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domingo, 30 de junho de 2019
O TRUMP RICO ELOGIA O "TRUMP" DOS POBRES
-“O presidente brasileiro é um homem especial, que está indo bem, é muito amado pelo povo brasileiro. E ele se orgulha da relação que tem com o presidente Trump”.
(Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, que para elogiar Bolsonaro elogia a si próprio).
FOTO RIDICULAMENTE HISTÓRICA
Trump cruza a fronteira e se torna 1º presidente dos EUA a entrar na Coreia do Norte.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, se encontraram neste domingo (30) na Zona Desmilitarizada entre as Coreias do Norte e do Sul.
Após um simbólico aperto de mãos, Trump cruzou a fronteira e se tornou o primeiro presidente dos Estados Unidos a pisar em solo norte-coreano.
G1.
JOÃO CLÁUDIO NETTO ESTRELLA, DA GLOBO
O jornalista morreu no dia de ontem, aos 38 anos, vítima de pneumonia.
O velório ocorre das 12 às 16 horas de hoje, em Brasília.
AINDA BEM QUE TEMOS REINALDO AZEVEDO.
HISTÓRIA: que jornalistas apoiavam incondicionalmente a Satiagraha e De Sanctis e agora criticam Moro? Quais criticavam a ambos e agora tocam flauta para Moro? Que jornalista criticava De Sactis e Satiagraha e continua a criticar Moro e Lava Jato pelos mesmos erros? PESQUISEM
Li juiz De Sanctis, da Satiagraha, na Folha. Era herói da esquerda. Até me processou. Hj, exalta Moro, herói de fascistoides. Jornalistas críticos a De Sanctis são hj moristas. Apanhando da esquerda, critiquei De Sanctis; apanhando da extrema-direita, critico Moro. Meu lado: lei
Há gente que acha que está numa guerra santa de curta duração... Nem guerra nem santa. Tampouco de curta duração. Os fatos vão se impor. Alguns, se tivessem, passariam vergonha. Mas logo haverá gente saltando do barco como se o passado não existisse. Questão de caráter.
E a fala de Bolsonaro de que acordo Mercosul-UE prova comércio sem viés ideológico??? Qual o sentido da frase? A Alemanha ou a França simbolizam barreiras ideológicas superadas? Negociar com países capitalistas corresponde a romper viés ideológico? Bolsonaro virou comunista?
Nada mais divertido do que ver bolsominions a comemorar acordo Mercosul-UE como uma conquista do Mito. Mas isso não é contrário do que pensam os valentes? E aquele papo de globalismo? Sim, o acordo é a coisa certa. E avançou durante o governo Temer.
NO TWITTER DO "REI"
"THE INTERCEPT" PROVA CADA VEZ MAIS QUE O VERDADEIRO MESSIAS BRASILEIRO É AQUELE QUE ESTÁ PRESO EM CURITIBA.
Novos vazamentos indicam que Lava Jato sempre desconfiou de empreiteiro pivô da prisão de Lula.
Léo Pinheiro incriminou o ex-presidente no caso do tríplex. Ao negociar delação, foi tratado com descrédito pela operação.
domingo, 30 de junho de 2019
O empreiteiro Léo Pinheiro, que incriminou o ex-presidente Lula no caso que o levou à prisão foi tratado com desconfiança pela operação Lava Jato durante quase todo o tempo em que se dispôs a colaborar com as investigações.
É o que informam mensagens privadas trocadas entre procuradores envolvidos com as negociações que foram divulgadas neste domingo, 30, pela Folha de S.Paulo.
O conteúdo é parte dos vazamentos do site The Intercept Brasil.
As mensagens indicam que Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, só passou a ser considerado merecedor de crédito após mudar diversas vezes sua versão sobre o apartamento tríplex de Guarujá/SP, que a empresa afirmou ter reformado para o líder petista.
“Sobre o Lula eles não queriam trazer nem o apt. Guaruja”, escreveu o promotor Sérgio Bruno Cabral Fernandes a outros integrantes da equipe que negociou com os advogados da OAS em agosto de 2016, numa discussão sobre a delação no aplicativo Telegram. “Diziam q não tinha crime.”
