quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

NÃO CHOVEU NEM UMA GOTINHA POR AQUI. E AÍ?

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QUEM SABE AMANHÃ...

A PÁTRIA



A pátria não é uma bandeira.
Nem uma arma.
A pátria é uma criança que nos olha.

(Gloria Fuertes)

LEOPOLDO CEZAR, MEU PRIMO MAIS VELHO

FALECEU NO DIA DE HOJE, 31/01/2019, ÀS 13h48, EM CAPÃO BONITO.
CONTANDO COM A IDADE DE 94 ANOS, ESTAVA 
APOSENTADO.
CASADO COM A SENHORA ANTONIA BENEDITA TERRA CEZAR, 
DEIXOU OS FILHOS: LUIZ EUGÊNIO, ÂNGELA MERICE, JOSÉ ANTONIO, LEOPOLDO JÚNIOR E LUCIANO.
O VELÓRIO ACONTECE NA SALA 4 DA EMPRESA FUNERÁRIA CAMARGO, EM CAPÃO BONITO, DE ONDE SAIRÁ O FÉRETRO PARA 
SEPULTAMENTO NO DIA 01/02/2019, ÀS 10h00, JUNTO AO 
CEMITÉRIO DA SAUDADE, EM CAPÃO BONITO.
QUE DEUS O TENHA EM BOM LUGAR. 

COM CERTEZA


Vereador de primeira viagem aprende RAPIDINHO quando o mentor lhe transmite as manhas do cargo.


E UM DIA A GENTE AINDA ACABA COMPRANDO PEIXE DE VAGABUNDO COMO ESTE

Homem é preso com mais de 70 kg de peixes pescados em represa.




















Indiciado por crime ambiental, homem teve de pagar fiança de R$ 1.996,00 para se livrar da prisão. Mais de 30 redes e mais de 70 quilos de peixes foram apreendidos. Crédito da foto: Divulgação / Polícia Militar Ambiental.
Um homem foi detido no final da tarde desta terça-feira (29), em Alumínio, depois de ser flagrado por policiais militares ambientais com barco, redes e 75 quilos de peixes de diversas espécies pescados na região da represa de Itupararanga.
Ele foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia de Alumínio, onde a autoridade policial registrou o flagrante e arbitrou fiança no valor de R$ 1.996,00. 
Após prestar depoimento e pagar a fiança, foi liberado devendo responder ao processo por crime ambiental em liberdade. 
Além da fiança, ele foi multado no valor de R$ 5.836,00.

O barco também foi apreendido. Crédito da foto: Divulgação / Polícia Militar Ambiental.
De acordo com a Polícia Ambiental, o terceiro-sargento Camargo, os cabos Fabiano e Cláudio e o soldado Marcondes faziam patrulhamento preventivo na região da represa quando observaram, na estrada vicinal Antônio E. Pinto, no bairro Areia Branca, em Alumínio,o homem encostando com o barco às margens da represa. 
Após atracar, a equipe aguardou a uma certa distância, até que fosse retirado o tanque de combustível. Depois disso, os policiais fizeram a abordagem.
Ao ver a aproximação dos policiais, o acusado tentou fugir a nado, mas foi detido. 
Com ele, foram encontrados 32 redes de náilon de 60 metros e 75 quilos de peixes, de diversas espécies, como traíra, lambari, cascudo, tilápia, tuvira e saguiru. Foram apreendidos o barco de alumínio, motor 15 Hp, e as redes. 

(Da Redação do jornal Cruzeiro do Sul)

PENSE COMIGO:

UMA GRANDE E ENSIMESMADA FAMÍLIA

Por: Reinaldo Azevedo/
Publicada: 30/01/2019 - 21:58




Na antevéspera da chegada de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) ao Senado — com o pai na Presidência da República, um irmão na Câmara Federal (Eduardo) e outro na Câmara dos Vereadores do Rio (Carlos) —, a Folha publica uma reportagem sobre as relações do clã com as milícias, sintetizando o que se sabe até aqui e informando os descaminhos da investigação. Para ler a reportagem, clique aqui. Abaixo, seguem quadros publicados pelo jornal com a teia de relações, quem é quem e como as pessoas se relacionam. Esse powerpoint, vejam que coisa, o Ministério Público Federal ainda não fez. Até porque o caso está no Ministério Público Estadual — do Rio. Até agora se avançou pouco porque, vejam vocês, ninguém, compareceu para depor.


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PEDRO AIHARA COMPLETA 26 ANOS EM FEVEREIRO. MELHOR QUE MUITOS BRASILEIROS IMBUÍDOS DE AUTORIDADE NESTE PAÍS. OBRIGADA, TENENTE!

Um rosto sereno na tragédia de Brumadinho

















Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros de MG, tem sido a voz da equipe de resgate que lida com a ansiedade do país na busca de sobreviventes do rompimento na barragem da mina do Feijão.

