O FRIO QUE SOBE PELAS PERNAS DELAS PASSEIA FEITO A GELADA LAMBIDA DA LAGARTIXA OU DO LAGARTÃO.
ESTE BLOGUE NASCEU EM FEV/2012 SOB A PROTEÇÃO DA SENHORA APARECIDA, DE BOM JESUS DE IGUAPE, DE SÃO GERALDO MAGELA E DE SÃO MIGUEL, QUE TAMBÉM PROTEGEM MEU FILHÃO E CONHECIDOS(AS).
sexta-feira, 30 de abril de 2021
MULHERADA PAULISTANA BAJULANDO O MENTECAPTO QUE É MISÓGINO. A SOBREMESA PARA A MISSA ENCOMENDADA? MAIS DE 400 MORTOS!
Almoço de mulheres executivas com Bolsonaro é um escárnio em meio às 400 mil mortes por Covid-19.
Por Redação Ucho.Info/29 de abril de 2021.
A pandemia do novo coronavírus vem provendo um morticínio no Brasil, onde mais de 400 mil pessoas perderam a batalha contra um inimigo desconhecido, voraz e invisível.
Mesmo assim, alguns setores da sociedade não se comovem diante de um cenário de tragédia.
Nesta quinta-feira (29), dia em que o Brasil alcançou a impressionante marca de 400 mil mortes, ganhou espaçou na imprensa nacional um almoço que reunirá, na sexta-feira, mulheres executivas e o negacionista Jair Bolsonaro, que continua tentando se esquivar da responsabilidade pelo caos que se instalou no País.
A empresária Karim Miskulin, que convidou o presidente da República para o almoço, afirma que o encontro não terá cobranças a Bolsonaro nem manifestação de apoio.
Ou seja, o regabofe em meio à tragédia nacional será um ato de bajulação explícita.
Segundo Miskulin, o objetivo do encontro é ouvir as propostas do governo para incentivar a participação feminina na economia e na política. “A gente quer criar, com esse evento, um núcleo que possa ajudar a presidência a discutir políticas públicas que nos beneficiem”, diz a empresária.
Reunir-se com um governante despreparado, autoritário e que já fez declarações misóginas esperando ouvir propostas é no mínimo falta de bom senso. Além disso, o tal almoço é uma dupla falta de sensibilidade com milhões de brasileiras, que bambeiam entre o choro pelos familiares que tombaram diante da Covid-19 e a desesperada luta contra a fome e a miséria, que cresceram de forma assustadora durante a pandemia.
Perguntada sobre a atuação do governo Bolsonaro nas crises sanitária e econômica, Karim Miskulin classificou como positivo o desempenho do presidente. “Eu acho que o governo Bolsonaro, assim como todos os outros líderes políticos, neste momento estão fazendo tudo o que podem para tentar contornar essa crise que se estabeleceu não só no Brasil, mas no mundo todo”.
Em outras palavras, é impossível dar a mais rasa dose de crédito a uma pessoa histriônica que ao mesmo tempo em que desrespeita a memória das 400 mil vítimas da Covid-19 consegue avaliar como positiva a atuação do governo.
Contudo, chega a ser quase compreensível essa bajulação que provoca engulhos.
Karim Miskulin é presidente da agência in.Pacto, contratada recentemente para cuidar da comunicação corporativa da Apex, ligada ao Itamaraty. Resumindo, é forte o olor de “missa encomendada”.
O tal almoço pretende ser um contraponto de gênero ao jantar organizado pelo ministro Fábio Faria (Comunicações), na casa de Washington Cinel, em São Paulo, que reuniu alguns ministros e empresários que dedicam nauseante sabujice a Bolsonaro.
Participarão do almoço com o presidente da República, em um dos mais caros e elegantes hotéis da capital paulista, a primeira-dama Michelle Bolsonaro – que ainda não explicou os depósitos bancários feitos por Fabrício Queiroz –, as ministras Tereza Cristina (Agricultura), Damares Alves (Direitos Humanos) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo).