Léo Pinheiro só apresentou a versão que incriminou Lula em abril de 2017, mais de um ano depois do início das negociações com a Lava Jato, quando foi interrogado pelo então juiz Sergio Moro no processo do tríplex e disse que a reforma do apartamento era parte dos acertos que fizera com o PT para garantir contratos da OAS com a Petrobras.
Depoimento decisivo
Segundo a Folha, os diálogos examinados pelo jornal e pelo Intercept ajudam a entender por que as negociações da delação da empreiteira, até hoje não concluídas, foram tão acidentadas —e sugerem que o depoimento sobre Lula e o tríplex foi decisivo para que os procuradores voltassem a conversar com Pinheiro, meses depois de rejeitar sua primeira proposta de acordo.
Os advogados da OAS abriram negociações com a Lava Jato em fevereiro de 2016. Nessa época, as investigações sobre as relações de Lula com as empreiteiras estavam avançando, e os procuradores já tinham muitas informações sobre o tríplex e as obras executadas pela OAS e pela Odebrecht num sítio que o líder petista frequentava em Atibaia/SP.
Léo Pinheiro já havia sido condenado por Moro por ter pago propina a dirigentes da Petrobras e recorria em liberdade, mas temia ser preso se a apelação fosse rejeitada pelo TRF da 4ª região.
O empreiteiro foi recebido com ceticismo desde o início. "A primeira notícia de versão do LP [Léo Pinheiro] sobre o sítio já é bem contrária ao que apuramos aqui", disse um dos procuradores, Paulo Roberto Galvão, no início de março. "Estamos abertos a ouvir a proposta da empresa mas não nos comprometemos com nada."
Em abril, após analisar relatos anexados à primeira proposta entregue pelos advogados da OAS, outro integrante da força-tarefa de Curitiba, Januário Paludo, disse aos colegas que achava o esforço inútil.
"Tem que prender Leo Pinheiro. Eles falam pouco", escreveu. "Me parece que não está valendo a pena."
Mudanças de versão
Uma pessoa que acompanhou as conversas da OAS com a Lava Jato na época disse à Folha que, inicialmente, Léo Pinheiro descreveu o tríplex como um presente que oferecera a Lula sem pedir nada em troca. Segundo essa pessoa, a insatisfação dos procuradores o levou a mudar sua versão pelo menos duas vezes até chegar àquela adotada em 2017.
As mensagens analisadas pela Folha e pelo Intercept mostram que os relatos apresentados pela empreiteira sofreram várias alterações até que os procuradores aceitassem assinar um termo de confidencialidade com os advogados, passo essencial para que as negociações avançassem.
Mas os ajustes feitos pela OAS pareciam sempre insuficientes. "Na última reunião dissemos que eles precisariam melhor[ar] consideravelmente os anexos", disse o procurador Roberson Pozzobon aos colegas em julho, quando se preparavam para um novo encontro com os representantes da empresa.
"Os anexos que a OAS entregou hoje são muito semelhantes Àqueles que a carol enviou antes aqui", escreveu a procuradora Jerusa Viecili no Telegram após a reunião. "Só há alguns anexos novos."
Embora apontassem várias omissões nos relatos entregues pela empreiteira, os procuradores achavam que conseguiriam mais informações quando pudessem entrevistar seus executivos, e por esse motivo continuaram dando corda aos advogados.
Mas, ainda segundo a Folha, havia muita especulação sobre a delação da OAS na imprensa e os vazamentos incomodavam os negociadores, que os atribuíam a uma estratégia dos advogados para despertar interesse pela proposta e torná-la irrecusável para o Ministério Público.
Investigações suspensas
O mais rumoroso desses vazamentos teve efeito contrário aos interesses da empreiteira. Em agosto, uma reportagem da revista Veja apontou o ministro Dias Toffoli, do STF, como um dos citados pelos delatores e despertou fortes reações da Corte, obrigando a Lava Jato a recuar.
Segundo Léo Pinheiro, a empreiteira tinha participado de uma reforma na casa de Toffoli em Brasília, mas os serviços tinham sido executados por outra construtora indicada pela OAS, e o ministro pagara a conta.
As mensagens obtidas pelo Intercept indicam que os advogados da empresa mencionaram o assunto aos procuradores, mas não tinham apresentado até então nenhum relato sobre Toffoli por escrito. "Ficou na promessa", escreveu Sérgio Bruno aos colegas depois do vazamento."Acho q não será nada consistente."
