina a gente a usar o seu senso inato da forma, a ter amor pelas suas casas, a melhorar o seu ambiente, a fazer da vida uma coisa maravilhosa!"
O artista faleceu com 88 anos de idade em 1986.
Aprecie seus trabalhos!





























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