O BRASIL VERDE DE NOVO...
O Brasil e a classe política precisam ter um olhar que vá muito além da preservação ambiental.
Por Waldir Maranhão/30 de abril de 2021.
(*) Waldir Maranhão
No dia em que o Brasil ultrapassou a marca de 400 mil mortes por Covid-19, escolher um tema de interesse nacional para analisar é tarefa difícil.
A questão da pandemia tem prioridade absoluta nos olhares das autoridades e da população, mas há temas importantes que precisam ser resgatados para que não caiam no esquecimento.
Desde o início do atual governo ficou patente que a questão ambiental poderia se transformar em um grave empecilho para o País na área internacional.
O tempo passou e o que era suposição tornou-se uma dura e difícil realidade. Ou o Brasil retoma a proteção ambiental, ou os brasileiros pagarão uma conta dolorosa.
Em artigo anterior abordei o tema ambiental, destacando a necessidade de se rever a política de fiscalização e preservação das florestas, em especial a amazônica, principal pulmão do planeta.
No contraponto, passados alguns dias da Cúpula do Clima, o governo ignorou a promessa feita pelo presidente da República de dobrar as verbas destinadas à fiscalização ambiental. E por infortúnio o assunto caiu no esquecimento.
O governo do Pará anunciou recentemente a pretensão de aumentar o rebanho bovino do estado nortista de 15 milhões de cabeças para 46 milhões. Há dias, a equipe do governador Helder Barbalho informou que dará um “selo verde” aos pecuaristas que criarem gado em áreas sem desmatamento.
A iniciativa é aparentemente boa, mas é importante saber se as áreas destinadas à pastagem já não foram objeto de desmatamento ilegal, como quase sempre acontece. O grileiro se instala na terra alheia, desmata a esmo com o apoio financeiro de alguém com interesses escusos, que por sua vez vende a quem interessar a gleba que antes abrigava floresta. E sempre há interessados dispostos a desembolsar valores abaixo dos praticados no mercado legal de terras.
O tal “selo verde” será concedido pelo governo paraense a partir do cruzamento de dados ambientais. A ideia é rastrear os fornecedores diretos e indiretos de bovinos e o registro de desmatamento nas fases de cria, recria, engorda e abate.
Tomando por base a recomendação de se abrigar até dez cabeças de gado por hectare de terra, a meta do governo do Pará de triplicar o rebanho atual do estado exigirá 3,1 milhões de hectares de áreas sem registro de desmatamento. Desconsiderando a necessidade de se fazer rodízio do pasto.
Assim como no meu estado, o Maranhão, que tem rebanho bovino de aproximadamente 13 milhões de cabeças, a atividade pecuária no Pará é classificada como “extensiva”, prática que depreda a natureza. Ou seja, vai na contramão do almejado selo verde anunciado pela equipe de Barbalho.
No momento em que o mercado internacional começa a criar barreiras contra produtos brasileiros que não tenham certificado ambiental, essa ação do governo do Pará chega em boa hora.
Todo governante tem o dever de zelar pelos interesses do seu estado e fazer o máximo para que a economia local progrida, mas é importante não fechar os olhos para a questão social.
Como já mencionei em outros artigos, a pandemia colocou uma enorme e potente lupa sobre a tragédia social que há muito caminha silenciosa Brasil afora.
Os rebanhos paraense e maranhense são antieconômicos, pois estão distantes dos grandes centros de consumo. Resta aos pecuaristas de ambos os estados exportar reses vivas.
Ao exportar gado vivo, o Brasil, pioneiro nesse setor, deixa de ganhar com o chamado valor agregado, algo que acontece com algumas commodities, como minério de ferro e soja, vendidos sem qualquer processamento a outros países.
O valor agregado é importante não apenas para as finanças do Estado, como um todo, mas também para movimentar a economia e gerar emprego e renda. Isso significa reduzir o desemprego e agregar doses de dignidade à vida do brasileiro.
