domingo, 31 de outubro de 2021

A estranha estátua móvel que desapareceu em Passo Fundo - BoJumento!!

QUE PENA QUE O BRASIL NÃO FAZ PARTE MAIS DO PLANETA!

 BOZO FUGIU ATÉ DA FOTO NO G20.

Luiza Válio
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6 Músicas CENSURADAS na DITADURA! 🤐❌

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PRIMEIRO LUGAR.

  

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MAIS DE 608 MIL MORTOS PELA COVID NO BRASIL. NOS EUA, MAIS DE 745 MIL. BRASIL PASSARÁ?
Inez França

SONHO DE BRASIL.

 

Jamil Chade: "Brasil perdeu seu lugar no mundo".
io

O QUE QUE ESSE PÁRIA PENSOU EM FAZER EM ROMA? ENVERGONHAR MAIS O BRASIL CAGANDO MAIS UM POUCO NA NOSSA BANDEIRA?

 

QUE DIA É HOJE?

ardo Silva

sábado, 30 de outubro de 2021

FATALIDADE!

 

Carro da prefeitura que transportava paciente de Ribeirão Branco se envolve em acidente em rodovia
Segundo a prefeitura, motorista que seguia no sentido contrário invadiu a contramão e bateu de frente com o veículo da Secretaria de Saúde, em Capão Bonito (SP). Quatro pessoas tiveram ferimentos leves.
Por Tv Tem/29/10/2021 



Carro da prefeitura que transportava paciente de Ribeirão Branco se envolve em acidente em rodovia — Foto: Prefeitura de Ribeirão Branco/Divulgação
Um carro oficial da prefeitura de Ribeirão Branco (SP) se envolveu em um acidente na tarde desta sexta-feira (29) na Rodovia Sebastião Ferraz de Camargo Penteado (SP-250), em Capão Bonito.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, dois carros bateram de frente e quatro pessoas tiveram ferimentos leves, sendo três mulheres e um homem. Todos foram socorridos e encaminhados à Santa Casa de Capão Bonito.



Carros bateram de frente em rodovia de Capão Bonito — Foto: Prefeitura de Ribeirão Branco/Divulgação
À Tv Tem, a prefeitura de Ribeirão Branco confirmou que o veículo era do município e disse que ele estava sendo utilizado para levar uma paciente à Sorocaba. No carro estavam o motorista, um técnico de enfermagem, a paciente e o marido dela.
Conforme a prefeitura, o carro que seguia no sentido contrário entrou na contramão e bateu de frente com o veículo da Secretaria de Saúde. O município informou que o motorista teve ferimentos nas mãos e os demais ocupantes tiveram apenas escoriações.
Ainda segundo a administração municipal, o motorista e o técnico de enfermagem já estão em casa, enquanto a paciente e o acompanhante viajaram para Sorocaba para realizar o procedimento clínico que estava previsto.

QUE COISA!

 

Caminhoneiro para em acostamento de rodovia após problema mecânico e morre atropelado pelo próprio veículo
Motorista precisou parar no acostamento da rodovia Francisco Alves Negrão, em São Miguel Arcanjo, para verificar o sistema elétrico e, ao descer do veículo, outro caminhão bateu na carroceria e empurrou o veículo para cima da vítima, informou a polícia.
Por Tv Tem/29/10/2021 

Um caminhoneiro de 53 anos morreu após ser atropelado pelo próprio caminhão na Rodovia Francisco Alves Negrão (SP-127), em São Miguel Arcanjo (SP), nesta sexta-feira (29).
Segundo a Polícia Rodoviária, por volta de 1h30, o motorista seguia sentido Capão Bonito, quando precisou parar no acostamento para verificar o sistema elétrico. Ao descer do veículo, outro caminhão bateu na carroceria e, com o impacto, o homem acabou sendo atropelado.
Uma equipe de emergência foi ao local e levou o caminhoneiro ao Hospital Léo Orsi Bernardes (HLOB), mas ele não resistiu aos ferimentos.
Ainda de acordo com Polícia Rodoviária, não foi possível saber se o pisca-alerta estava ligado. O motorista que provocou o acidente foi ouvido e liberado.

G1.




quinta-feira, 28 de outubro de 2021

#LIVE - Comentário Bemvindo - O Seu Sassarico News

BRASÍLIA ESTREMECE!! GRAVÍSSlMA ACUSAÇÃ0 C0NTRA GUEDES!!

Crise Interna! Bolsonaro: vício exposto! Jefferson Traidor? GRANA! Braga...

FOME DÓI?

 

