Todo mundo tem.
Faz parte da fisiologia humana.
A língua é um órgão que nada dentro da boca.
Seria cuspida, não fosse a base.
Serve a língua para lamber os beiços.
Também é com a língua que sentimos o sabor dos alimentos e de outras coisas mais.
Ela auxilia na sedução.
Consola os velhinhos.
Insulta.
Calunia.
Dá notícias ruins e notícias boas.
Cola selos e fecha cartas.
Com ela, cantarolamos e fazemos discursos.
A língua do Collor, quem não se lembra? Era curtinha!
A do Brizola? Tinha um palmo e meio.
Já no Lula, parece ser toda ela feita de fiapos.
A língua do Sarney sempre foi macia.
Bóris Casoy a tem bem larga.
Na Hebe, é bem comprida.
A do ACM era grande.
Sexya tinha o Roberto Marinho.
O FHC?
Continua gosmenta do tipo gosma de biblioteca de exílio, gosma de lesma que, quando passa deixa um caminho nojento e brilhante, mas que só ela sabe fazer.
Pois foi justamente FHC quem no passado tinha como proposta calar todas as línguas, que para ele sempre foram somente meia dúzia, mas eram, segundo ele, como víboras correndo atrás para caçar a língua dele.
Cada língua é mais afiada do que as outras.
Cada uma é sempre dona de mais verdades, dona de mais misérias humanas, dona da Economia, dona das reformas, dona do melhor para todos.
Só que todas as línguas que elegem seu governante são as mesmas línguas que secam na boca o apetite que sentiram quando a língua deste prometeu.
Sua língua já secou alguma vez?
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