Após o vazamento, os procuradores cogitaram a possibilidade de que o advogado de Léo Pinheiro, José Luis Oliveira Lima, tivesse incluído entre os documentos entregues à força-tarefa um capítulo sobre o tema sem avisar, mas a suspeita não se confirmou.
Outro advogado na linha de frente da defesa do OAS, Bruno Brasil, também era alvo de suspeitas. Ele fora citado em investigações sobre corrupção no STJ, e os procuradores desconfiavam que pudesse estar envolvido em crimes cometidos pelos executivos da OAS.
Com os procuradores sentindo-se enganados pelos advogados, e para evitar um atrito que poderia levar o STF a tomar medidas para frear o avanço das investigações, a PGR decidiu então suspender as negociações com a OAS.
Alguns se opuseram à decisão. Chefe da força-tarefa de Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol temia perder informações que a empreiteira prometia entregar sobre suas relações com políticos tucanos em São Paulo e Minas Gerais. "Até fecharmos algo bom do PSDB, não dá pra descartar."
Outros preferiam não correr os riscos de uma ação do Supremo contra a operação. "Os anexos da OAS não valem isso", escreveu a procuradora Anna Carolina Resende Maia Garcia no Telegram. "Na minha visao, são muito ruins, o adv Eh mal caráter e Léo Pinheiro Eh o empreiteiro com mais prova contra si."
Um novo vazamento abortou de vez o processo. Dias após a suspensão das negociações, a revista Veja divulgou o conteúdo de sete dos anexos que a empresa havia apresentado aos procuradores e afirmou que a empresa revelara a existência de uma conta clandestina para fazer pagamentos a Lula.
As mensagens obtidas pelo Intercept mostram que os procuradores ficaram furiosos com o vazamento, especialmente porque não havia nos relatos da empresa nenhuma menção à conta. "Nunca falaram de conta", afirmou Sérgio Bruno aos colegas.
Uma semana depois, Moro mandou prender Léo Pinheiro por causa de um dos inquéritos que envolviam o ex-presidente da OAS e as negociações de sua delação ficaram congeladas por meses.
A PGR e a força-tarefa de Curitiba aceitaram retomá-las em março de 2017, quando o processo aberto para examinar o caso do tríplex estava se aproximando do fim e Léo Pinheiro se preparava para ser interrogado por Moro.
Depoimento decisivo
Em seu depoimento, em 24 de abril, o empreiteiro afirmou que tinha uma conta informal para administrar acertos com o PT, introduzindo pela primeira vez o tema em sua versão. Além disso, acusou Lula de orientá-lo a destruir provas de sua relação com o partido após o início da Lava Jato.
O depoimento foi decisivo para o desfecho do caso do tríplex, porque permitiu a Moro conectar o apartamento à corrupção na Petrobras, justificando assim a condenação do ex-presidente Lula pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Mensagens trocadas por Deltan com seus colegas e Moro nessa época, publicadas pelo Intercept no início do mês, revelam que a força-tarefa se preocupava com a fragilidade dos elementos que tinha para estabelecer essa conexão, essencial para que o caso ficasse em Curitiba e fosse julgado por Moro.
As mensagens examinadas pela Folha e pelo Intercept mostram que os procuradores voltaram a conversar com Léo Pinheiro sobre sua delação premiada semanas depois do depoimento, em maio.
No mês seguinte, o MP pediu a Moro que reduzisse pela metade a pena do empreiteiro no caso do tríplex, como prêmio pela colaboração no processo. Em julho, o juiz o condenou a 10 anos e 8 meses de prisão, mas o autorizou a sair quando completasse 2 anos e 6 meses atrás das grades.
Pinheiro continuava sendo alvo de desconfianças dos procuradores que negociavam sua delação. "Leo parece que está escondendo fatos também", escreveu a procuradora Jerusa Viecili aos colegas em agosto. Ela achava estranho o fato de que ninguém nunca falara em destruição de provas antes do empreiteiro.
Para Deltan, havia também o risco de um acordo com Léo Pinheiro, com redução de pena e outros benefícios em troca de sua cooperação, ser interpretado como concessão indevida. "Não pode parecer um prêmio pela condenação do Lula", disse o chefe da força-tarefa aos colegas em julho.
