terça-feira, 26 de outubro de 2021

Confira os 81 nomes listados em pedidos de indiciamento da CPI



Após seis meses de trabalho, a CPI da Covid no Senado tem a última reunião nesta terça (26) com a votação do relatório final. Nele, é pedido o indiciamento de 80 nomes – 78 pessoas e duas empresas – por crimes durante a pandemia, sendo o primeiro deles o do presidente Jair Bolsonaro.
Também são citados os filhos dele, Carlos, Eduardo e Flávio Bolsonaro, além de ministros, integrantes do governo, deputados federais e representantes de empresas alvo de investigação por irregularidades em contratos de negociação de vacinas contra o coronavírus.
Além desses 80 listados no relatório que chegou para votação dos senadores, durante a reunião o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), decidiu acrescentar o nome do senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS). Heinze havia apresentado um voto em separado no qual defendia o uso do “kit covid”.
Confira os nomes listados pelo relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL):

Jair Bolsonaro, presidente da República – epidemia com resultado morte; charlatanismo; incitação ao crime; falsificação de documento particular; emprego irregular de verbas públicas
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde – epidemia culposa com resultado morte e prevaricação
Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde – emprego irregular de verbas públicas; prevaricação; comunicação falsa de crime e crimes contra a humanidade
Ernesto Araújo, ex-ministro das relações exteriores – epidemia culposa com resultado morte e incitação ao crime
Onyx Lorenzoni, ministro do Trabalho e Previdência – incitação ao crime e crimes contra a humanidade
Walter Braga Netto, ministro da Defesa – incitação ao crime e crimes contra a humanidade
Wagner de Campos Rosário, ministro da CGU – prevaricação
Flávio Bolsonaro, senador – incitação ao crime
Eduardo Bolsonaro, deputado federal – incitação ao crime
Bia Kicis, deputada federal – incitação ao crime
Carla Zambelli, deputada federal – incitação ao crime
Ricardo Barros, deputado federal e líder do governo na Câmara – incitação ao crime, advocacia administrativa, formação de organização criminosa e improbidade administrativa
Osmar Terra, deputado federal – epidemia com resultado morte e incitação ao crime
Carlos Jordy, deputado federal – incitação ao crime
Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro – incitação ao crime
Roberto Jefferson, ex-deputado federal – incitação ao crime
Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência – prevaricação e advocacia administrativa
Mayra Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde – epidemia com resultado morte, prevaricação e crime contra a humanidade
Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde – corrupção passiva; formação de organização criminosa e improbidade administrativa
Roberto Goidanich, ex-presidente da Funag – incitação ao crime
Helio Angotti Neto, secretário do Ministério da Saúde – incitação ao crime
Heitor Freire de Abreu, secretário do Ministério da Defesa – epidemia com resultado morte
Filipe Martins, assessor especial da presidência – incitação ao crime
Tércio Arnaud, assessor especial da presidência – incitação ao crime
Arthur Weintraub, ex-assessor da presidência – epidemia com resultado de morte
Airton Antônio Soligo, ex-assessor do Ministério da Saúde – usurpação de função pública
Élcio Franco, ex-secretário do Ministério da Saúde – epidemia com resultado morte e improbidade administrativa
Alex Lial Marinho, ex-coordenador de logística do Ministério da Saúde – advocacia administrativa
Marcelo Bento Pires, coronel da reserva – advocacia administrativa
Hélcio Bruno, coronel da reserva – incitação ao crime
Thiago Fernandes da Costa, servidor do Ministério da Saúde – advocacia administrativa
Regina Célia de Oliveira – advocacia administrativa
Wilson Lima, governador do Amazonas, somente citado por não ter feito alertas necessários durante a crise de oxigênio em Manaus