Desde o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), o tenente Pedro Aihara se tornou o rosto conhecido do trabalho árduo de centenas de bombeiros que têm corrido contra o tempo para localizar as vítimas e desaparecidos da tragédia
Porta-voz da corporação desde o primeiro dia da tragédia, tem sido entrevistado repetidamente pelas dezenas de jornalistas que acompanham os desdobramento do desastre na mina administrada pela Vale. 
Sua desenvoltura e serenidade para lidar com as perguntas têm surpreendido o Brasil inteiro, até por conta de sua pouca idade. 
Ele tem 25 anos e já participou do resgate na mina do Fundão, em Mariana (MG). 
Preparado, ele segue se demonstrando humano. 
O tenente se emocionou na manhã desta segunda-feira ao falar sobre a incansável busca pelos desaparecidos. "A maior dificuldade é ter de lidar com a angústia. Podem ter certeza de que estamos trabalhando como se essas pessoas fossem nossas mães e nossos pais”, disse com os olhos marejados no início da manhã.
Aihara, que tem dormido de três a quatro horas por dia desde a tragédia, ressalta em todos os seus anúncios que o trabalho tem sido feito da maneira mais ágil possível, mas que ele demanda muitas particularidades, já que se trata de uma “operação de guerra”. 
“A gente entende que os familiares das vítimas estejam numa situação em que buscam muita informação, mas temos que entender que essa atuação é muito delicada, estamos falando de milhões de rejeitos de minério de ferro, trabalhamos com uma barragem. E, dentro da área quente, trabalhamos com material orgânico envolvendo animais, plantas e pessoas. É preciso fazer um trabalho muito criterioso”, diz. “Um trabalho rápido, por mais que a gente se esforce, não é possível de ser feito na agilidade que as famílias querem”, lamenta. A buscas, explica ele, se estendem por uma área de 10km de distância e milhões de metros cúbicos de rejeitos.
Aihara não tem se esquivado das perguntas da imprensa nem do questionamento mais doloroso feito repetidamente nas coletivas sobre a possibilidade de encontrar sobreviventes. Segundo o tenente, pela característica da lama, será muito difícil que alguém que foi arrastado pelos rejeitos da barragem da Vale tenha sobrevivido. 
O relógio tampouco ajuda. Com o passar dos dias, as chances de encontrar sobreviventes é ainda menor, mas não está descartada. Os bombeiros trabalham também em áreas limítrofes para tentar encontrar alguém que possa ter conseguido fugir. “A tragédia envolve lama, que é um tipo de material que ocupa muito espaço, é diferente de quando a gente tem algum tipo de desabamento, em que há bolsões de ar e é provável encontrar sobreviventes... Mas ainda trabalhamos com todas as possibilidades”, ponderou na manhã desta segunda.
A possibilidade de as buscas se estenderem por meses dependerá de como será o trabalho de recuperação de corpos, na avaliação do tenente. “É um trabalho extremamente pontual. É preciso ter cuidado para o material de animas não ser confundido com a de humanos. Pela quantidade de rejeitos, irá durar semanas”.
Atualmente, 280 bombeiros trabalham na operação da tragédia de Brumadinho. Cerca de 14 aeronaves, fornecidas pela própria corporação, Polícia Militar, Polícia Civil, Força Aérea Brasileira e o Governo do Rio de Janeiro, estão em uso para auxiliar as equipes. Alguns bombeiros vieram de outros estados, como São Paulo, Rio, Espírito Santo, Alagoas e Goiás. O número de integrantes de Minas Gerais chega a 130.
Assim como o tenente Aihara, muitos deles trabalharam há três anos na tragédia de Mariana, quando a barragem de Fundão se rompeu, matando 19 pessoas e deixando um mar de lama pelo Rio Doce. O episódio deu a eles mais experiência nesse tipo de resgate, mas lidar psicologicamente com tamanha perda de pessoas é ainda um grande desafio. Segundo Aihara, as equipes que estão trabalhando nos resgates estão passando por atendimento psicológico.
Trabalhando incansavelmente em um resgate perigoso que envolve lama e uma área de risco, os esforços dos bombeiros são reconhecidos por muitos moradores e familiares de desaparecidos que assistem dos bairros e estradas o sobe e desce constante de helicópteros. 
A missão dos bombeiros mineiros, no entanto, não tem sido valorizada adequadamente pelo Estado de Minas Gerais, que vive uma crise fiscal. 
Atualmente os salários dos bombeiros estão sendo parcelados e a quitação integral do 13º salário de 2018 está atrasada, e sem perspectiva de ser recebido em curto prazo.

Fonte: EL PAÍS

CONTINUE SENDO MADRUGADOR.

Genoma dos madrugadores os protege da depressão.
Pessoas predispostas a acordar cedo compartilham genes que melhoram sua saúde mental.

estudo identifica 351 genes que influenciam na facilidade para acordar cedo. KINGA CICHEWICZUNSPLASH.
Os cientistas chamam de cotovia o tipo de pessoa que sai da cama com facilidade e é mais produtivo pelas manhãs. Seu cronotipo — este é o nome técnico para cada padrão de sono e de atividade — é oposto ao dos corujas, que trabalham melhor à noite e se deitam e levantam tarde, de acordo com as convenções sociais. Um novo estudo, publicado nesta terça-feira na Nature Communications, revela que aqueles que são geneticamente programados para acordar cedo têm menos risco de ter doenças mentais, como depressão ou esquizofrenia. 
Além disso, eles dizem se sentir melhor que os outros.
Sabia-se que a genética de cada indivíduo condiciona sua facilidade para seguir um ou outro horário. Mas as pesquisas anteriores identificaram apenas um punhado de genes relevantes para o cronotipo, e os estudos que buscaram uma ligação com a saúde só encontraram correlações, e não causalidade. 
O novo trabalho, que analisou o genoma de 697.828 pessoas, conclui que há pelo menos 351 genes que predispõem uma pessoa a ser coruja ou cotovia, centenas mais do que os 24 que se conheciam. Ao determinar quais variantes genéticas compartilham as cotovias, os pesquisadores foram capazes de estabelecer uma relação de causa e efeito entre ser madrugador e gozar de melhor saúde mental.
A equipe de pesquisa internacional liderada por biólogos da Universidade de Exeter (Reino Unido) analisou os genomas de cidadãos britânicos reunidos no banco de dados de pesquisa UK Biobank e também dados da empresa privada norte-americana 23andMe, que vende testes pessoais de genética. Cada participante havia indicado seu padrão de sono previamente em uma pesquisa. No entanto, os cientistas estavam à procura de uma medida mais objetiva do cronotipo, de modo que incluíram na análise dados de 85.760 pessoas cujas horas de sono foram registradas com uma pulseira de atividade.
O estudo confirma que aqueles que eram geneticamente predispostos a serem cotovias dormiam em média 25 minutos mais cedo do que as corujas. Obtiveram essa medida ao comparar os 5% de pessoas que tinham mais genes madrugadores em seu DNA com os 5% que tinham menos. A diferença de horário entre um extremo do espectro e o outro parece modesta, mas é estatisticamente significativa. Não houve diferenças, no entanto, na duração ou na qualidade do sono.
Embora os matinais digam ter melhor bem-estar em geral e de ter sido detectado que eles têm menos casos de depressão e esquizofrenia, os pesquisadores não encontraram evidências de que ser madrugador proteja contra outras doenças, como a diabetes ou obesidade. “Isso foi um pouco surpreendente”, diz o biólogo Samuel Jones, da Universidade de Exeter, um dos autores do estudo. “Muitas pesquisas constataram que as corujas têm regulação metabólica pior e talvez um risco de diabetes e obesidade. Mas esses estudos tendem a ser de correlação; ao usar a genética, nós pudemos inferir a causa e o efeito”.

