Quando a Casa do Sertanista começou a funcionar em dezembro de 2.000, na Rua Cônego Francisco Ribeiro, 1.350, em São Miguel Arcanjo, idealizei e montei lá uma biblioteca que chegou a possuir mais de 10 mil volumes, num resgate pela cidade e em antigas bibliotecas escolares.
Recebíamos todo tipo de leitores, incentivávamos a leitura e a criação de desenhos e textos e artesanato.
Muitas crianças que lá estiveram, hoje são moços e até pais/mães.
Muito me marcou certa vez quando adentrou no recinto, afoita, uma menina de uns nove anos que ficou maravilhada com os livros infantis que notou na Biblioteca.
Mas aquilo durou apenas uns minutos.
Recebíamos todo tipo de leitores, incentivávamos a leitura e a criação de desenhos e textos e artesanato.
Muitas crianças que lá estiveram, hoje são moços e até pais/mães.
Muito me marcou certa vez quando adentrou no recinto, afoita, uma menina de uns nove anos que ficou maravilhada com os livros infantis que notou na Biblioteca.
Mas aquilo durou apenas uns minutos.
Aos berros, a mãe dela, lá da calçada, chamava a filha para irem embora:
- Vamo logo, que lê é pura vagabundície!
Cabisbaixa, a menina foi embora.
Eu chorei.
- Vamo logo, que lê é pura vagabundície!
Cabisbaixa, a menina foi embora.
Eu chorei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário