quarta-feira, 31 de julho de 2019

PRESIDENTE DO BRASIL: UM CACHORRO LOUCO OU UM APRENDIZ DE SUICIDA?

“Problemas acontecem”: Bolsonaro abusa da estupidez ao falar sobre presos mortos em transferência no PA.
Por Redação Ucho.Info/
31 de julho de 2019.


Quando o UCHO.INFO afirma que o caso deJair Bolsonaro não é de impeachment, mas de interdição – tese que também defendida pelo renomado jurista Miguel Reale Júnior –, trata-se de constatação da realidade, pois o presidente avança cada vez mais sobre seara do devaneio.
“Para ele, não houve a Constituição de 1988 e a anistia. Bolsonaro continua em guerra. O caso dele não é de impeachment, mas de interdição. É uma pessoa que a cada dia prejudica a si próprio. Ele tem que ser protegido. A característica do louco é essa: prejudicar a si mesmo”, declarou Reale Júnior.
A legislação brasileira não prevê a interdição de um governante, mesmo que no âmbito político, mas, como sempre afirmamos e de igual modo sugere o notável jurista, a questão deve ser avaliada no âmbito médico, pois é evidente o descontrole crescente do presidente da República.
Tomando por base o dito popular que afirma ser o tempo o senhor da razão, Bolsonaro começa a desvencilhar-se da fantasia do “politicamente correto”, que vestiu para ludibriar parte do eleitorado e retomar sua verdadeira essência. O que é um considerável perigo para a democracia.
Nesta quarta-feira (31), Bolsonaro disse que “problemas acontecem” ao falar sobre os quatro presos que estavam no presídio de Altamira, no interior do Pará, e morreram por sufocamento durante transferência para outro estabelecimento penal. As mortes ocorreram dentro do veículo que transportava os detentos para Marabá.
“Com toda a certeza, deveriam estar feridos, né? É como uma ambulância quando pega uma pessoa até doente, no deslocamento, ela pode falecer. Pessoal, problemas acontecem, está certo?”, ressaltou o descontrolado e autoritário presidente.
Como se nada representasse o seu palavrório insano acerca do assassinato dos quatros detentos durante processo de transferência, Bolsonaro afirmou que sonha com a criação de presídios agrícolas e o trabalho forçado.
“Eu sonho com um presídio agrícola. É cláusula pétrea, mas eu gostaria que tivesse trabalho forçado no Brasil para esse tipo de gente, mas não pode forçar a barra. Ninguém quer maltratar presos nem quer que sejam mortos, mas é o habitat deles, né?”, declarou Bolsonaro durante evento em Anápolis (GO).
Tais declarações reforçam as muitas matérias deste portal sobre a falta de competência de Jair Bolsonaro para ocupar cargo de tamanha relevância e responsabilidade, como a Presidência da República, que exige equilíbrio, bom senso, ponderação e conhecimento da legislação vigente no País.
Além disso, a verborreia presidencial demonstra, mais uma vez, que Bolsonaro passou 28 anos na Câmara dos Deputados sem nada fazer, sendo que ao menos poderia ter lido com afinco a Constituição Federal, que veta suas delirantes propostas.
A estupidez de Bolsonaro o impede de perceber que o Estado, como um todo, é responsável pela integridade física e mental do preso durante o cumprimento da pena ou durante a prisão provisória. 
Sendo assim, o Estado é obrigado, por força de lei, a indenizar as famílias dos mortos, sejam as dos que morreram na rebelião em Altamira, sejam a dos assassinados durante a transferência para Marabá.

O MUNDO TODO SABE: O CACHORRO LOUCO - PRESIDENTE DO BRASIL - DEU "BOLO" EM MINISTRO FRANCÊS E FOI CORTAR O CABELO. QUE VERGONHA!

Imprensa francesa repercute “bolo” dado por Jair Bolsonaro em ministro de Relações Exteriores.
Por Redação Ucho.Info/
31 de julho de 2019.


A imprensa francesa destacou negativamente a atitude do presidente Jair Bolsonaro de cancelar, em cima da hora, encontro marcado com antecedência com o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian.
Na última segunda-feira (29), minutos antes de uma reunião prevista em Brasília, o ministro francês foi informado de que Bolsonaro enfrentava problemas de agenda e não poderia comparecer ao encontro, anunciando oficialmente na agenda do Palácio do Planalto. 
No entanto, minutos depois do horário original da reunião, Bolsonaro apareceu em uma transmissão ao vivo nas redes sociais cortando o cabelo.
Le Drian foi primeiro membro do alto escalão do governo do presidente Emmanuel Macron a visitar o País desde a posse de Bolsonaro.
“Jair Bolsonaro cancela um encontro com Jean-Yves Le Drian por causa de um corte de cabelo”, noticiou o jornal “Le Monde. “Na diplomacia, Bolsonaro prefere a provocação, mas, em um confronto, o chefe de Estado brasileiro privilegia a humilhação do adversário”, destacou o jornal, que lembrou que o governo Macron tem pressionado o Brasil em questões de preservação do meio ambiente, ainda mais depois da assinatura do acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia.
A pressão do governo francês tem irritado Bolsonaro, que já declarou que aceitará “lições” de países europeus em matéria de preservação do meio ambiente. “Ao aparecer publicamente no cabeleireiro em vez de ao lado de um dos pesos-pesados do governo francês, Jair Bolsonaro reafirma seu soberanismo tanto quanto seu desprezo pelo discurso moralizador de Paris em relação ao meio ambiente”, escreveu o Le Monde.
Já o jornal de economia Les Echos abordou o gesto do presidente brasileiro em reportagem com o título “Bolsonaro despreza Le Drian em Brasília”. De acordo com o diário, a comunidade empresarial francesa com negócios no Brasil vinha pedindo que Paris enviasse algum ministro de destaque para visitar o país sul-americano após a posse de Bolsonaro.
O jornal destacou também que mil grandes empresas francesas têm sede no Brasil e entrevistou Fréderic Junck, presidente do Conselho de Comércio Exterior da França (CCEF) no Brasil, que disse que o “encontro perdido não agregou valor para nossas relações”.
O cancelamento do encontro em cima da hora, seguido pelo gesto de aparecer na internet cortando o cabelo, também repercutiu negativamente em reportagem do site da revista ultraconservadora Valeurs Actuelles, que no campo ideológico compartilha várias das ideias do círculo de Bolsonaro.
A revista costuma publicar reportagens sobre supostas conspirações do bilionário George Soros (alvo costumeiro da extrema direita global) e textos criticando ativistas ambientais.
“Algo jamais visto! Em matéria de diplomacia impulsiva, o presidente Jair Bolsonaro deve ultrapassar Donald Trump”, publicou a revista, que classificou o episódio como um “escândalo diplomático em Brasília”.
“O encontro foi cancelado pelo próprio Bolsonaro no último momento. Motivo: ‘um problema de agenda’. Mas isso não impediu que o presidente brasileiro aparecesse no Facebook cortando o cabelo…”
“Romper com os códigos da diplomacia do jeito que Trump faz com a Coreia do Norte é uma coisa. Já a falta de educação e de cortesia em relação a uma grande nação como a França nos deixa mortificados”, destacou a revista, tomando por base a declaração de um diplomata brasileiro.
“O gesto teatral brasileiro teve ainda um prelúdio inacreditável quando Bolsonaro abandonou qualquer discrição e declarou que Le Drian não ousaria lhe falar grosseiramente sobre questões ambientais”, enfatizou a revista Les Echos.
Por fim, a publicação francesa lembrou que mais cedo, no mesmo dia, Bolsonaro havia citado incorretamente o cargo do ministro do Exterior francês: “Contra todas as probabilidades, ele nomeou (Le Drian) como primeiro-ministro francês (sic).”
Para quem, mesmo nada tendo feito em relação ao tema, tentou se apoderar da “paternidade” do acordo entre a União Europeia e o Mercosul, Bolsonaro é de magistral e preocupante despreparo. 
Somente alguém movido pela ignorância diplomática é capaz de tratar dessa maneira um representante destacado do país que é um dos principais fiadores do mencionado acordo. 
A postura de Bolsonaro deu motivos para a oposição francesa trabalhar contra o acordo, que ainda depende de aprovação dos Parlamentos de todas as nações envolvidas. 

(Com Deutsche Welle)

CACHORRO LOUCO, ISTO É, O PRESIDENTE, CHAMADO NA CHINCHA...

STF: Felipe Santa Cruz interpela judicialmente Bolsonaro.
Bolsonaro disse saber como pai do presidente da Ordem desapareceu.
quarta-feira, 31 de julho de 2019.



O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, protocolou na tarde desta quarta-feira, 31, uma ação no STF em que pleiteia a notificação de Jair Bolsonaro para que esclareça as declarações feitas sobre a morte de seu pai, Fernando Santa Cruz, desaparecido durante a ditadura militar.
O presidente disse saber como o pai de Felipe Santa Cruz desapareceu. Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, estudante de Direito e militante do movimento estudantil, saiu de casa em um sábado de Carnaval no ano de 1974 e nunca mais foi visto.
A declaração foi proferida ao criticar a atuação da Ordem no processo de Adélio Bispo, autor da facada durante a campanha presidencial. Diante da repercussão negativa, enquanto cortava o cabelo, Bolsonaro deu sua versão: Fernando teria desaparecido pelas mãos do próprio movimento do qual participava. "Como eu obtive as informações? Com quem eu conversei na época, oras bolas."

Explicações
A ação é assinada por doze ex-presidentes da OAB: Eduardo Seabra Fagundes, José Bernardo Cabral, Mário Sérgio Duarte Garcia, Marcello Machado, José Roberto Batochio, Francisco Ernando Uchoa Lima, Reginaldo Oscar de Castro, Roberto Antonio Busato, Cezar Britto, Ophir F. Cavalcante Junior, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, Claudio Lamachia.
Na inicial, o presidente da OAB lembra que não é a primeira vez que Bolsonaro tenta desqualificar a memória de seu pai; e que as declarações contrariam a posição oficial do Estado brasileiro, que reconheceu e declarou o desaparecimento forçado de Fernando Santa Cruz.
“Ao insinuar que o genitor do Requerente não foi vítima de desaparecimento forçado pelo regime ditatorial, o Exmo. Sr. Jair Bolsonaro ou esconde informações ou divulga informações falsas em detrimento da honra subjetiva e objetiva de Fernando de Santa Cruz, do Requerente e de seus familiares, atraindo, assim, os tipos penais de que tratam os arts. 138, § 2º, e 140 do Código Penal.”
Santa Cruz pleiteia a notificação do presidente da República para apresentar as seguintes explicações:

a) se efetivamente tem conhecimento das circunstâncias, dos locais, dos fatos e dos nomes das pessoas que causaram o desaparecimento forçado e assassinato do Sr. Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira;

b) em caso positivo, quais informações o Requerido detém, como as obteve e como as comprova;

c) se sabe e pode nominar os autores do crime e onde está o corpo do Sr. Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira;

d) ainda, em caso afirmativo, a razão por não o ter denunciado ou mandado apurar a conduta criminosa revelada; e

e) se afirmou aos órgãos de comunicação social e aos sites referidos no preâmbulo deste petitório que o falecido Sr. Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira teria sido assassinado não por militares, mas por seus companheiros de ideias libertárias (Ação Popular).

A inicial conclui afirmando que “não é demais lembrar que ao Presidente cabe especialmente o dever de comunicar eventuais informações sobre a prática de crimes e graves violações. Ou o Requerido apurou fatos concretos sobre o citado crime contra o genitor do Requerente e, nesse caso, tem o dever funcional de revelá-los, ou, também grave, pratica manobra para ocultar a verdadeira identidade de criminosos que atuaram nos porões da ditadura civil-militar, de triste memória.”

Veja a íntegra da inicial.

In Migalhas Quentes.

PAPAI, ME DÊ UM PRESENTE ANTES DE ENLOUQUECER DE VEZ...

Bolsonaro e filho são intimados para explicarem nomeação à embaixada nos EUA.
Ação popular foi ajuizada pelo deputado Federal Jorge Solla para impedir a nomeação.
quarta-feira, 31 de julho de 2019

O juiz Federal substituto André Jackson de Holanda Maurício Júnior, da 1ª vara Cível da SJ/BA, estipulou um prazo de cinco dias para que o presidente Bolsonaro e seu filho, deputado Federal Eduardo Bolsonaro, se expliquem sobre a possível nomeação do parlamentar como embaixador do Brasil nos EUA. O despacho foi proferido nesta segunda-feira, 29.
O despacho foi proferido em ação popular na qual o deputado Federal Jorge Solla pretende impedir que Eduardo Bolsonaro seja nomeado. O parlamentar alega tratar-se de um caso de nepotismo e de descumprimento da CF.
Solla afirma que a ação tem por escopo a proteção ao patrimônio público, a moralidade administrativa e contra o abuso do poder.
Para Solla, a nomeação configura tentativa de Bolsonaro promover pessoalmente seu descente, “a fim de que lhe sejam auferidos todos os benefícios do cargo, em nítido caráter de violação aos princípios da impessoalidade e moralidade administrativa, evidenciando o caráter despótico da iminência do ato”.


Nomeação
Em julho, o presidente Bolsonaro disse que cogitava nomear o filho como embaixador nos EUA. Ele explicou que Eduardo Bolsonaro é próximo dos filhos de Donald Trump e tem "uma vivência de mundo".
Pouco tempo depois, Eduardo Bolsonaro defendeu a nomeação, negando que havia qualquer tipo de nepotismo. Também reiterou sua competência para o cargo: “Não sou um filho de deputado que está do nada vindo a ser alçado a essa condição. Tem muito trabalho sendo feito, sou presidente da Comissão de Relações Exteriores [da Câmara], tenho uma vivência pelo mundo, já fiz intercâmbio, já fritei hambúrguer lá nos Estados Unidos”, disse.

In Migalhas Quentes.

PARA ESTIMULAR A ECONOMIA...

Bolsonaro altera normas de segurança e saúde no trabalho.
Governo destaca que objetivo é estimular a economia e gerar mais empregos, mas preservando a segurança do trabalhador.
quarta-feira, 31 de julho de 2019

O presidente da República Jair Bolsonaro anunciou na última terça-feira, 30, o início de um amplo processo de mudanças em normas de segurança e saúde no trabalho. 
Segundo o governo, as medidas vão garantir a segurança do trabalhador e regras mais claras e racionais, "capazes de estimular a economia e gerar mais empregos".
O trabalho de modernização das NRs envolve a revisão de todas 36 normas atualmente em vigor. 
Estas regras devem ser seguidas por todas as empresas que tenham funcionários no regime da CLT. 
A intenção é reduzir exigências impostas aos empregadores e reduzir a intervenção estatal na iniciativa privada, ampliando a competitividade. 
Nesta primeira etapa de revisão, realizada por comissão composta por representantes do Executivo, dos empregadores e dos trabalhadores, duas NRs foram alteradas e uma terceira, revogada. Outras regras ainda podem ser modificadas.
As mudanças não exigem aval do Congresso e entram em vigor em 45 dias.

Alterações


Na avaliação do governo, as normas vigentes representam elevado potencial de multas a empresas por fiscais do trabalho e uma carga que impacta a competitividade dos produtos brasileiros.
Com a revisão, foi revogada a NR 2, a qual exigia uma inspeção de fiscal do Trabalho antes da abertura de um estabelecimento.
A NR 1 foi alterada para permitir, entre outros pontos, o aproveitamento de treinamentos feitos por um trabalhador, em um período de dois anos, quando ele muda de emprego dentro da mesma atividade. A regra atual exige que o curso seja refeito antes do início das atividades no novo emprego.
Outro ponto libera micro e pequenas empresas da obrigação de elaborar programas de prevenção de riscos ambientais e de controle médico e de saúde ocupacional. 
Objetivo é dispensar dessas obrigações estabelecimentos que não oferecem risco, como lojas de roupas, salões de beleza e padarias.
Veja a portaria 915/19, que aprova nova redação NR 1.
Por último, foi alterada a NR 12, que trata de medidas de proteção para garantir a integridade física dos trabalhadores e a prevenção de acidentes no uso de máquinas e equipamentos. A regra atual foi considerada complexa, de difícil execução e não alinhada aos padrões internacionais.
As mudanças ocorreram após os debates promovidos desde fevereiro pela Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP), presidida pelo Ministério da Economia. Nos três casos houve consenso integral entre o governo, trabalhadores e empregadores.
Veja a portaria 916, que aprova nova redação para a NR 12.