Jet lag social
Uma possibilidade para explicar os resultados anteriores é que exista um terceiro fator comum para quem vai dormir tarde e para quem sofre dessas doenças, explica Jones. Mas também é possível que ser coruja não seja inerentemente ruim para a saúde, mas que o prejudicial seja se levantar cedo por compromissos sociais e de trabalho quando a genética o predispõe ao contrário. Isto produz desequilíbrios nos relógios biológicos internos, ou jet lag social, e tem consequências negativas demonstradas para a saúde.
De fato, muitos dos genes identificados neste estudo são responsáveis pela regulação dos relógios circadianos do corpo, processos bioquímicos que governam a periodicidade das atividades celulares. Jones observa que “o ritmo circadiano pode ser treinado até certo ponto”, especialmente tentando manter uma rotina para se deitar e acordar sempre na mesma hora. “Se você é uma pessoa da noite, pode conseguir avançar uma grande parte do caminho para ser uma pessoa da manhã”, explica o pesquisador. Mas acrescenta: “Os genes vão te deter no trecho final, porque as corujas têm um relógio interno que funciona um pouco mais devagar. Isso é genético e não pode ser alterado”.
O prejudicial é se levantar cedo por compromissos sociais e de trabalho quando a genética o predispõe ao contrário.
Maria José Martínez, coordenadora do Grupo de Cronobiologia da Sociedade Espanhola de Sono (SES), que não participou do estudo, diz que “se nós vivêssemos em uma sociedade na qual cada um pudesse organizar seus horários (trabalho, sono, etc.) livremente, seria indiferente para a saúde ser matinal ou vespertino”. Mas Martínez, que também é gerente da empresa de assessoria circadiana Kronohealth, matiza que, para as corujas isso somente acontece “desde que se use luz artificial intensa durante as horas de vigília e se evite a luz durante as horas de sono”.
A incidência de luz é um fator importante porque interrompe a produção de melatonina, um hormônio que favorece o sono. Um conselho para adiantar a rotina quando o corpo não pede é se expor à luz, natural ou do abajur, no início da manhã, inclusive antes de despertar. Curiosamente, Jones e seus colegas descobriram que alguns dos 351 genes associados com o cronotipo são expressos nas células da retina, no olho, o que sugere que “as cotovias provavelmente percebem a luz de forma ligeiramente diferente das corujas”, de acordo com o autor do estudo.
Outros genes que foram identificados são expressos no hipotálamo, uma região do cérebro com funções de regulação do sono e da vigília, alguns participam do metabolismo da insulina e existem aqueles que influenciam o processamento de substâncias estimulantes, como a cafeína e a nicotina. Tudo isso aponta para diferenças fisiológicas intrínsecas entre as corujas e as cotovias, mas são necessários estudos detalhados para revelar como e por que afeta cada uma destas variantes genéticas do cronotipo e, por extensão, a saúde mental.

EL PAÍS

FURTO DE MERENDA ESCOLAR EM PILAR DO SUL

Ladrões vandalizam escola e furtam merenda escolar.
Por Sérgio Santos | sergiosantos@pilarnews.com.br


A escola municipal de ensino infantil Jane Rechineli Piloto, localizada à avenida Adolfo de Góes, Jardim Pinheiro, foi invadida por ladrões.
O caso foi descoberto pelo funcionário quando chegou para trabalhar na manhã desta terça-feira (29).
Portas e janelas de vários departamentos estavam arrombadas, cortinas e utensílios queimados e havia muitos objetos jogados no chão.
Foram levados 30 pacotes de bolacha, 12 unidades de extrato de tomate, dois pacotes de leite em pó e cinco facas de cozinha.
De acordo com a Secretaria de Educação, todos os itens estão com o selo de “merenda escolar”.
A ocorrência foi registrada na Delegacia de Polícia que vai investigar o caso.


JOÃO ALVES


Imagem relacionadaCOM A IDADE DE 72 ANOS, FALECEU NO DIA 30/01/2019, ÀS 14h00, EM SOROCABA.
APOSENTADO, 
CASADO COM MARISA DE FRANCA, ERA 
FILHO DE NAIR ALVES E 
DEIXOU OS FILHOS: MARIA ISABEL, MARIA DO CARMO, LÍLIAN E JOÃO ADRIANO.
SEPULTAMENTO DAR-SE-Á LOGO MAIS, ÀS 13h00, JUNTO AO 
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.