As negociações se arrastaram por meses até que um acordo fosse fechado, no fim de 2018. Ele foi assinado pelos procuradores e pelo colaborador, mas até hoje a procuradora-Geral, Raquel Dodge, não o encaminhou ao STF para que seja homologado. Pinheiro continua preso em Curitiba.
À Folha, a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba afirma que o material apresentado pela reportagem não permite constatar o contexto e a veracidade do conteúdo.
Vazamentos
Migalhas reuniu, em site exclusivo, todas as informações e desdobramentos dos vazamentos envolvendo a operação Lava Jato. Acesse: vazamentoslavajato.com.br
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Migalhas Quentes.
sábado, 29 de junho de 2019
ALBERTINA JOÃO SILVEIRA (VANESSA)
FALECEU NO DIA 29/06/2019, ÀS 07h12, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.
CONTANDO COM A IDADE DE 66 ANOS, ERA AUTÔNOMA.
UNIÃO ESTÁVEL COM O SR. SESUKE AKAGUI, ERA FILHA DE JOÃO JOSÉ SILVEIRA E NAGILA RIBEIRO SILVEIRA E DEIXOU AS FILHAS CÍNTIA E CRISTINA.
O SEPULTAMENTO DAR-SE-Á NO DIA 30/06/2019, ÀS 08h00, NO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.
Fonte: Funerária Camargo.
LULA PROCESSA BLOGUEIRA ALESSANDRA STRUTZEL
Blogueira que comemorou morte de neto de Lula é processada.
Os advogados do ex-presidente Lula apresentaram ação contra a blogueira Alessandra Strutzel, que fez um post em suas redes sociais comemorando a morte do neto do ex-presidente Lula, Arthur, de apenas 7 anos
28 de junho de 2019
247 - O ex-presidente Lula entrou com um processo contra a blogueira Alessandra Strutzel, que fez um post em suas redes sociais comemorando a morte do neto Arthur Lula da Silva, de 7 anos, que faleceu em março deste ano.
“Pelo menos uma notícia boa”, disse Alessandra em sua página nas redes sociais compartilhando a notícia da morte da criança. Diante do absurdo, diversos internautas criticaram a postura da jornalista, que fez outro post com fotos de Lula sorrindo dizendo: Se ele não está triste, pq eu estaria”.
“Uma lesão de cunho psicológico jamais pode ser plenamente reparada por intermédio de bens materiais, mas o requerente não deve ficar desguarnecido de proteção jurídica”, dizem os advogados na petição, apontando que Alessandra violou a dignidade da pessoa humana.
A ação pede uma indenização por danos de cinquenta salários mínimos, o equivalente a cerca de R$ 50 mil.
Com informações da CartaCapital.
E O BRASIL FICOU NO ACORDO DE PARIS.
Para furor do seu séquito...
Mas haverá muito mais, meus caros.
ESSE DALLAGNOL PODE SER ATÉ PIOR DO QUE MORO...
Vazamentos mostram que Deltan queria acelerar ações contra Jaques Wagner em outubro de 2018.
Conversas indicam que o procurador queria busca e apreensão contra o político “até por questão simbólica”.
sábado, 29 de junho de 2019
O procurador Deltan Dallagnol demonstrou, em diálogos com colegas da Lava Jato, em outubro de 2018, que era preciso acelerar ações contra o petista Jaques Wagner. Ele tinha acabado de se eleger senador pela Bahia e tomaria posse em fevereiro. Para Deltan, valeria fazer busca e apreensão sobre o político “até por questão simbólica”.
Os diálogos estão em arquivo obtido pelo site The Intercept Brasil e publicados pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. No dia em que teria ocorrido a conversa, em 24 de outubro, o juiz Sergio Moro já era cotado para virar ministro de Jair Bolsonaro.
Em uma das conversas, Deltan pergunta: “Caros, Jaques Wagner evoluiu? É agora ou nunca... Temos alguma chance?”.
Um procurador identificado como Athayde (provavelmente Athayde Ribeiro Costa) responde: “As primeiras quebras em face dele não foram deferidas”. Mas, novos fatos teriam surgido e eles iriam “pedir reconsideração”.
"Isso é urgentíssimo. Tipo agora ou nunca kkkkk", escreve Deltan. Athayde diz que “isso não impactará o foro”. Deltan responde: "Não impactará, mas só podemos fazer BAs [busca e apreensão] nele antes [da posse]".