Sem riscos
Um dos responsáveis pela elaboração das normas, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse que as mudanças não representam ampliação de riscos às atividades. Ele ressaltou que as mudanças tiveram apoio consensual de representantes de empregadores e trabalhadores.
"Nossa preocupação desde sempre foi preservar a segurança e a saúde do trabalhador, mas ao mesmo tempo retirar os entulhos burocráticos que atrapalham quem empreende nesse país."
Para mostrar a inadequação das normas, ele usou como exemplo o fato de que um banheiro de pequena empresa está sujeito hoje à cobrança de 42 tipos diferentes de multas. “Não podemos conviver com regras anacrônicas, bizarras, que nos atrapalham, nos inibem.”
Na mesma linha, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que as relações trabalhistas no Brasil “são armas de destruição em massa de empregos.”
O governo estima que as mudanças anunciadas nesta terça têm potencial de reduzir custos do setor produtivo em até R$ 68 bilhões nos próximos dez anos.

Consolidação de decretos
Além da revisão das normas, o governo também anunciou a consolidação de cerca de 160 decretos em quatro textos. Também serão revisadas, nos próximos meses, portarias e instruções normativas, de forma ampla e com o objetivo de concentrar as regras no menor subconjunto possível.
Um primeiro grupo de decretos abrange 19 textos que regulam direitos trabalhistas dispostos em leis esparsas tais como: direito à gratificação natalina, vale-transporte, autorização para desconto em folha de pagamento, entre outros. 
Também foram agrupados 51 decretos que regulamentam 36 profissões.
A análise identificou ainda a necessidade de revogação expressa de oito decretos cujos efeitos já se exauriram ou que se encontram tacitamente revogados.
Há, ainda, um terceiro grupo que abrange as convenções da OIT. 
Até o momento, o Brasil ratificou 97 convenções, das quais 77 estão em vigor. Os decretos presidenciais que promulgam essas convenções foram consolidados em um único ato, mantendo-se o texto original e a ordem cronológica em que foram internalizadas no país.
Por fim, a Secretaria de Trabalho propõe a edição de decreto para dispor sobre o Conselho Nacional do Trabalho e a Comissão Tripartite Paritária Permanente, de forma a viabilizar o diálogo social com empregadores e trabalhadores no que se refere às relações de trabalho e às normas de segurança e saúde no trabalho.

In Migalhas Quentes.

QUEM DISSE?


Indicação de Eduardo não é um problema dos EUA, diz secretário americano. 
Representante dos EUA diz que indicação de Eduardo Bolsonaro ao cargo de embaixador é um problema que o Brasil deve resolver.

                                        Rádio Bandeirantes


NUNCA VOTEI EM LULA. SE VOCÊ NÃO É UM PETISTA, COMO EU, VEJA ESTE VÍDEO DO PAULO GHIRALDELLI DANDO UM BELO PUXÃO DE ORELHA NO MARCO ANTONIO VILLA. QUEM FOI LULA? BOM SABER!




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A "CANDINHA" FALA OU NÃO FALA?

Bolsonaro deve revelar informações sobre crimes durante ditadura, afirma órgão do MPF.
Órgão disse ainda que a fala do presidente reveste-se de “enorme gravidade”.
quarta-feira, 31 de julho de 2019.

A PFDC - Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, órgão do MPF, emitiu nota dizendo que Bolsonaro tem o dever de revelar suas eventuais fontes para contradizer documentos e relatórios legítimos e oficiais sobre os graves crimes cometidos pelo regime ditatorial.
No texto, a Procuradoria também afirmou que a declaração é de “enorme gravidade” pela questão moral e por implicações jurídicas da fala.


A PFDC enfatizou que o crime de desaparecimento forçado é permanente, ou seja, sua consumação persiste enquanto não se estabelece o paradeiro da vítima. “Dessa forma, qualquer pessoa que tenha conhecimento de seu destino e intencionalmente não o revela à Justiça pode ser considerada partícipe do delito”, afirmou o órgão.
No texto, o órgão relembra que o Brasil já foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos em dois casos (Vladimir Herzog e Gomes Lund). A Corte decidiu que a privação do acesso à verdade dos fatos sobre o destino de um desaparecido constitui uma forma de tratamento cruel e desumano para os familiares e, por si só, é uma grave violação aos direitos humanos.