MUITO BOM DIA DE QUINTA-FEIRA, AMIGAS E AMIGOS!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

BOA NOITE!




Missão cumprida por hoje.
Obrigada, Senhor!



O TEMPO VAI COBRAR. A QUEM MERECER.

Por: Reinaldo Azevedo/
30/01/2019.


Justiça que enxerga e discrimina presos não tem venda. Está de olhos descobertos, abertos, e é Justiça cega.
Polícia que se concede a licença para fazer considerações políticas não serve ao Estado, mas está pronta para servir ao Estado policial.
Infelizmente, poucos, fora do petismo, vão reclamar da discricionariedade de que foi vítima o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao ter sido impedido de ir ao velório de Genival Inácio da Silva, conhecido por Vavá. De saída, diga-se, é um direito que assiste o preso: é o que define o Artigo 120 da Lei de Execução Penal:

Art. 120
Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos:

I – falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão;
II – necessidade de tratamento médico (parágrafo único do artigo 14).
Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso.
Não vale para Lula. As autoridades policiais costumam buscar o respaldo de juízes. No caso, quem anunciou o primeiro veto foi o Superintendente da Polícia Federal do Paraná, Luciano Flores de Lima, que, atenção!, não é um fiel da seita bolsonarista! 
Ele é um fiel da seita morista, de São Moro. A sua decisão mistura cinismo com política. Nem uma coisa nem outra são facultadas à autoridade policial quando arbitra sobre direito alheio.
Ao afirmar que os helicópteros que não estão em manutenção foram deslocados para Brumadinho, busca, claramente opor o interesse coletivo maior, que tem todas as tinturas e contornos de uma das maiores tragédias do país, àquele que seria o interesse individual de Lula. 
A avaliação vale por um “temos coisa mais importante a fazer e temos do que cuidar; Lula que se dane”.
Mas vai adiante. 
Vê os seguintes riscos:

1: fuga de Lula;

2: atentado contra a vida de Lula;

3: atentados contra agentes públicos;

4: comprometimento da ordem pública;

5: protestos pró-Lula;

6: protestos contra Lula.

Protestos contra políticos ou favor deles fazem parte da ordem democrática. Infelizmente, a Secretaria de Segurança de São Paulo também anunciou que não teria condições de manter a ordem se Lula fosse ao velório. 
É preocupante. 
Ao menos essa foi a opinião expressa pelo General João Camilo dos Santos, secretário de Segurança Pública, segundo a Superintendência da PF no Estado repassou à juíza Carolina Lebbos, que responde pela execução da pena. Duvido que o comando da PM de São Paulo, se pudesse falar livremente, endossaria a versão. 
Se a maior força policial do país não está equipada para tanto, convém que os paulistas comecem a se preocupar. Com a máxima vênia e por respeito à PM, acho que se trata de uma avaliação política, não técnica.
“Comprometimento da ordem pública” é uma expressão-gaveta, Cabe qualquer coisa aí. Afirmar que Lula poderia fugir ou ser resgatado, com a devida vênia, é um chute que não encontra amparo nos fatos. Ele teve chance de fugir. Muitos países o obrigariam se ele quisesse. Não o fez. A subjetividade de avaliação à objetividade dos fatos e ao histórico do preso. Lula recusou — e acho que é um erro no que concerne a sua sorte, mas é uma escolha política — até mesmo especulações para que fosse posto em prisão domiciliar Não conseguirá. O conjunto de eventos de agora é mais uma evidência. Igualmente não se sustenta em ocorrências factuais a possível agressão a agentes do Estado por petistas. Quanto ao atentado, dizer o quê? Então não há homem público que possa botar o nariz fora da porta.
O conjunto da obra, abrigado pela juíza Lebbos e depois pelo desembargador responsável pelo plantão do TRF-4, Leandro Paulsen, chega a ser vergonhoso. Até porque quem tem todos esses motivos, vamos convir, não tem nenhum. Ou só tem um, que não está explicitado. Se a questão da possibilidade de atentado, por exemplo, estivesse sustentada em elementos fáticos, bastaria ela. 
O resto da argumentação seria dispensável. E evitaria que Polícia Federal, Polícia Militar de São Paulo e Justiça Federal, como instituições, fossem submetidas ao ridículo por intérpretes que, avalio eu, estão fazendo política em vez de aplicar Justiça.
Também não gostei da decisão do ministro Dias Toffoli do STF, até pelo que tem de “uma no cravo, outra na ferradura”. Autorizou o encontro de Lula com a família num quartel, para onde o corpo poderia ser levado se houvesse tempo hábil. Pode não ter sido a intenção, mas isso submeteria o ex-presidente a uma humilhação, afinal, ao fazê-lo, o ministro acata a argumentação cediça das instâncias e autoridades anteriores.
Lembrei ontem no rádio, lembro aqui e a própria defesa de Lula incluiu o evento em sua argumentação: em 1980, detido com base na Lei de Segurança Nacional, Lula foi autorizado a deixar a cadeia para ir ao velório de sua mãe. 
Na democracia, como a estamos vivendo, dá-se o que se vê. 
A maioria dos que impediram Lula de ir ao velório de seu irmão tinha calças curtas naqueles tempos. A juíza Carolina Lebbos nem tinha nascido. Não bastasse a questão legal, existem, sim, as questões moral e histórica. O então sindicalista fez mais pelo direito de a doutora Lebbos decidir sem canga do que a metafísica à qual ela serve hoje. O mesmo se diga do chefe da seita Morista, Sérgio Moro, então com oito anos. Não sei se ele brincava de prender índios no Forte Apache…
Lula fez bem em recusar a, vá lá, oferta feita por Toffoli. 
O exercício de um direito não pode ser vivido como uma humilhação.
“Você mudou mesmo, né, Reinaldo? Depois de tudo o que escreveu sobre PT…” 
Essa seria a consideração de um asno. 
Não combati visões e práticas autoritárias para delegar aos adversários do petismo a graça da discricionariedade acima da lei. 
Quando até o general Hamilton Mourão, vice-presidente, opina que deveria ser sido concedida a Lula a oportunidade de ir ao velório do irmão, acho que há ai uma evidência de que não é preciso ter se convertido ao petismo para entender o óbvio.