Nos últimos dias, diante do ultimato dos líderes globais que participaram da Cúpula do Clima, o Congresso Nacional decidiu se debruçar sobre o tema como forma de evitar que a crise economia do país piore ainda mais.
O Parlamento brasileiro precisa voltar a atenção para um cenário amplificado da pecuária, criando leis que dificultem a criação extensiva de gado (em pastagem) e delimitem áreas onde é permitida a criação intensiva (confinamento).
O que parece confuso de compreender é, na verdade, muito fácil. Quando o Brasil exporta gado vivo, países que não enfrentam restrições impostas por nações que exigem rastreamento ambiental acabam lucrando com o abate e cortes de carne que atendem os hábitos de consumo do mercado europeu, por exemplo. Esse processo acaba concorrendo competindo com pecuária intensiva do Brasil, que acaba em desvantagem.
Não há dúvida em relação à omissão do governo federal no tocante à fiscalização ambiental, seja por questões ideológicas ou corte de verbas, mas o Congresso pode exercer papel preponderante para que esse cenário mude o quanto antes.
Para tanto, o Parlamento brasileiro precisa passar por um processo de amadurecimento e contar com assessoria de especialistas no assunto, pois estamos a avançar na direção de exploração econômica global da alimentação de toda a humanidade, situação sem precedentes e que poderá perdurar por décadas a fio. Em outras palavras, a disparidade social tende a disparar se nada for feito.
A população precisa reagir à pasmaceira oficial e institucionalizada enquanto é tempo. Como disse o poeta e dramaturgo irlandês Oscar Wilde, “o descontentamento é o primeiro passo na evolução de um homem ou de uma nação”. Evoluir ou permanecer estacionado no caos?
(*) Waldir Maranhão – Médico veterinário e ex-reitor da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), onde lecionou durante anos, foi deputado federal, 1º vice-presidente e presidente da Câmara dos Deputados.
SEBASTIÃO APARECIDO DE JESUS
COM A IDADE DE 69 ANOS, FALECEU NO DIA 30/04/2021, ÀS 06h23, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.
APOSENTADO, ERA CASADO COM LANDA MARIA DE JESUS.
FILHO DE FRANCISCO TEÓFILO ESMERALDO E VITA CECÍLIA DE JESUS, DEIXOU OS FILHOS: ROSELI, ROBSON, CLAUDINEI, FRANCINEI E CLEITON.
VELÓRIO: CAMARGO/UNIDADE SÃO MIGUEL ARCANJO/SALA 2, COM INÍCIO ÀS 10h00.
SEPULTAMENTO: 30/04/2021, ÀS 13h00, JUNTO AO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.
Funerária Camargo.
EVAPORADOS!
DIZ A FOLHA DE SÃO PAULO QUE CERCA DE 128 MUNICÍPIOS PAULISTAS JÁ DEIXARAM DE EXISTIR COM A PANDEMIA: FORAM MAIS DE 400 MIL MORTOS
za Válio
OLHA AÍ, GURI!
Ministério da Saúde achou 100 mil doses da Coronavac em estoque. Hoje disse que só estavam separadas. A quem se destinavam?
Válio
TUDO A VER!
ESTE PAULO GUEDES QUE QUER O POVO BRASILEIRO ANALFABETO E MORTO RAPIDAMENTE ME LEMBRA O SECRETÁRIO DE UM EX-PREFEITO DE SÃO MIGUEL ARCANJO QUE DIZIA QUE BANDA LIRA NÃO ERA CULTURA.
O NÉSCIO A FESTEJAR.
Vacinas da Pfizer foi deboche com as famílias dos 400 mil mortos por Covid-19.
Por Redação Ucho.Info/30 de abril de 2021
Amanda Perobelli – Reuters
A pandemia do novo coronavírus tomou proporções absurdas no Brasil por causa do negacionismo torpe e da irresponsabilidade genocida do presidente Jair Bolsonaro, que insiste em desafiar a ciência provocando aglomerações, criticando o isolamento social e se recusando a usar máscara de proteção.