Marcellus Campêlo, ex-secretário de Saúde do Amazonas, somente citado por gestão inadequada da crise
Carlos Wizard Martins, empresário – epidemia com resultado morte e incitação ao crime
Luciano Hang, empresário – incitação ao crime
Francisco Emerson Maximiano, empresário dono da Precisa Medicamentos – falsidade ideológica; formação de organização criminosa e improbidade administrativa
José Ricardo Santana, empresário – formação de organização criminosa
Emanuella Medrades, diretora técnica da Precisa Medicamentos – falsidade ideológica; formação de organização criminosa e improbidade administrativa
Marcos Tolentino, empresário – formação de organização criminosa e improbidade administrativa
Otavio Fakhoury, empresário – incitação ao crime
Eduardo Parrillo, empresário Dono da Prevent Senior – perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica e crime contra a humanidade
Fernando Parrillo, empresário Dono da Prevent Senior – perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica e crime contra a humanidade
Raimundo Nonato Brasil, sócio da VTCLOg – corrupção ativa e improbidade administrativa
Pedro Batista Júnior, diretor-executivo da Prevent Senior – perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica e crime contra a humanidade
Danilo Trento, diretor institucional da Precisa Medicamentos – formação de organização criminosa e improbidade administrativa
Andreia da Silva Lima, diretora-executiva da VTCLog – corrupção ativa e improbidade administrativa
Carlos Alberto Sá, sócio da VTCLog – corrupção ativa e improbidade administrativa
Teresa Cristina de Sá, sócia da VTCLog – improbidade administrativa
José Alves, empresário dono da Vitamedic – epidemia com resultado morte
Luciano Dias Azevedo, médico – epidemia com resultado morte
Nise Yamaguchi, médica – epidemia com resultado morte
Paolo Zanoto, médico e professor da USP – epidemia com resultado morte
Flávio Cadegiani, médico – crime contra a humanidade
Daniella de Aguiar Moreira da Silva, médica da Prevent Senior – crime de omissão e crime consumado
Paola Werneck, médica da Prevent Senior – perigo para a vida ou saúde de outrem
Daniel Arrido Baena, médico da Prevent Senior – falsidade ideológica
João Paulo Barros, médico da Prevent Senior – falsidade ideológica
Fernanda de Oliveira Igarashi, médica da Prevent Senior – falsidade ideológica
Carla Guerra, médica da Prevent Senior – perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade
Rodrigo Esper, médico da Prevent Senior, perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade
Fernanda Oikawa, médica da Prevent Senior, perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade
Mauro Luiz de Brito Ribeiro, presidente do Conselho Federal de Medicina – epidemia com resultado morte
Antonio Jordão, presidente da associação médicos pela vida – epidemia com resultado morte
Túlio Silveira, representante da Precisa Medicamentos – falsidade ideológica e improbidade administrativa
Rafael Francisco Carmo Alves, intermediador da Davati – corrupção ativa
José Odilon Torres da Silveira Júnior, intermediador da Davati – corrupção ativa
Cristiano Carvalho, intermediador da Davati – corrupção ativa
Marcelo Blanco da Costa, ex-assessor do Ministério da Saúde – corrupção ativa
Luiz P. Dominguetti, representante da Davati – corrupção ativa
Marconny Albernaz Faria, lobista intermediário da Precisa Medicamentos – formação de organização criminosa
Amilton Gomes de Paula, reverendo – tráfico de influência
Allan dos Santos, blogueiro bolsonarista – incitação ao crime
Paulo Eneas, editor do site Crítica Nacional – incitação ao crime
Bernardo Kuster, diretor do jornal Brasil Sem Medo – incitação ao crime
Oswaldo Eustáquio, blogueiro bolsonarista – incitação ao crime
Richar Pozzer, artista – incitação ao crime
Leandro Ruschel, influenciador e empresário – incitação ao crime
Precisa Medicamentos – ato lesivo à administração pública
VTLog – ato lesivo à administração pública
Luiz Carlos Heinze, senador e integrante da CPI – incitação ao crime

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