BARRAGENS NA REGIÃO DE ITAPETININGA SERÃO FISCALIZADAS

Cinco barragens da região de Itapetininga serão fiscalizadas.
Em um relatório divulgado pelo Ministério de Minas e Energia, a barragem de Piraju (SP) apresentou risco médio em relação aos riscos de ruptura. Outras quatro barragens também serão fiscalizadas.


Cinco barragens de hidrelétricas da região de Itapetininga (SP) serão fiscalizadas nos próximos 30 dias, sendo as barragens de Paranapanema e Piraju, as duas localizadas em Piraju, a barragem Porto Raso e Narra, em Tapiraí, e a barragem de Jurumirim, em Cerqueira César (SP).
O governo federal escolheu as barragens de acordo com o risco de ruptura ou que representam alto potencial de danos, caso haja algum problema. 
Na região, segundo a análise, as barragens têm alto potencial de danos, pois são grandes reservas de água para hidrelétricas.
De acordo com o relatório divulgado pelo Ministério de Minas e Energia, em relação aos riscos de ruptura, somente uma barragem aqui da região, a de Paranapanema, em Piraju, foi classificada como risco médio.
Na semana passada, dois dias antes do rompimento da barragem em Minas Gerais, a prefeitura de Piraju enviou uma notificação para a empresa responsável pela barragem pedindo informações da situação do local.
A Defesa Civil da cidade afirma que também está elaborando um plano de ação caso aconteça algum problema na barragem.
As outras quatro barragens tem risco baixo, de acordo com o levantamento do governo federal. Porém, todas serão fiscalizadas novamente em 30 dias pela Agência Nacional de Energia Elétrica.
Nós entramos em contato com as empresas responsáveis por essas barragens, mas apenas a empresa Enel Green Power enviou nota afirmando que a barragem da usina hidrelétrica de Paranapanema é fiscalizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e segue todos os requisitos estabelecidos em lei, como por exemplo, inspeções periódicas pra garantir a estabilidade da barragem.
A empresa afirma que fez uma inspeção interna no local em dezembro e Agência Reguladora de Saneamento e Energia do estado de São Paulo também teria fiscalizado a usina no último dia 7 de janeiro. As duas inspeções concluíram que o lugar está seguro.
Um total de 3.386 barragens serão vistoriadas por seus respectivos órgãos fiscalizadores.
A decisão foi tomada depois do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na última sexta-feira.

Veja mais notícias da região no G1 Itapetininga

VALE SENDO PROCESSADA NOS EUA

Acionistas dos EUA processam Vale após rompimento de barragem. 
Em reação à tragédia, ações da empresa caíram 24% na bolsa; estimativa é de perda de R$ 71 bi em valor de mercado.

Com queda nas ações da Vale de cerca de 24% após o rompimento da barragem em Brumadinho/MG, investidores norte-americanos decidiram ingressar com ação coletiva contra a empresa. 
A ação, protocolada pelo escritório de advocacia Rosen Law Firm, no distrito leste da corte de Nova Iorque, cita como acusados, além da própria mineradora, dois de seus principais executivos: o presidente, Fábio Schvartsman e o diretor financeiro, Luciano Siani Pires.
No último dia 28, a banca divulgou comunicado no qual informa que ajuizou ação coletiva em nome de acionistas da empresa a fim de recuperar danos segundo as leis federais do país acerca de valores imobiliários. O comunicado oferece aos investidores que tenham comprado títulos da Vale entre 13 de abril de 2018 e 28 de janeiro de 2019, em um botão intitulado "Join This Class Action", participação na “class action” movida pelo escritório. Até 29 de março deverá ser escolhido o investidor que liderará a ação.

Comunicados falsos
A Vale teria ingressado em 13 de abril de 2018 junto à Securities and Exchange Commission com um formulário, conhecido pela sigla F-20, no qual apresentava resultados financeiros para o ano fiscal encerrado em dezembro de 2017, assinados por Fábio Schvartsman e Luciano Siani Pires. O texto destacava que a companhia estava comprometida em manter locais de trabalho seguros e atuava para minimizar prejuízos ambientais para reparar o rompimento de uma barragem em Mariana/MG em 2015.
Na ação coletiva movida pela Rosen Law Firm, foi destacado que os comunicados da Vale "eram materialmente falsos e/ou enganavam porque não representavam ou fracassaram em abrir fatos adversos pertinentes com os negócios, operações" da empresa, "que eram conhecidos pelos acusados ou eram descartados de forma imprudente por eles". Neste contexto, a companhia "fracassou ao não avaliar de forma adequada riscos e o potencial dano de rompimento da barragem na mina de minério de ferro Feijão".
A ação coletiva ainda ressalta que os programas para mitigar incidentes de segurança e saúde eram inapropriados.
Diante da notícia, acionistas brasileiros já demonstraram intenção de buscar o mesmo caminho.
Para o advogado Marcelo Guedes Nunes, especialista em Direito Empresarial, por sua vez, os danos sofridos pela Vale com o rompimento da barragem não servem como fundamento para a reparação indireta dos acionistas.
"O patrimônio dos acionistas é distinto do da companhia e, portanto, as perdas sofridas por um não implicam em perdas para o outro. A variação no preço das ações por conta de notícias boas ou ruins envolvendo a companhia é natural e esperada. E essa variação não implica necessariamente em responsabilização da companhia perante os seus acionistas."
O causídico destacou que o caso é diferente do da Petrobras, por exemplo, que foi processada por acionistas sob o argumento de “fraude ao mercado”, porque havia incongruências nas informações de balanço.

