Faleceu nesta terça-feira, 22, no RJ, aos 89 anos, o advogado Antônio Modesto da Silveira.
Ferrenho defensor das liberdades democráticas, o mineiro de Uberaba é considerado o advogado que mais defendeu presos políticos durante a ditadura.
Modesto da Silveira nasceu em 23 de Janeiro de 1927.
Modesto da Silveira nasceu em 23 de Janeiro de 1927.
Filho de Joaquim Modesto da Silveira e de Elvira Modesto da Silveira, lavradores sem-terra, em 1948 foi para o Rio de Janeiro, então Distrito Federal, para concluir o ensino secundário.
Em 1962, formou-se em Direito pela antiga Universidade do Brasil. Dois anos depois, com o golpe civil-militar, tornou-se desde o primeiro dia defensor de presos e sequestrados políticos. É considerado o advogado que mais defendeu os perseguidos pelo regime autoritário de 1964-1985.
Eleito deputado Federal mais votado pelo Movimento Democrático Brasileiro, em 1978, foi um dos articuladores da lei de anistia, aprovada no ano seguinte. Sua plataforma baseava-se, entre outros pontos, na defesa do estabelecimento de uma Assembleia Nacional Constituinte, na luta pela anistia, pelo fim da censura, pela autonomia e liberdades sindicais e pelo direito de greve.
No início da década de 1970, tornou-se advogado voluntário da Associação Brasileira de Imprensa. Foi membro do Conselho Brasileiro da Defesa da Paz, do Conselho Mundial da Paz e da Comissão de Ética Pública do governo Federal, entre outras atividades ligadas à defesa dos direitos humanos.
O velório está sendo realizado nesta quarta-feira, 23, no Salão Nobre da sede da OAB/RJ (av. Marechal Câmara, 150, 9º andar, Centro, RJ), e o sepultamento será às 16h no Cemitério São João Batista (rua Real Grandeza, S/N, Botafogo, RJ).
Em 1962, formou-se em Direito pela antiga Universidade do Brasil. Dois anos depois, com o golpe civil-militar, tornou-se desde o primeiro dia defensor de presos e sequestrados políticos. É considerado o advogado que mais defendeu os perseguidos pelo regime autoritário de 1964-1985.
Eleito deputado Federal mais votado pelo Movimento Democrático Brasileiro, em 1978, foi um dos articuladores da lei de anistia, aprovada no ano seguinte. Sua plataforma baseava-se, entre outros pontos, na defesa do estabelecimento de uma Assembleia Nacional Constituinte, na luta pela anistia, pelo fim da censura, pela autonomia e liberdades sindicais e pelo direito de greve.
No início da década de 1970, tornou-se advogado voluntário da Associação Brasileira de Imprensa. Foi membro do Conselho Brasileiro da Defesa da Paz, do Conselho Mundial da Paz e da Comissão de Ética Pública do governo Federal, entre outras atividades ligadas à defesa dos direitos humanos.
O velório está sendo realizado nesta quarta-feira, 23, no Salão Nobre da sede da OAB/RJ (av. Marechal Câmara, 150, 9º andar, Centro, RJ), e o sepultamento será às 16h no Cemitério São João Batista (rua Real Grandeza, S/N, Botafogo, RJ).
In Migalhas
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