Esse cenário descabido, típico de “republiqueta bananeira”, levou o Senado Federal a criar uma CPI para investigar a desastrada atuação do governo no combate à pandemia, começando pela atrasadíssima operação para aquisição de vacinas contra Covid-19.
Após Bolsonaro “demonizar” a Coronavac, vacina produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, Bolsonaro foi obrigado a se render ao imunizante, que vem dominando o programa de vacinação do Ministério da Saúde.
O mesmo aconteceu em relação à vacina da Pfizer, que em agosto de 2020 ofereceu ao governo brasileiro 70 milhões de doses do imunizante, oferta recusada por Bolsonaro, que justificou sua decisão com alegações absurdas e galhofeiras, típicas de um contador de anedotas de recepção de casa de alterne.
Com meses de atraso e pressionado pela opinião pública, o governo acertou a compra de 100 milhões de doses de vacinas da Pfizer (ComiRNAty), com previsão de entrega até o fim do terceiro trimestre de 2021 e cronograma de doses crescente ao longo dos próximos meses.
O primeiro lote de vacinas da Pfizer, com 1 milhão de doses, chegou ao País na noite desta quinta-feira (30) no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, com direito a recepção oficial – participaram os ministros Marcelo Queiroga (Saúde) e Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) – e jatos de água sobre a aeronave que transportou os imunizantes.
No dia em que o Brasil alcançou a trágica e triste marca de 400 mil mortos por Covid-19, o governo Bolsonaro, que por certo desconhece o significado das palavras “bom senso” e “sensibilidade”, promove uma recepção no aeroporto de Viracopos como se ao País estivesse retornando a seleção brasileira de futebol após conquistar a Copa do Mundo.
Que Jair Bolsonaro é um néscio confesso no melhor estilo “brucutu” todos sabem, mas festejar a chegada das vacinas foi um flagrante desrespeito às famílias das mais de 400 mil vítimas que tombaram diante do novo coronavírus, mortes que poderiam ter sido evitadas se o governo não fosse movido por irresponsabilidade e populismo chicaneiro. Para quem classificou a CPI da Covid como “carnaval fora de época”, o degradante espetáculo oficial em Viracopos foi um escárnio.
Em qualquer país minimamente sério e com autoridades responsáveis e imbuídas de dose rasa de coragem, Bolsonaro já teria sido apeado da Presidência por no mínimo crime de responsabilidade – talvez por crime contra a humanidade, tamanho é o genocídio.
Como o Brasil é o paraíso do “faz de conta” e a opinião pública assiste ao escárnio em berço esplêndido, Bolsonaro continua agindo como porteiro de hospício.
quinta-feira, 29 de abril de 2021
ELES PASSARÃO, EU PASSARINHO.
Kakay é xingado em programa e rebate: "merece meu profundo desprezo".
O jornalista Diogo Mainardi, ao citar Olavo de Carvalho, encerrou o debate mandando Kakay "tomar no c#".
quinta-feira, 29 de abril de 2021.
O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, foi xingado pelo jornalista Diogo Mainardi durante programa da TV Cultura nesta quarta-feira, 28.
Em nota, o criminalista disse que o apresentador "merece o mais profundo desprezo".
Mainardi, ao citar Olavo de Carvalho, encerrou o debate mandando Kakay "tomar no c#".
Antes do ataque, o advogado falava sobre a Constituição quando Mainardi reagiu com "ai, ai, ai".
Kakay, então, disse que um debate deve ser regido por inteligência.
Em nota, o criminalista citou Manoel de Barros: "Só uso as palavras para compor meus silêncios." Ele disse, ainda, que Mainardi "merece o mais profundo desprezo" e que ele se "finge que é um crítico do Bolsonaro, mas são pessoas do mesmo naipe".
Ao fim, Kakay disse que ficaria com Mário Quintana: "Eles passarão, eu passarinho."