Administração
Diante das notícias de um possível plano do Governo para remover a Administração, o advogado também observou não ver fundamento para um movimento do Estado, visto que os administradores – no caso, conselheiros – são eleitos pelos acionistas em assembleia. Consequentemente, caberia a eles a decisão de destituir ou não os administradores caso entendam que houve violação de deveres fiduciários, ou que não tenham desempenhado adequadamente seu mandato.
Uma outra possibilidade seria a Vale mover ação contra seus administradores por negligência, a fim de reparar o prejuízo. A empresa, aí, seria autora, e não ré.

In Migalhas.

QUEM NÃO QUER 100 MIL REAIS?

PARA QUE SERVE ESTE MINISTRO DA CASA CIVIL?

Ministro da Casa Civil escancara seu conhecido despreparo ao falar sobre a tragédia de Brumadinho.
Por Redação Ucho.Info/
30 de janeiro de 2019.



Nada pode ser mais utópico e desanimador em termos de governança do que a Casa Civil, uma das mais importantes pastas do governo federal, estar nas mãos de alguém despreparado e fanfarrão. 
Onyx Lorenzoni, que ainda não conseguiu dar motivos para ter sido nomeado ao cargo, continua sendo o político raso e fanfarrão de sempre.
Em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo”, Lorezoni disse que a responsabilização pela tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais, “tem que chegar no CPF de alguém, alguém deu ordens para fazer isso ou aquilo”.
O ministro da Casa Civil, na opinião do UCHO.INFO, deveria ser mais comedido em suas declarações, não apenas em razão do cargo que ocupa, mas pelo momento que passa o País, respeitando a dor das famílias que perderam seus entes na tragédia que certamente poderia ter sido evitada.
A indigência intelectual do chefe da Casa Civil é tamanha, que cedeu espaço à “síndrome do retrovisor”, obsessão que acomete os bolsonaristas no momento de justificar os tropeços e problemas de um governo pouco convincente e do atual presidente da República. 
Ou seja, os aduladores de Jair Bolsonaro insistem em usar Lula, Dilma e o petismo para explicar e justificar os erros dos atuais ocupantes do Palácio do Planalto.
E com Onyx Lorenzoni a situação não foi diferente, já que o ministro valeu-se da mudança realizada pelo PT na diretoria da Vale para dar a entender que isso pode ter contribuído para as tragédias de Mariana e de Brumadinho. 
“E aquele esforço, já esqueceste? E aquele esforço do governo Lula e Dilma para mudar o comando da Vale e botar os parceiros do PT? Eu não esqueci”, disse o ministro à Folha.
“Bom, o que a gente viu na era petista? A destruição de todas as empresas onde direta ou indiretamente o PT ou seus aliados colocavam as mãos. É isso que aconteceu e a Vale não fugiu disso”, respondeu Lorenzoni ao ser perguntado se a interferência petista refletiu no desastre de Brumadinho.
Onyx Lorenzoni deveria deixar o falso moralismo de lado e explicar o fato de Leonardo Quintão (MDB-MG) ter sido convidado para ocupar cargo na Casa Civil e já estar despachando no Palácio do Planalto, mesmo sem ter assumido o posto oficialmente. 
Quintão é deputado federal e seu mandato termina na quinta-feira (31), ou seja, em tese assumirá a Secretaria de Assuntos Parlamentares da Casa Civil em 1º de fevereiro.
Como antecipado pelo UCHO.INFO, Leonardo Quintão, conhecido no Congresso como “menino da Vale”, é lobista do setor de mineração. 
Por isso Onyx não poderia estar regurgitando essas pílulas de moralismo, já que um dos seus principais assessores tem vínculos nada republicanos com a mineradora responsável pela tragédia em Brumadinho. 
Não por acaso, esse vínculo questionável com o setor de mineração explica a tentativa, sem sucesso, de Quintão de abocanhar o Ministério de Minas e Energia no governo Bolsonaro.
Ademais, Leonardo Quintão foi o relator do novo Código de Mineração, cujo texto foi redigido por importante e conhecido escritório de advocacia de São Paulo, que a peso de ouro cuida dos interesses da Vale. 
Em outras palavras, Lorenzoni é o melhor exemplo de que o governo Bolsonaro é o que todos conhecem como “mais do mesmo”.

HOMEM MATOU E ARRANCOU O CORAÇÃO DE TRAVESTI


MPSP denuncia homem que matou e arrancou o coração de travesti em Campinas. 
Foi constatado ódio a pessoas com orientação sexual diferente.