Uma procuradora pondera que o petista já sofrera uma busca: "Nem sei se vale outra". Deltan responde: "Acho que se tivermos coisa pra denúncia, vale outra BA até, por questão simbólica". E completa: "Mas temos que ter um caso forte".
Athayde informa que seria "mais fácil" Wagner aparecer "forte" em outro caso, e Deltan finaliza: "Isso seria bom demais".
Em resposta à Folha, a assessoria da Lava Jato diz que "o material não permite constatar o contexto e a veracidade do conteúdo. Os integrantes da força-tarefa pautam suas ações pessoais e profissionais pela ética e pela legalidade. A investigação, o pedido, a decisão e a execução de buscas e apreensões demandam semanas ou meses o que torna indigna de credibilidade a suposta mensagem".
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Migalhas Quentes.
ESSA DUPLA DE DOIS...
Procuradores criticavam violações de Moro e temiam pela credibilidade da Lava Jato, mostram novos vazamentos.
“Postura incompatível com a de juiz”, disse um dos procuradores da operação.
sábado, 29 de junho de 2019
A oitava parte de conversas entre procuradores ligados à Lava Jato foi publicada nas primeiras horas deste sábado, 29, pelo site The Intercept Brasil. De acordo com o novo vazamento, os próprios integrantes do MPF reclamavam da atuação de Moro como juiz e, principalmente, criticavam o fato de ter deixado a magistratura para aceitar o cargo político, temendo pela credibilidade da Lava Jato.
Em uma das conversas entre procuradores, um deles diz: "Cara, eu não confio no Moro, não." Outra responde: "Olha, penso igual."
Além de críticas à atuação de Moro como juiz, integrantes da força-tarefa da Lava Jato lamentaram que, ao aceitar o cargo oferecido por Bolsonaro, o ex-juiz colocou em “eterna dúvida a legitimidade e o legado da Operação”. Os óbvios questionamentos poderiam, afinal, dar maior credibilidade às alegações de que a Lava Jato teria motivações políticas.
Assim, os próprios integrantes da força-tarefa passaram a expressar descontentamento com atitudes do então magistrado. Deltan Dallagnol, um apoiador do ex-juiz, também confessou preferir que ele não aderisse ao governo.
"Não confio no Moro, não"
Em 1º de novembro, quando ficou claro que Moro seria anunciado como ministro da Justiça, outros procuradores do MPF não envolvidos com a Lava Jato criticaram a postura do juiz. Conversando no grupo BD, do qual faziam parte procuradores de vários Estados, Ângelo Augusto Costa, procurador do MPF em São José dos Campos/SP, dispara: "não confio no Moro, não". A procuradora Monique Cheker diz que "pensa igual". Ela afirmou que Moro sempre decidia sem pedido do MP: “Moro viola sempre o sistema acusatório e é tolerado por seus resultados”.
Curioso notar menção à “tabelinha” de Moro, absolvendo “aqui” para que o MP recorresse “ali”, criando a percepção de imparcialidade. As absolvições foram justamente o argumento utilizado por Deltan Dallagnol, em um de seus vídeos publicados em redes sociais, para justificar a imparcialidade de Moro.
A declaração se deu uma hora antes de o ex-juiz anunciar que aceitou o convite de Bolsonaro para se tornar ministro da Justiça.
Parcialidade e partidarismo
No dia anterior ao anúncio, em 31 de outubro, quando circulavam fortes boatos de que Moro participaria do governo Bolsonaro, a procuradora Jerusa Viecili, integrante da força-tarefa em Curitiba, escreveu no grupo Filhos do Januario 3:
“Acho péssimo. Só dá ênfase às alegações de parcialidade e partidarismo.”
A procuradora Laura Tessler, também da força-tarefa, concordou com a avaliação, destacou que iria "queimar a Lava Jato" e que Bolsonaro "é muito mal visto":
“Tb acho péssimo. MJ nem pensar… além de ele não ter poder para fazer mudanças positivas, vai queimar a LJ. Já tem gente falando que isso mostraria a parcialidade dele ao julgar o PT. E o discurso vai pegar. Péssimo. E Bozo é muito mal visto… se juntar a ele vai queimar o Moro.”
Viecili completou: “E queimando o moro queima a LJ.”
