domingo, 18 de fevereiro de 2018

"CASEI COM A MORTE, MAS PEDI DIVÓRCIO" - JÁ OUVIU ESTA FRASE NA SUA VIDA?















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Em tardes como as de hoje, quando chove gostosamente em minha cidade, costumo divagar pela internet em busca de fotografias e outras quinquilharias antigas, mais histórias, crônicas, sonhos de pessoas que conseguiram sair de si mesmas e galgaram outros patamares, etc, etc. 
Parei no Blog da Pastora Ana Virgínia, justamente na postagem que ela fez sobre um homem chamado ROBSON CÉSAR CORREIA DE MENDONÇA, o qual relatou o seguinte na Revista Época- CZECH, 2004, p.1.
Está aí uma linda história de vida e superação: 

"Eu era agropecuarista em Alegrete (RS) e, há dez anos, decidi vender tudo e vir para São Paulo. Logo que cheguei, fui assaltado. 
Sem dinheiro ou documentos, virei morador de rua. 
Minha mulher e filhos vieram pouco depois, mas morreram num acidente de carro. 
Por causa da emergência, pedi para dar um telefonema num prédio público e fui proibido de entrar. 
Fiquei revoltado, juntei um pessoal de albergues e formamos um grupo para lutar pelos nossos direitos. 
Surgiu o Movimento Estadual da População em Situação de Rua, que ajuda a encaminhar os sem-teto a cursos e empregos. 
Só em 2011 tiramos 242 pessoas da rua.
Descobri que não conseguiria nada sem estudo. 
Tentava pegar livros em bibliotecas, mas não podia, porque não tinha comprovante de residência. 
Decidi que um dia criaria uma biblioteca itinerante que não exigisse nenhum cadastro. 
Quando conheci o Lincoln Paiva, presidente do Instituto Mobilidade Verde, enviei o projeto e eles viabilizaram a “bicicloteca”. 
Levo até 200 quilos de livros pelo Centro todos os dias, quase 300 obras! 
Temos cerca de 18 mil livros para ser emprestados e 90% dos leitores são moradores de rua." 

Fui conhecer mais sobre o gaúcho Robson, mas há
 muita coisa sobre ele no Google.
Em 2006 ele peitou uma repórter da revista Veja; está lá gravado nos anais da Assembleia Popular da Alesp:  
- Robson César Correia de Mendonça, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua de São Paulo, citou reportagem publicada na Revista Veja de 11/1/2006, escrita pela repórter Camila Antunes, qualificando-a de "infeliz, hipócrita e de péssima índole". 
Segundo ele, a reportagem critica o trabalho do padre Julio Lancelotti junto aos moradores de rua e chama de loucos e marginais as pessoas em situação de rua. 
E concluiu: "minha cara repórter, sua reportagem foi de mau tom. Eu sou uma pessoa em situação de rua, mas não sou burro". 

Em 2012 ele fez parte da lista de indicados ao prêmio Cidadão Sustentável. 
Em 2013, ele foi entrevistado no "Provocações", da TV Cultura como convidado de Antonio Abujamra na edição de 22/1; era presidente do Movimento Estadual da População de Rua e dono de uma das biciclotecas mais cobiçadas da cidade. 
E etc. etc. 
A Bicicloteca fica na segunda na Praça da Sé; na terça na Praça do Patriarca; na quarta na Barão de Itapetininga com a Dom José Gaspar; na quinta na Praça da República e na sexta na Santa Cecília, em São Paulo.
Sempre das 9h às 17h.


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