Para um jornal que está sendo editado na cidade, já na décima edição (pelo menos esta é a que me chegou às mãos).
Não sei qual o título, se A Notícia - jornal informativo de S. M. A. - ou se SÃO MIGUEL CENTER CAR.
É minha opinião que uma equipe quando se junta para fundar um jornal e vai atrás de publicidade para poder pagar a sua impressão, que não é barato, no mínimo deve ter o objetivo de informar, não importando que tipo de classe vá atingir.
Não importa se vendido nas bancas ou doado, esse periódico deve ter clareza, tanto para aqueles que o leem quanto para aqueles que patrocinaram esse trabalho.
A equipe deve ter um pouco mais de noção sobre os fatos e usar de uma linguagem que realmente informe, não com colocações como as exaradas pelo referido.
É um desrespeito total ao patrocinador, que não é analfabeto, e também ao cidadão comum: nenhum deles consegue entender o que o dono do jornal quis dizer.
E os estudantes?
O que é que aprendem sobre o andamento da vida social e política na cidade?
O patrocinador ainda se contenta ao ver seu anúncio todo colorido.
Já o cidadão, este, coitado, lê, relê, põe os óculos para ver se não leu errado, dobra e desdobra, vira que vira e acaba levando para o banheiro ou então embrulhando uns abacates para madurar.
De minha parte, não consigo ler desses jornais. Muito menos respeitá-los.
Como é que se vai ensinar CIDADANIA para a nova geração que aí está?
Com isso?
Disseque comigo o jornal e depois me responda: se não for estratégia de marketing político para supostas candidaturas às próximas eleições municipais, então para que servirá?
Isso dá uma saudade do Severino!
Severino podia não ser capaz de escrever uma frase, mas respeitava seu jornal, convidando pessoas idôneas para auxiliá-lo na difícil e importante tarefa de transmitir às novas gerações o que se passava na atualidade.
Porque o hoje serve de esteio ao futuro, mas o passado tem que ser construído para que então se realize a história de cada um.
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