Outro procurador da operação, Antônio Carlos Welter, enfatizou que a postura de Moro ao aceitar o convite significaria “uma virada de mesa, de postura, incompatível com a de juiz”:
Também na véspera do anúncio, procuradores mostraram indignação no grupo Winter is Coming, depois que foi postada uma matéria com a notícia que Moro viajaria ao RJ para um encontro com recém-eleito presidente Bolsonaro.
Janice Ascari diz: "Moro se perdeu na vaidade. Que pena." Depois, completa: “Se Moro topar ser MJ, para mim será a sinalização de estar de olho na próxima campanha presidencial".
"LJ integrou o governo"
Quando Moro foi confirmado como ministro da Justiça, o procurador Sérgio Luiz Pinel Dias, que atua na Lava Jato no Rio de Janeiro, digitou no grupo MPF GILMAR MENDES que, daquele momento em diante, seria muito difícil “afastar a imagem de que a LJ integrou o governo de Bolsonaro”, e completa dizendo que via "com muita preocupação esse passo do Moro":
Também no grupo "Filhos do Januário 3", o procurador Paulo Roberto Galvão teria dito que o grupo cumpriu a função no combate à corrupção. "E não poderíamos ter feito diferente, ainda que soubéssemos que daí poderia advir um eleito antidemocrático." Ele afirma, em seguida, que Moro e Carlos Fernando erraram ao deixar transparecer preferência política.
Na noite do segundo turno, integrantes do grupo BD se mostraram irritados com as manifestações da esposa de Moro em apoio ao então candidato Bolsonaro, e que comprometeria Moro. Alan Mansur diz: "Esposa de Moro comemorando a vitória de Bolso nas redes"; José Robalinho Cavalcanti responde: "Erro crasso. Compromete moro. E muito".
As críticas ao juiz foram se intensificando à medida que a especulação acerca de um cargo no governo Bolsonaro aumentava. Comentando uma postagem que tratava de uma suposta intenção de Bolsonaro de nomear Moro ao STF, o procurador Paulo Galvão reclamou: “Impressionante como toda vez que moro fala fora dos autos fala bobagem.” Laura Tessler respondeu: “Ele quis estancar os boatos, mas sem fechar as portas”. Então, Jerusa Viecili diz: "o 'sem fechar as portas' é que é perigoso para um juiz".
Vazamentos
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In Migalhas Quentes.
sexta-feira, 28 de junho de 2019
DE NOVO?
Dupla armada rouba supermercado de São Miguel Arcanjo.
Circuito de segurança do estabelecimento registrou a ação dos criminosos, que estavam armados e encapuzados.
Eles fugiram e nenhum suspeito foi preso.
Por G1 Itapetininga e Região/
28/06/2019.
Um supermercado foi roubado por uma dupla armada na noite de quinta-feira (27), no Bairro Vila Rica, em São Miguel Arcanjo (SP).
O circuito de segurança do estabelecimento registrou a ação dos criminosos, que estavam armados e encapuzados. Eles invadiram o comércio, ameaçaram dois funcionários e roubaram dinheiro do caixa.
Eles fugiram em seguida. A Polícia Militar foi acionada, mas nenhum suspeito foi encontrado.
Dupla assalta mercado em bairro de São Miguel Arcanjo.
DIZEM QUE AINDA FALTA UM NESTA HISTÓRIA...
Suspeito de participar de latrocínio se apresenta na delegacia após prisão de comparsas em operação.
Por G1 Itapetininga e Região.
Um jovem de 19 anos foi preso nesta quarta-feira (26) suspeito de participar de um latrocínio registrado em São Miguel Arcanjo (SP), no dia 24 de maio.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito se apresentou na delegacia e confessou a participação no crime.
Além dele, quatro pessoas foram detidas e duas adolescentes apreendidas no dia 18 de junho durante uma operação da Polícia Civil para localizar os suspeitos envolvidos no latrocínio, quando quatro suspeitos invadiram uma casa e mataram a vítima com um tiro.
Ainda de acordo com a polícia, na ocasião os homens confessaram o crime, mas três deles foram presos por latrocínio e encaminhados à cadeia de Piraju (SP).
As adolescentes foram apreendidas.
Veja mais notícias no G1 Itapetininga e Região
QUE ÓDIO É ESSE, NÊUMANNE?
José Nêumanne Pinto, jornalista e youtuber.