A Anacrim - Associação Nacional da Advocacia Criminal manifestou repúdio às ofensas proferidas contra o advogado, ressaltando sua trajetória de 40 anos na atuação da advocacia.
"Noutra via, o jornalista mal-educado, arvora-se como entendedor de tudo, na mesma medida em que se revela conhecedor de nada, sobretudo boas maneiras."
A associação ainda frisou que Mainardi não representa o jornalista sério, informativo e isento.
Veja a nota da Anacrim.
Confira a íntegra da nota de Kakay:
Nunca o grande Manoel de Barros foi tão lembrado por mim como no "debate" ontem: "Só uso as palavras para compor meus silêncios."
Não serei eu, em nenhuma circunstância, que irei censurar a fala de um "humorista" - como o Mainardi - que abusou do direito de ser indelicado e agressivo no programa. Ele merece meu mais profundo desprezo. No final, ele se mirou em um de seus ídolos, o tal Olavo de Carvalho, e me agrediu verbalmente. Durante todo o programa, ficava reclamando, mas sem conseguir se manifestar de maneira clara e com um raciocínio lógico. Talvez ele precise de tratamento para superar a queda e a desmoralização dos seus ídolos, como insinuou o Haddad quando foi ao programa, ou talvez seja mesmo só essa figura patética e decadente. O Brasil é um país triste hoje em dia por ter um presidente do nível do Bolsonaro. O tal Diogo finge que é um crítico do Bolsonaro, mas são pessoas do mesmo naipe. Ele, Olavo, Moro e Bolsonaro se merecem. Eu fico com o grande Mário Quintana: "Eles passarão, eu passarinho"
Por: Redação do Migalhas
LEMBRA DESTA FOTO?
DE 28/04/2007.
LULA POSA COM GUITARRA DOADA PELO GRUPO MEXICANO RBD AO PROGRAMA "FOME ZERO".
FOTO DE RICARDO STUCKERT.ARQUIVO: INSTITUTO LULA.
VERGONHA!
BENDITO SEJA O INSTITUTO BUTANTAN!
Instituto Butantan começa a produzir nova vacina contra Covid-19.
Por Redação Ucho.Info/28 de abril de 2021.
O governador de São Paulo, João Dória Júnior (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (28) que o Instituto Butantan começou a produzir uma vacina própria contra a Covid-19, a ButanVac.
Ao contrário da Coronavac e da AstraZeneca-Oxdord, a principal vantagem do imunizante é que ele pode ser produzido inteiramente no Brasil, sem a necessidade de insumos estrangeiros, já que é desenvolvido a partir da inoculação do vírus em ovos embrionados de galinhas – a mesma tecnologia usada na produção da vacina contra a influenza (gripe).
De acordo com o instituto, além de ser barata e muito disseminada, especialmente em países emergentes, a técnica é uma especialidade do Butantan, que produz anualmente 80 milhões de vacinas da gripe usando ovos.
“Essa vacina será muito rapidamente produzida aqui no Brasil e não depende de nenhuma importação de matéria-prima”, explicou o presidente do Instituto, Dimas Covas, que também garantiu que a fábrica da vacina da gripe está liberada para iniciar a produção da ButanVac.
Para começar a produção, o Butantan já recebeu 520 mil ovos. Com esse e novos lotes, a expectativa é ter, no mínimo, 18 milhões de doses prontas até 15 de junho.
“A ButanVac pode fazer diferença a partir do segundo semestre para o Brasil e para os outros países”, salientou Covas.
A expectativa é ter, já em julho, 40 milhões de doses aguardando o resultado do estudo clínico.
A tecnologia da ButanVac utiliza um vetor viral que contém a proteína Spike do coronavírus de forma íntegra.
O vírus utilizado como vetor nesta vacina é o da Doença de Newcastle, uma infecção que afeta aves.
Por esta razão, o vírus se desenvolve bem em ovos embrionados, permitindo eficiência produtiva num processo similar ao utilizado na vacina da gripe.
