quarta-feira, 3 de junho de 2015

HITLER: MAIS INTRIGANTE DO QUE KAFKA...

Setenta anos após o término da Segunda Guerra Mundial, o mercado editorial testemunha profusão de livros que buscam entender Hitler através de pessoas que viveram ao seu redor. 
No final dos anos 1980, dois historiadores-biógrafos escreveram: “ainda não terminamos com Hitler”.
Setenta anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, podemos concluir que a afirmativa continua de pé: nas prateleiras das livrarias dedicadas ao tema, o Führer ainda é o assunto predominante em livros escritos por jornalistas, historiadores e memorialistas. Até aí, contudo, nada demais. 
Desde o final da guerra, Hitler tem sido objeto de incontáveis trabalhos. Já se tentou desvendar sua mente através de análises psicológicas e já se explorou a sua relação com a arte, a música e a religião. Muito foi falado também sobre sua oratória, sua formação política e seus projetos de nação. 
Mas o que tem surgido recentemente e em grande profusão – quase como uma tendência – são os relatos da vida cotidiana de Hitler. Como ele era no dia a dia? O que fazia, falava, comia, gostava? Como lidava com as pessoas? Quais eram os seus medos? Tinha algum hobby em especial? Quem responde tais perguntas são homens e mulheres que serviram Hitler de perto, que testemunharam (ou que afirmam ter testemunhado) a sua vida íntima. 
É como se o leitor fosse levado a espiar pelo buraco da fechadura. 
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