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O promotor de Justiça Luís Felipe Delamain Buratto denunciou Caio Santos de Oliveira por ter matado uma travesti conhecida como Kelly na cidade de Campinas em 21/1. 
Buratto destaca que o crime foi cometido por motivo torpe e com emprego de meio cruel.
Na denúncia, o promotor relata que em audiência de custódia foi apurado que Oliveira não aceita e repudia pessoas que possuem orientação sexual diversa da sua, sejam transexuais ou homossexuais, e que resolveu assassinar alguém que possuísse tais características.
O denunciado estava no mesmo bar que Kelly na noite do crime e aguardou que todos os clientes fossem embora para atacá-la. 
A vítima foi morta por cortes de uma garrafa de vidro e com golpes de faca na cabeça e no pescoço.
“Ao atingir o resultado pretendido (...), o increpado, que trabalhou como açougueiro, de maneira desumana e brutal, abriu o peito da vítima e retirou parte de seu pulmão e o coração, com escopo de levar o órgão para sua casa”, diz o promotor em trecho da denúncia. 
Após o crime brutal, ele roubou R$ 250 que estavam no caixa do estabelecimento, além de carregadores de celular, uma máquina fotográfica, um tablet, uma máquina de cortar cabelo e outros itens.
Oliveira foi denunciado por homicídio por motivo torpe, emprego de meio cruel, com o agravante penal de subtrair parte do cadáver e também por furto.

Núcleo de Comunicação Social
Ministério Público do Estado de São Paulo - Rua Riachuelo, 115 – São Paulo (SP)


CASAL SE DESENTENDEU EM TATUÍ


UMA MULHER acenou com o braço pedindo socorro a uma viatura da Guarda Civil Municipal que transitava pela Rodovia Senador Laurindo Dias Minhoto, na altura da Vila Santa Luzia, em Tatuí.
A guarnição atendeu o aceno e ouviu que Simone da Silva Cravo, 18 anos, amasiada com Fabrício Rafael Pereira de Oliveira, 22, tiveram uma discussão; na fúria, ela se apossou de uma faca e seu amásio investiu contra ela que ficou ferida na mão e ele ferido no punho. 
O homem fugiu enquanto ela foi pedir socorro.
A viatura levou Simone ao pronto-socorro e solicitou apoio de outra viatura para tentar localizar Fabrício, o que aconteceu.
Fabrício também foi levado ao pronto-socorro e, após serem atendidos, foram apresentados na Delegacia. 
O delegado Renan Stanagel Barros determinou prisão em flagrante de Fabrício por lesão corporal tipificada de violência doméstica lei 11.340/06 (audiência de custódia). 
O fato ocorreu domingo à tarde, 27/01.

LULA PREFERIU FICAR NO VENENO

Toffoli autoriza Lula a se encontrar com familiares. 
O ex-presidente, contudo, decidiu não ir, pois quando a decisão foi proferida o enterro já estava acontecendo.

















O ministro Dias Toffoli, presidente do STF, atendeu pedido feito pela defesa do ex-presidente Lula e concedeu HC autorizando que ele se encontre com familiares após o velório de seu irmão, marcado para esta quarta-feira, 30. 
Como o enterro estava marcado para às 13h desta quarta-feira, 30, e já ocorreu, o ex-presidente, que pediu para comparecer ao velório, decidiu não ir ao encontro dos familiares. 
Na madrugada desta quarta-feira, o desembargador de plantão do TRF da 4ª região, Leandro Paulsen havia negado recurso da defesa do ex-presidente Lula para que pudesse acompanhar o enterro do irmão Genival Inácio da Silva, de 79 anos, conhecido como Vavá, que morreu na manhã desta terça-feira, 29.
A decisão manteve despacho da juíza de Direito Carolina Lebbos, da 12ª vara Criminal Federal de Curitiba, que rejeitou o pedido dos advogados de Lula também nesta madrugada. 
Os dois magistrados afirmaram que, pela lei de Execuções Penais (art. 120), a autorização para o comparecimento cabe à autoridade policial onde ele se encontra preso.
O Superintendente Regional da Polícia Federal no Estado do Paraná, por outro lado, afirmou que não haveria como Lula chegar em tempo hábil ao enterro do irmão.
Contra as decisões, ele recorreu ao STF. 
Ao analisar o caso, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli ponderou a falta de tempo hábil para que o ex-presidente comparecesse ao velório.
"Como se constata, há informações da autoridade policial quanto à falta de tempo hábil para o deslocamento do requerente ao local do sepultamento, no horário estabelecido, às 13:00 do dia de hoje, o que impossibilita o acolhimento do pedido." 
No entanto, considerou previsões da Lei de Execução Penal - lei 7.210/84 - e concedeu a ordem em HC para que o ex-presidente se encontre com familiares em Unidade Militar na Região onde ocorreu o sepultamento.
"Por essas razões, concedo ordem de habeas corpus de ofício para, na forma da lei, assegurar, ao requerente Luiz Inácio Lula da Silva, o direito de se encontrar exclusivamente com os seus familiares, na data de hoje, em Unidade Militar na Região, inclusive com a possibilidade do corpo do de cujos ser levado a referida unidade militar, a critério da família."
Apesar da decisão, lideranças do PT afirmaram que, após saber do enterro do irmão, o ex-presidente decidiu não se encontrar com familiares.

Processo: RCL 31.965
Fonte: Migalhas Quentes.

QUEM FOI QUE DISSE?

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Cientistas americanos avançam em tecnologia para ler pensamento.
30 de janeiro de 2019.