Em contraste com o vírus da influenza, o vírus da Doença de Newcastle não causa sintomas em seres humanos, sendo uma alternativa muito segura na produção. Além disso, o vírus é inativado para a formulação, facilitando sua estabilidade e deixando a vacina ainda mais segura.
Estudo clínico inédito
O Butantan já solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para iniciar os testes em humanos. As doses já em produção no Instituto serão armazenadas e fornecidas à população somente após a autorização da Anvisa, o que deve acontecer no segundo semestre.
O estudo clínico que atestará a segurança e a resposta imunológica da ButanVac, comparando-a com as demais vacinas em uso, será inédito em termos globais.
“O Brasil será o primeiro país a testar uma vacina nessas condições. Nenhum outro país começou um estudo de comparação com as vacinas existentes”, afirmou Covas.
A diferença do estudo de comparabilidade para os estudos clínicos tradicionais é que não é necessário comparar um grupo vacinado e um grupo controle, porque o padrão já foi estabelecido pelas demais vacinas em uso. Ou seja: já se sabe o que esperar de uma vacina contra a Covid-19.
“Existem os marcadores imunológicos e os parâmetros de segurança, e nós vamos avaliar a nova vacina de forma comparativa, sempre na perspectiva de que ela possa ser melhor”, ressaltou Covas.
Na fase inicial, será pesquisado se a vacina é segura e não causa efeitos adversos. Em um segundo momento, será estudada a resposta imunológica que os participantes no estudo desenvolverão. Esses resultados serão comparados aos das vacinas já descritas e permitirão avaliar a eficiência da ButanVac.
De acordo com o presidente do Butantan, a partir da 16ª ou 17ª semana do estudo já será possível obter resultados de análise primária e, com eles, solicitar a autorização de uso emergencial da vacina à Anvisa.
A ButanVac é resultado de um consórcio internacional que tem, como produtores públicos, o Butantan, o Instituto de Vacinas e Biologia Médica do Vietnã e a Organização Farmacêutica Governamental da Tailândia. A tecnologia da Butanvac usa o vírus da doença de NewCastle desenvolvido por cientistas na Icahn School of Medicine no Mount Sinai, em Nova York. A proteína S utilizada foi desenvolvida na Universidade do Texas em Austin.
O Butantan é responsável pelo envasamento local da Coronavac, de origem chinesa, a principal vacina contra Covid-19 usada no Brasil no momento. O envasamento, que é a última etapa de produção, é feito a partir de matéria-prima importada da China. De acordo com o instituto, o desenvolvimento da ButanVac não afetará a produção da Coronavac. (Com agências de notícias)
BOZO NEGA PARA NÃO GOVERNAR...
Brasil ultrapassa 400 mil mortes por Covid-19, enquanto Bolsonaro insiste em seu negacionismo criminoso.
Por Redação Ucho.Info/29 de abril de 2021.O Brasil atingiu nesta quinta-feira (29) uma nova marca na seara da trágica pandemia que há treze meses devasta o País: ultrapassou 400 mil mortes por Covid-19.
No início da tarde desta quinta-feira (29), o número de mortes causadas pelo SARS-CoV-2 chegou a 400.021, sendo que até o momento 14.541.806 brasileiros contraíram o novo coronavírus.
Esses números contrastam com a fala irresponsável do presidente da República, o negacionista Jair Bolsonaro, que em 22 de março de 2020 disse que no máximo ocorreriam 800 mortes por causa da mais grave crise sanitária dos últimos cem anos.
“O número de pessoas que morreram de H1N1 no ano passado foi na ordem de 800 pessoas. A previsão é não chegar a essa quantidade de óbitos no tocante ao coronavírus”, afirmou Bolsonaro.
Em 1º de março deste ano, em mais um espetáculo pífio e marcado pela verborragia insana, Bolsonaro tentou vender a seus apoiadores a imagem de alguém que acerta nas previsões.
“Desculpe aí, pessoal, não vou falar de mim, mas eu não errei nenhuma desde março do ano passado. E não precisa ser inteligente para entender isso. Tem que ter um mínimo de caráter. Agora só quem não tem caráter que joga o contrário”, afirmou o presidente.