Para ele, o ministro Gilmar Mendes já sabia sobre o The Intercept.
CONFIAR, COMO?
Mulheres e mais pobres impulsionam desaprovação do Governo Bolsonaro.
Metade da população não confia no presidente, afirma pesquisa CNI-Ibope divulgada nesta quinta. Parcela dos que avaliam gestão como ruim ou péssima cresce cinco pontos.
Bolsonaro chega nesta quinta em Osaka para a reunião do G20. CHARLY TRIBALLEAU AFP
Imerso em uma enxurrada de crises nos seus primeiros seis meses de Governo, o presidente Jair Bolsonaro viu crescer, mais uma vez, a insatisfação popular com a sua gestão —mais da metade da população (51%) diz não confiar no presidente e 32% avaliam o Governo dele como ruim ou péssimo, segundo a pesquisa CNI-Ibope divulgada nesta quinta-feira. A má avaliação do presidente cresceu cinco pontos percentuais nos últimos três meses, quando 27% consideravam sua gestão ruim ou péssima de acordo com a mesma pesquisa, feita em abril.
Considerando a margem de erro de dois pontos percentuais, o percentual de pessoas que desaprova o Governo está próximo do dos que o aprovam, com uma leve vantagem para a desaprovação: 48% e 46%, respectivamente.
Ainda de acordo com o levantamento, a queda na popularidade de Bolsonaro é maior entre as mulheres, pessoas com até o quarto ano, com menor renda e residentes nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste.
O Sul é a região onde o presidente do PSL mantém maior popularidade: 52%.
EL PAÍS.
O BABACA AMARELOU
Jair Bolsonaro adota discurso mais ‘light’ no G-20
No lugar de referências à globalização, defendeu o sistema multilateral e a reforma da Organização Mundial do Comércio.
Bolsonaro durante a primeira sessão plenária da Cúpula de Líderes do G20. Crédito da foto: Alan Santos / PR (28/6/2019)
O tom adotado pelo presidente Jair Bolsonaro no discurso com líderes dos demais países que formam os Brics nesta sexta-feira (28), na cúpula do G-20, no Japão, foi diferente do que o que chegou a ser ensaiado nos bastidores da delegação brasileira. Um dos rascunhos da fala do presidente brasileiro, ao qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, continha crítica ao processo de globalização, defesa do nacionalismo e um pedido aos demais países para que apoiem a transição de governo na Venezuela.
No evento, contudo, Bolsonaro optou por uma linha mais moderada.
No lugar de referências à globalização, defendeu o sistema multilateral e a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC), em linha com o comunicado do grupo.
As críticas foram direcionadas para o protecionismo no comércio.
O discurso no evento dos Brics, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, foi o primeiro de Bolsonaro no Japão, onde participa do encontro do G-20. A ideia do presidente brasileiro é aproveitar a vitrine internacional da cúpula das 20 maiores economias do globo para modular a imagem que tem no exterior. Desde que assumiu a Presidência, Bolsonaro se queixa de como foi retratado em veículos internacionais.
A prévia do discurso de Bolsonaro sugeria que o presidente abordasse que um dos desafios do momento é o de “dar face humana ao processo de globalização”.
Um dos trechos que constavam no rascunho e foram retirados do discurso final afirmava: “Não queremos, porém, que a globalização destrua nossas identidades nacionais, mas que seja um fator a reforçá-las. Nossos povos têm em comum esse anseio e precisamos trabalhar para atendê-los”.
A defesa do nacionalismo, tradicionalmente bandeira do chanceler, Ernesto Araújo, e do assessor de assuntos internacionais do Planalto, Filipe Martins, foi substituída pelo apoio enfático ao sistema multilateral de comércio. “Em meu governo, o Brasil reafirmou seu apoio ao sistema multilateral de comércio, por ter certeza de que o dinamismo da economia mundial depende dele. Estamos plenamente dispostos a seguir colaborando para a reforma da OMC e para a construção de uma agenda negociadora equilibrada”, afirmou Bolsonaro no evento Correntes protecionistas e práticas econômicas desleais foram citadas pelo presidente como fonte de tensões comerciais e risco para a estabilidade das regras internacionais de comércio.
Em tempos de guerra comercial entre China e Estados Unidos e imposição de tarifas mútuas a produtos pelos dois lados, a crítica ao protecionismo respinga na política comercial de Donald Trump, aliado do brasileiro. Trump, por sinal, é conhecido por desprezar o sistema multilateral e fazer duras críticas à OMC.