Declaração
Nesta semana, ao reclamar da atuação da OAB no processo judicial de Adélio Bispo (autor da facada no presidente durante as eleições) Jair Bolsonaro afirmou: “Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade. Conto pra ele." Felipe Santa Cruz é filho de Fernando Santa Cruz, desaparecido em 1974.
Pouco tempo depois, com a repercussão da fala, Bolsonaro voltou a se pronunciar sobre o caso e afirmou que o pai de Santa Cruz desapareceu pelas mãos do próprio movimento do qual era membro:


Veja a íntegra da nota._______________

Nota da PFDC - Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão

Para a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal, a declaração emitida pelo presidente da República sobre Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira - pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - “reveste-se de enorme gravidade, não só pelo atrito com o decoro ético e moral esperado de todos os cidadãos e das autoridades públicas, mas também por suas implicações jurídicas”.
No contexto de um comentário sobre a atuação do Conselho Federal da OAB, segundo divulgado por veículos de comunicação na segunda-feira (29), o presidente da República declarou que “um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, eu conto para ele”. E completou: “Ele não vai querer ouvir a verdade. Conto pra ele. Não é minha versão. É que a minha vivência me fez chegar a essas conclusões naquele momento. O pai dele integrou a Ação Popular, o grupo mais sanguinário e violento da guerrilha lá de Pernambuco e veio desaparecer no Rio de Janeiro”.
Em nota pública, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão ressalta que raras situações provocam tanto sofrimento quanto o desaparecimento de um ente querido. “No Brasil, mais de 80 mil famílias se deparam, a cada ano, com a situação de desaparecimento, de distintas origens: problemas sociais, de saúde e desaparecimentos violentos. Todas sofrem, quase sempre silenciosamente, essa dor perene, que não cessa enquanto não se descobre o paradeiro da pessoa querida. O respeito a esse penar é um sinal de humanidade e dignidade, praticado por distintas civilizações e todas as religiões. O direito a um funeral é, aliás, parte essencial de qualquer cultura humana e sua supressão, um dos mais graves atos de crueldade que se pode impor a uma família”, apontam a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, e o PFDC adjunto Marlon Weichert.
A PFDC enfatiza que o crime de desaparecimento forçado é permanente, ou seja, sua consumação persiste enquanto não se estabelece o paradeiro da vítima. Dessa forma, qualquer pessoa que tenha conhecimento de seu destino e intencionalmente não o revela à Justiça pode ser considerada partícipe do delito.
Ainda de acordo com a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, “o desaparecimento forçado por agentes do Estado ou por pessoas ou grupos de pessoas agindo com a autorização, apoio ou aquiescência do Estado, é uma grave violação aos direitos humanos, conforme estabelecem duas convenções internacionais promulgadas e ratificadas pelo Brasil. Além disso, é um crime internacional quando praticado no contexto de uma perseguição generalizada e sistemática a uma população civil, nos termos do Estatuto de Roma.”
O desaparecimento forçado é um dos crimes internacionais que merece a mais severa sanção, posto que reúne diversas ações ilícitas que se originam com a prisão ou detenção ilegal, perpassam a prática de tortura, falsidade sobre o paradeiro, subtração de provas, obstrução da Justiça e, quase sempre, culmina no homicídio e na ocultação de cadáver. 
“Qualquer autoridade pública, civil ou militar, e especialmente o Presidente da República, é obrigada a revelar quaisquer informações que possua sobre as circunstâncias de um desaparecimento forçado ou o paradeiro da vítima”, afirma a nota.
O órgão do Ministério Público Federal ressalta que embora seja grave o desaparecimento de pessoas por parte de organizações criminosas, é incomparavelmente mais sério quando perpetrado pelo Estado, responsável por cumprir a lei e garantir aos acusados proteção à vida e à integridade física, além da sua responsabilidade pela garantia dos direitos fundamentais do cidadão, tais como devido processo legal, presunção de inocência, inafastabilidade da jurisdição, proibição da pena de morte e proibição da tortura.