O estarrecedor número de mortes por Covid-19 mostra o fracasso do governo federal no combate à pandemia, apesar de Bolsonaro insistir que vem acertando no campo do novo coronavírus. Além disso, a velocidade em que ocorrem os óbitos pela doença aumento sobremaneira. Entre março e abril, no intervalo de 36 dias, foram registradas no País 100 mil mortes por Covid-19.
O Brasil precisou de cinco meses para chegar aos 100 mil mortos por Covid-19. Outros cinco meses foram necessários para o País alcançar a marca de 200 mil óbitos. Contudo, a marca de 300 mil mortos foi registrada 76 dias depois. Como citado, entre 300 mil e 400 mil óbitos a letalidade do vírus teve a velocidade dobrada.
O presidente da República tenta escapar da responsabilidade pelo caos que se instalou no País, o que fica claro na sua insistente fala em que responsabiliza o STF por ter concedido autonomia a estados e municípios para adotar medidas de combate à pandemia, mas a culpa de Bolsonaro não pode ser camuflada nem varrida para debaixo do tapete palaciano.
A declaração do ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, de que foi vacinado às escondidas porque a ordem no Palácio do Planalto é para que todos voltassem para casa.
“Tomei, foi em Brasília, ali no Shopping Iguatemi. Tomei escondido porque a orientação era para todo mundo ir para casa, mas vazou. Mas tomei mesmo, não tenho vergonha não. Eu tomei e vou ser sincero porque eu, como qualquer ser humano, eu quero viver. Eu tenho dois netos maravilhosos, eu tenho uma mulher linda, eu tenho sonhos ainda. Então, eu quero viver, pô. E se a ciência, a medicina, fala que é a vacina — né Guedes? —, quem sou eu para me contrapor?”, disse Ramos durante reunião do Conselho de Saúde Suplementar.
Para destacar a gravidade da pandemia, o chefe da Casa Civil relatou o caso de um ex-assessor, coronel do Exército, que morreu aos 38 anos após contrair Covid-19.
“Eu já me vacinei, o Guedes também. E tenho tentado convencer o presidente de que essa cepa — eu tive Covid em outubro do ano passado — ela é uma variante muito violenta que está ceifando vidas e próximas da gente. Na outra leva, isso não acontecia. Eu tenho um coronel que trabalha comigo na reserva, coronel, um homem de 38 anos, saudável, fazia maratona, tudo. Pegou Covid e em dez dias morreu”, emendou o chefe da Casa Civil.
A fala do ministro da Casa Civil derruba o argumento do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para quem os mais de 100 pedidos de impeachment contra Bolsonaro são “inúteis”.
“Não cabe a esta Casa, neste momento, instabilizar uma situação por uma conveniência política de A ou de B. O tempo é o da Constituição na conveniência e na oportunidade. Os pedidos de impeachment em 100% – não 95% –, 100% dos que eu já analisei são inúteis para o que entraram e para o que solicitaram”, disse Lira ao responder a deputados de partidos de oposição.
Há entre os mais de 100 pedidos de impeachment ao menos um apontando crime de responsabilidade na condução do combate à pandemia.
A questão é que Arthur Lira é um dos próceres do Centrão, bloco parlamentar que vive do proxenetismo político e pouco se importa com 400 mil vidas perdidas.
É chegada a hora de a sociedade se organizar e exigir que a Câmara analise os pedidos de impeachment que estão parados desde a presidência de Rodrigo Maia (DEM-RJ).
MARIA VIEIRA DE JESUS
AOS 73 ANOS, FALECEU NO DIA 28/04/2021, ÀS 15h56, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.
DO LAR, VIÚVA DE ALCIDES FRANCISCO DE JESUS, ERA FILHA DE: BRASÍLIO VIEIRA DOS SANTOS E AMÉLIA MARIA DE JESUS E DEIXOU OS FILHOS: MARIA APARECIDA, MIGUEL E JOSÉ CARLOS.