Cientistas da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, criaram uma tecnologia capaz de analisar atividades cerebrais e transformá-las em fala clara e inteligível – um passo científico significativo para a criação de um sistema que possa ler pensamentos.
A pesquisa – publicada nesta terça-feira (29) na revista científica Nature – conseguiu processar palavras ouvidas por pacientes e reconstruí-las por meio de uma voz artificial, usando sintetizadores de fala e inteligência artificial.
Segundo os pesquisadores, a técnica pode levar a novas formas de os computadores se comunicarem diretamente com o cérebro – e, no futuro, reproduzir não só o que pacientes ouviram, mas também o que estão pensando.
Assim, a tecnologia pretende ajudar pessoas que perderam a fala a recuperarem sua capacidade de se comunicar com o mundo exterior. Isso inclui vítimas de derrames ou portadores de doenças como a esclerose lateral amiotrófica (ELA), da qual sofria o físico britânico Stephen Hawking.
“A voz nos permite nos comunicar com amigos, família e o mundo a nossa volta, por isso perder a fala é tão devastador”, diz o neuroengenheiro Nima Mesgarani, um dos autores da pesquisa. “Com esse estudo, há uma eventual maneira de restaurar esse poder. Mostramos que, com a tecnologia certa, o pensamento dessas pessoas pode ser decodificado e entendido por qualquer ouvinte.”
Para reproduzir a fala, os cientistas utilizaram um instrumento conhecido como vocoder, que é um algoritmo de computador capaz de sintetizar a voz após ser treinado com gravações de pessoas falando. “É a mesma tecnologia usada pelo Amazon Echo ou pela Siri, da Apple, para dar respostas verbais às nossas perguntas”, explica Mesgarani.
Para ensinar o vocoder a interpretar atividades cerebrais, a equipe da Universidade de Columbia fez experimentos com pacientes que sofrem de epilepsia e que estavam passando por cirurgias no cérebro – e, por isso, já tiveram seus crânios abertos.
“Pedimos a esses pacientes que ouvissem frases ditas por pessoas diferentes enquanto medíamos os padrões das atividades cerebrais”, diz Mesgarani. “Esses padrões neurais treinaram o vocoder.”
Em seguida, esses mesmos pacientes ouviram uma gravação contando de 0 a 9, enquanto seus sinais cerebrais eram registrados e enviados ao vocoder por meio de redes neurais – um tipo de inteligência artificial capaz de imitar a estrutura dos neurônios de um cérebro humano.
O resultado foi uma voz robótica recitando os mesmos números ouvidos pelos pacientes. “O sensitivo vocoder e as poderosas redes neurais reproduziram os sons ouvidos originalmente com surpreendente precisão”, afirma Mesgarani. No site da Universidade de Columbia, é possível ouvir o que parece um robô contando de 0 a 9 em inglês.
A equipe de neuroengenheiros quer agora tentar reproduzir palavras e sentenças mais elaboradas e, em seguida, fazer os mesmos testes usando sinais cerebrais emitidos quando uma pessoa fala ou quando imagina que está falando.
O objetivo final, segundo Mesgarani, é transformar essa tecnologia num sistema que possa ser implantado no cérebro do paciente e traduzir pensamentos em palavras.
“Nesse cenário, se o paciente pensar ‘eu preciso de um copo de água’, nosso sistema poderá captar os sinais cerebrais gerados por esse pensamento e transformá-los em fala verbal sintetizada”, explica o cientista. “Isso seria um divisor de águas. Daria a qualquer pessoa que perdeu a capacidade de fala, seja por lesão ou doença, uma nova chance de se conectar ao mundo a seu redor.” 

(Com agências internacionais)

TOFFOLI LIBEROU O LULA

URGENTE: TOFFOLI AUTORIZA LULA A ENCONTRAR FAMILIARES FORA DA CADEIA.
O ministro Dias Toffoli, presidente do STF, acaba de decidir que Lula pode deixar a cadeia, em razão da morte do irmão, para “se encontrar exclusivamente com os seus familiares, na data de hoje, em Unidade Militar na Região, inclusive com a possibilidade do corpo do de cujos ser levado à referida unidade militar, a critério da família”.
Toffoli acrescentou que “fica assegurada a presença de um advogado constituído e vedado o uso de celulares e outros meios de comunicação externo, bem como a presença de imprensa e a realização de declarações públicas”.
“Essas medidas visam garantir a segurança dos presentes, do requerente, e dos agentes públicos que o acompanharem. As autoridades competentes devem fornecer todos os meios necessários para viabilizar o cumprimento da decisão”, continuou Toffoli.

Mais informações em instantes.

MUITA VERDADE NISTO:

OS DEUSES DO STF. AGORA, FUX.

Fux nega liminar que pretendia impedir candidatura de senadores réus à presidência do Senado. 
Para o ministro, o assunto deve ser solucionado no próprio Senado.
















O vice-presidente do STF, ministro Luiz Fux, negou pedido do senador eleito Eduardo Girão que havia impetrado MS a fim de impedir que senadores, que figurem como réus em processos penais em curso no STF, disputem a Presidência da Casa Legislativa. 
A escolha da presidência está marcada para sexta-feira, 1.
No mandado de segurança, Girão apontou seu direito líquido e certo ao devido processo legal na eleição para a Mesa do Senado Federal, que deve observar, segundo alegou, os preceitos fundamentais da probidade, moralidade e da ordem constitucional de sucessão da chefia da República Federativa do Brasil.
Em sua decisão, o ministro Fux invocou o princípio constitucional da separação dos Poderes e acrescentou que não há no ordenamento jurídico brasileiro quaisquer condicionantes para a disputa e eventual assunção ao cargo de presidente da Casa.
"O acolhimento da pretensão de obstar, preventivamente, a candidatura ao cargo de Presidente do Senado de parlamentares configuraria indevida intromissão judicial antecipada em assunto nuclear da atividade daquela Casa Legislativa."

Processo: MS 36.243