Lembranças amargas
Por Sierra



Foto: Domingos Peixoto

Capa do Jornal Extra que correu o mundo nesta semana.
Os milhões de famintos que tomam os quatro cantos deste país revelam quão fracassadas têm sido as chamadas políticas de amparo social. 
Se os governos não conseguem nem fazer chegar comida à mesa dos que têm fome, é porque eles continuam falhando em muitas frentes.
Desde muito criança eu comecei a assumir o papel de leva-e-traz, de moleque de mando para uns e outros muitas vezes para ganhar alguns trocados. Assim, era raro o dia em que alguém da vizinhança ou gente da minha própria família não me encarregava de ir à venda da esquina, à mercearia, ao mercadinho, ao supermercado e à feira livre.
Muito cedo eu principiei a frequentar esses espaços comerciais e, não raro, pulando de um para outro em busca dos menores preços. E, dada a escassez e o pouco dinheiro, andar de lá para cá e de cá para lá era, por assim dizer, ao mesmo tempo que um aprendizado sobre as coisas práticas da vida, um real e às vezes dolorido exercício de sobrevivência, principalmente quando a grana não dava para comprar o que se queria e/ou do que se necessitava.
Morador desde sempre dos subúrbios da Região Metropolitana do Recife, eu sou do tempo em que as chamadas vendas e barracas e mesmo as mercearias vendiam também a retalho: se o sujeito não podia comprar uma lata de óleo de soja – sim, no meu tempo de infante óleo de soja era vendido em latas arredondadas e compridas -, levava a metade ou a medida de um copo americano; se não dava para pagar por um quilo de feijão ou de farinha ou de açúcar, levava a quantidade que o dinheiro desse.
A vida de quem vive com dinheiro escasso sempre foi e sempre será difícil; e, ainda mais, quando os preços correm a galope e nós fazemos de tudo para que ele renda o máximo que puder. Criança que adorava correr chão – deve ser por isso que até hoje, aos 47 anos, eu continue muito dado a andanças -, frequentemente eu saía comprando uma coisa aqui e outra ali tentando de todas as formas conseguir fazer com que o dinheiro desse para comprar o que estava faltando em casa. Se alguém dizia: “Olha, a bolacha tá mais em conta lá em Seu Doge”, eu ia até lá. E se um outro dissesse: “Sierra, no Mercadinho Silva tá vendendo arroz num preço bom danado”, eu ia até lá também, mesmo que as distâncias entre os estabelecimentos fossem enormes e eu fosse levar um grande tempo para percorrê-las. Não havia outro modo de sobreviver. Mainha, mãe solteira, tinha de dar conta de aluguel, de comida, de tudo, enfim; e eu logo cedo comecei a compreender isso e as dificuldades da vida a cada vez que preparava o fogareiro com lascas de madeira e papel para acender o carvão ou então quando usava uma espécie de fogãozinho apropriado para receber álcool, meios aos quais recorríamos quando não tinha dinheiro para comprar um botijão de gás.
Tempos difíceis. Amargos. Ruins. Perversos. Tempos de desamparo social e de ausência de rede de proteção governamental que engrossavam as filas da pobreza e da miséria dos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Sou um dos filhos desses tempos de desamparo governamental. Sou um entre os milhões de brasileiros que, à época do maldito desgoverno do presidente José Sarney, ia com seus caraminguás ao supermercado e se deparava com grandes espaços vazios nas gôndolas e prateleiras. Inconformados com o tabelamento de preços, produtores de alimentos simplesmente não produziam – e, se produziam, preferiam vender no mercado clandestino com preços nas alturas. Foi um terror aquele tempo.
Resgatei essas lembranças ruins por esses dias, temendo que, dada a alta dos preços de vários itens da cesta básica, a inflação volte a sair em desabalada carreira e, assim, consuma a maior parte dos nossos ganhos e lance na pobreza e na miséria absoluta mais uma considerável porcentagem da população, gerando, por sua vez, uma série de outras degradações como o aumento da violência e das práticas criminosas, porque, como dizem os estudiosos, na esteira do desemprego, da pobreza e da miséria proliferam outros males sociais.
Os efeitos da inflação, sobretudo nos preços dos alimentos, podem ser vistos não só na alta dos preços em si dos produtos, como também nas artimanhas – artimanhas previstas em lei, diga-se - que algumas indústrias fazem para não encarecer ainda mais o que elas vendem, que é recorrer ao expediente de diminuir o peso do produto na embalagem; ou seja, pagamos mais caro para consumirmos cada vez menos. Gente vasculhando lixeiras e depósitos de descartes em busca de restos de comida é, talvez, a expressão máxima do desamparo social e governamental.
Há quem prefira sempre fazer de tudo para não se lembrar das privações e dos horrores que vivenciou. De minha parte eu faço de tudo para não esquecê-los.

In A Cidade e a História.

" METADE" - OSWALDO MONTENEGRO



Que a força do medo que tenho 

Não me impeça de ver o que anseio 

Que a morte de tudo em que acredito 

Não me tape os ouvidos e a boca 

Porque metade de mim é o que eu grito 

Mas a outra metade é silêncio. 

Que a música que ouço ao longe 

Seja linda ainda que tristeza 

Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada 

Mesmo que distante 

Porque metade de mim é partida 

Mas a outra metade é saudade. 

Que as palavras que eu falo 

Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor

Apenas respeitadas 

Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos 

Porque metade de mim é o que ouço 

Mas a outra metade é o que calo. 

Que essa minha vontade de ir embora 

Se transforme na calma e na paz que eu mereço 

Que essa tensão que me corrói por dentro 

Seja um dia recompensada 

Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão. 

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável. 

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso 

Que eu me lembro ter dado na infância 

Por que metade de mim é a lembrança do que fui 

A outra metade eu não sei. 

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria 

Pra me fazer aquietar o espírito 

E que o teu silêncio me fale cada vez mais 

Porque metade de mim é abrigo 

Mas a outra metade é cansaço. 

Que a arte nos aponte uma resposta 

Mesmo que ela não saiba 

E que ninguém a tente complicar 

Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer 

Porque metade de mim é platéia 

E a outra metade é canção. 

E que a minha loucura seja perdoada 

Porque metade de mim é amor 

E a outra metade também. clique aqui