No documento, a PFDC relembra que o Brasil foi condenado, em duas oportunidades (nos casos Vladimir Herzog e Gomes Lund) pela Corte Interamericana de Direitos Humanos pela prática de crimes contra a humanidade e de graves violações aos direitos humanos durante a ditadura militar – sentenças nas quais foi determinado que o Estado promovesse a investigação, o julgamento e a punição pelos crimes de desaparecimento forçado de pessoas, execuções sumárias e tortura. A Corte decidiu, inclusive, que a privação do acesso à verdade dos fatos sobre o destino de um desaparecido constitui uma forma de tratamento cruel e desumano para os familiares e, por si só, é uma grave violação aos direitos humanos.
A ditadura militar e sua decorrente violação de direitos humanos foram objeto da Comissão Nacional da Verdade (CNV), criada pela Lei nº 12.528/2011. Seu relatório é um documento legal produzido para elucidar fatos que possuíam versões conflitantes, conferindo a expressão da “verdade estatal”, a qual deve ser observada pelos órgãos da administração pública. Nele, aponta a PFDC, consta que o desaparecimento forçado de Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira foi investigado pela CNV e, anteriormente, pela Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos e pela Comissão de Anistia. À época, o pai do presidente da OAB era funcionário público, com emprego fixo e integrava a Ação Popular. Ao contrário de outros militantes da época, não estava na clandestinidade. Também não consta registro nessas comissões de que tivesse tido participação em algum ato da luta armada. Ele foi visto pela última vez quando deixou a casa de seu irmão, no Rio de Janeiro, em 23 de fevereiro de 1974. Provavelmente, foi preso junto com Eduardo Collier Filho por agentes do DOI-CODI do I Exército e, em momento incerto, transferido para o DOI-CODI do II Exército, em São Paulo, à época dirigido por Carlos Alberto Brilhante Ustra. Cogita-se que Fernando Augusto tenha sido assassinado na Casa da Morte, em Petrópolis (RJ). A Comissão Nacional da Verdade, acrescenta a Procuradoria dos Direitos do Cidadão, concluiu que Fernando Santa Cruz foi “preso e morto por agentes do Estado brasileiro e permanece desaparecido, sem que os seus restos mortais tenham sido entregues à sua família. Essa ação foi cometida em um contexto de sistemáticas violações de direitos humanos perpetradas pela ditadura militar instaurada no Brasil em abril de 1964”.
A PFDC observa, na nota pública, que não é a primeira vez que o presidente da República se manifesta em aprovação à violação de direitos humanos na ditadura militar. Em março de 2019 estimulou a celebração do golpe de Estado de 1964 e, em 19 de julho deste ano, expressou-se de modo deletério à jornalista Miriam Leitão, que foi vítima de prisão ilícita e tortura durante o regime militar. “A jornalista estava grávida à época e foi submetida a sevícias diversas, durante 2 meses. Processada na Justiça Militar, foi absolvida. Naquela ocasião, o mandatário do Poder Executivo fez alusão a informações que contradizem as evidências até hoje colecionadas sobre as graves violações aos direitos humanos perpetradas a Miriam Leitão”, pondera a Procuradoria.
Para órgão do MPF, as declarações são graves porque “a responsabilidade do cargo que ocupa impõe ao Presidente da República o dever de revelar suas eventuais fontes para contradizer documentos e relatórios legítimos e oficiais sobre os graves crimes cometidos pelo regime ditatorial. Essa responsabilidade adquire ainda maior relevância no caso de Fernando Santa Cruz, pois o presidente afirma ter informações sobre um crime internacional que o direito considera em andamento”. A PFDC conclui a nota afirmando que não há sigilo sobre esses dados, conforme a Lei de Acesso à Informação, e que a Constituição exige do Chefe de Estado que aja com moralidade, legalidade, probidade e respeito aos direitos humanos.