O presidente brasileiro defendeu ainda a busca de soluções para o impasse envolvendo o Órgão de Apelação e o sistema de solução de controvérsias da OMC, também na mesma linha da declaração conjunta do grupo. O governo Trump bloqueou a nomeação de juízes para a Organização, o que faz o órgão trabalhar com o número mínimo de juízes exigidos para funcionar – três das sete vagas.
Em dezembro, o bloqueio poderá paralisar o tribunal por completo O Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou na semana passada que, para evitar que isso aconteça, os membros da Organização têm buscado um “plano B”, mas que devido à necessidade de um consenso, tem ocorrido uma “bateção de cabeças”.
A menção à crise na Venezuela foi praticamente suprimida do discurso final. A ideia de uma das versões elaboradas pela equipe do presidente era pedir que países do bloco que “mantêm importantes relações com a Venezuela” pudessem “contribuir decisivamente para o fim dessa grave crise” e pedia explicitamente apoio para a transição de poder no país vizinho.
A mensagem sobre a Venezuela seria um claro recado a chineses e, especialmente, russos. Os dois países deram sustentação ao regime chavista e fortaleceram o discurso de Nicolás Maduro de que ele não está sozinho perante o apoio da comunidade internacional. Anos de parceria com Rússia e China também possibilitaram que o regime chavista montasse um arsenal militar, com blindados usados na repressão de manifestantes.
No discurso final, no entanto, Bolsonaro retirou a fala prevista sobre a Venezuela. O presidente brasileiro se limitou a falar sobre o tema brevemente após discurso do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e sem pedir a transição de regime defendida pela diplomacia brasileira. “Temos alguns problemas, sim, e espero contar com a participação de todos para solucionarmos pacificamente a questão da nossa Venezuela”, disse Bolsonaro.
Em janeiro, China e Rússia mostraram oposição ao reconhecimento de Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, iniciativa encabeçada pelos Estados Unidos e seguida por cerca de 50 países, incluindo o Brasil. A pressão sobre Rússia e China para que deixem de apoiar Maduro é uma das frentes adotadas pelo governo americano contra o regime chavista.
Bolsonaro foi o primeiro a discursar na reunião dos líderes dos Brics.
Em novembro, o Brasil vai sediar uma cúpula do grupo pela terceira vez, em Brasília.
(Beatriz Bulla e Célia Froufe – Estadão Conteúdo)
In Cruzeiro do Sul.
OS LARANJAIS...
PF prende assessores de ministro do Turismo em caso dos laranjas do PSL
Reinaldo Azevedo/27/06/2019.
A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira (27) em Brasília e em Minas Gerais um assessor especial e dois ex-assessores do ministro Marcelo Álvaro Antônio (Turismo) em razão de investigação sobre candidaturas de laranjas do PSL na eleição de 2018.
A ação da PF é decorrência da apuração sobre caso revelado pela Folha, em fevereiro.
Os mandados de prisão temporária e de busca e apreensão foram autorizados pela Justiça de Minas Gerais.
Foram apreendidos computadores e telefones celulares.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem dito que a situação do ministro do Turism...
- Veja mais em https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/2019/06/27/pf-prende-assessores-de-ministro-do-turismo-em-caso-dos-laranjas-do-psl/?cmpid=copiaecola
O VIRA-LATA
"Bolsonaro só consegue dar um sorriso aberto quando se encontra com Trump.
Mas reparem: há algo de servil em tantos dentes à mostra."
- Reinaldo Azevedo -
GRAÇAS A DEUS TEMOS VICE...
O p
residente em exercício, @GeneralMourao, participou da Sessão Solene de Posse dos Novos Dirigentes do TRF-4 na tarde de hoje (27) em Porto Alegre.
QUEM FOI QUE DISSE? E O TAL DE ACEPIPE?
Ele irá para a cadeia e ninguém de nosso lado defenderá o criminoso.
Vocês continuam com a exclusividade de serem amigos de traficantes como as FARC."
acepipe
substantivo masculino
- 1.prato delicado servido para abrir o apetite; aperitivo, petisco.
- 2.POR EXTENSÃOqualquer comida bem feita e apetitosa; pitéu.
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