In Migalhas Quentes.

terça-feira, 30 de julho de 2019

QUEM DISSE:



"Bolsonaro, durante a campanha eleitoral, disse que era o único candidato capaz de resolver todos os problemas do País. 
Agora, instalado na poltrona presidencial, não adianta culpar terceiros, pois ninguém o obrigou a ser candidato."

Ucho Haddad

A PAROLAGEM DO GOVERNO

Governo recorre à parolagem para embalar discursos sobre economia, mas ninguém quer resolver o hoje.
Por Redação Ucho.Info/
30 de julho de 2019.


Alguns empresários brasileiros, sempre prontos para aplaudir quem se posiciona contra os trabalhadores, mesmo que afirmem o contrário, estão a dizer que o País avança na direção correta sob a batuta de Bolsonaro e que o ministro Paulo Guedes (Economia) é um gênio. 
Esse comportamento que foge à realidade nacional não é novo e ressuscitaria cedo ou tarde após a chegada de Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto.
Isso porque o presidente da República é movido pelo revanchismo ideológico, o que o leva a atacar qualquer pauta defendida pela esquerda, em especial pelos sindicatos de trabalhadores. 
É fato que muitos sindicatos são peçonhentos e sobrevivem do peleguismo oficial, mas não se pode colocar a força laboral contra a parede apenas porque o governo assim deseja, apesar dos muitos discursos em favor do liberalismo econômico.
Há anos o UCHO.INFO afirma que o Brasil em dado momento enfrentaria um cenário de quase estagnação em termos de investimentos. Isso porque o inchaço da máquina pública por integrantes da chamada “velha política” levou o País a uma situação próxima da bancarrota. E só não enxerga o caos quem não quer ou aceita ser enganado diariamente.
A taxa de investimento no Brasil, considerando os setores público e privado, alcançou o mais baixo nível dos últimos 50 anos. 
No primeiro trimestre de 2019, a proporção do que o País investe em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) foi de 15,5%, cinco pontos percentuais abaixo da taxa registrada nos anos que antecederam a crise econômica (2010 a 2014).
Os dados são de recente levantamento realizado pelos economistas Marcel Balassiano e Juliana Carvalho da Cunha Trece, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). De acordo com Balassiano, a situação foi agravada pela “pior recessão dos últimos 120 anos” (2015 e 2016), mas não se pode ignorar o fato de que em termos históricos o investimento sempre foi baixo no Brasil.
Não foi por falta de aviso que o Brasil chegou à crise econômica que continua fazendo estragos na vida da população. Em diversas ocasiões o UCHO.INFO afirmou que a política econômica adotada pelo PT (leia-se Lula e Dilma Rousseff) era irresponsável e levaria a um cenário de extrema gravidade. 
As apostas petistas para estimular a economia foram marcadas pelo populismo, como se sabe, e o resultado está à disposição para ser conferido.
Apenas a título de comparação, desde os anos 80 pelo menos quatro países latino-americanos (Chile, Colômbia, México e Peru) registraram média de investimento de 22,3% doo PIB. Enquanto isso, no mesmo período, a taxa de investimento do Brasil foi de 18,8%. 
O nível recorde de investimento no Brasil foi de 25% do PIB, alcançado no fim da década de 80.
Nos anos 80 e 90, cerca de 70% dos países investiam proporcionalmente mais do que o Brasil. Em 2018, esse número subiu para 88,4%, de acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Se o Brasil está no caminho certo é cedo para afirmar, assim como é temerário dizer que Paulo Guedes é gênio, mas não se pode fechar os olhos para a necessidade de adoção de medidas econômicas de curto prazo para que em algum momento essas constatações possam ser feitas.
Todas as propostas apresentadas até agora pela equipe comandada por Guedes são teóricas e carecem de tempo para conferir a eficácia. 
As medidas anunciadas pelo governo são emolduradas pelo fato de o liberalismo econômico ditar o tom do cotidiano, mas é preciso ações de curtíssimo prazo para evitar uma tragédia social sem precedentes na história do País.
O brasileiro vem mudando o hábito de consumo não é de hoje e, concomitantemente, reduzindo as compras de maneira quase assustadora, o que aponta na direção de um terreno de pura areia movediça. 
De nada adianta adotar medidas econômicas no afã de atrair o investidor, se na outra ponta há um governante movido pelo despreparo e que faz das próprias declarações uma usina de desconfiança.
Que ninguém recorra à “síndrome do retrovisor” para culpar os governantes pretéritos pela tragédia presente. 
Bolsonaro, durante a campanha eleitoral, disse que era o único candidato capaz de resolver todos os problemas do País. Agora, instalado na poltrona presidencial, não adianta culpar terceiros, pois ninguém o obrigou a ser candidato.
Por enquanto, Bolsonaro e seus assessores têm se equilibrado em discurso megalômanos, com direito a ataques sequenciais aos antecessores, como se esse revanchismo ideológico ajudasse o brasileiro a colocar comida na mesa. 
Ou faz-se algo imediatamente para reverter o caos, ou aceita-se a ideia de que Bolsonaro é o famoso “mais do mesmo”: muito palavrório para pouca ação.