O SEPULTAMENTO DAR-SE-Á HOJE, 29/04/2021, ÀS 10h00, JUNTO AO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.
quarta-feira, 28 de abril de 2021
EX-SENADORA HELOISA HELENA VAI TRABALHAR NO SENADO, AO LADO DE RANDOLFE RODRIGUES.
Nesta 2ª feira (26.abr.2021), ela foi nomeada como “assistente parlamentar intermediário”, com lotação no gabinete da liderança da oposição da Casa.
Sua remuneração será de R$10,7 mil mensais.
A publicação foi divulgada no Diário Oficial da União.
Helena vai trabalhar ao lado do líder da oposição, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
O congressista é um dos membros da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Senado que investigará a conduta do governo durante a pandemia e o uso de recursos da União transferidos para Estados e municípios.
O trabalho começa nesta 3ª feira (27.abr).
Nas eleições municipais de 2020, Heloísa Helena se candidatou a vereadora da Câmara Municipal de Maceió, mas não se elegeu.
PÁGINA PARA SER GUARDADA!
A 2ª Vara da Justiça Federal de Brasília concedeu nesta segunda-feira (26) liminar (decisão provisória) que suspende a eventual indicação do senador Renan Calheiros (MDB-AL) para relator da CPI da Covid.
O pedido foi formulado pela deputada Carla Zambelli (PSL-SP), uma das principais defensoras do presidente Jair Bolsonaro no Congresso. Renan Calheiros disse que recorrerá (leia mais abaixo).
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid tem instalação programada para esta terça-feira. Um acordo entre a maioria dos senadores da CPI prevê a eleição de Omar Aziz (PSD-AM) para presidente e de Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para vice. Pelo acordo, em seguida à eleição, Aziz escolheria Renan Calheiros como relator.
A indicação de Renan Calheiros como relator é a principal preocupação do governo, minoritário na comissão.
Na ação popular que levou à concessão da liminar, Carla Zambelli argumentou que a indicação de Renan Calheiros afronta a moralidade administrativa e compromete a “imparcialidade que se pretende de um relator” porque ele responde a processos em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).
Além disso, a deputada sustenta que ele é pai do governador de Alagoas, Renan Filho, e um dos objetos de investigação da CPI será apurar o eventual desvio de verbas federais enviadas aos estados para o enfrentamento da pandemia de Covid.
Na decisão, o juiz Charles Renaud Frazão de Moraes determina que o nome de Renan Calheiros "não seja submetido à votação para compor a CPI em tela, e isso somente até a vinda da manifestação preliminar sua e da Advocacia Geral da União no caso".
Renan diz que recorrerá
Em uma rede social, o senador Renan Calheiros afirmou que vai recorrer e que a decisão é uma "interferência indevida" no Senado.
"Medida orquestrada pelo governo Jair Bolsonaro e antecipada por seu filho. A CPI é investigação constitucional do Poder Legislativo e não uma atividade jurisdicional", escreveu.
Segundo ele, a questão não tem relação com a Justiça de primeira instância.
"Não há precedente na história do Brasil de medida tão esdrúxula como essa. Estamos entrando com recurso e pergunto: por que tanto medo"?
BOZO QUER CONTROLAR A NATALIDADE DE MULHERES POBRES.
Governo Bolsonaro é acusado de querer controlar a natalidade de mulheres pobres.
Portaria do Ministério da Saúde prevê distribuição de implante contraceptivo subdérmico no SUS somente para mulheres em situação de rua, com HIV/AIDS, privadas de liberdade e trabalhadoras sexuais.
Por Dri Delorenzo
O Ministério da Saúde publicou uma portaria onde anuncia que o método anticoncepcional de implante subdérmico será incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Trata-se de um bastão semelhante a um palito de fósforo que é implantado no braço da mulher e vai liberando hormônios que evitam a gravidez, por até 3 anos.
Mas a medida está gerando críticas de que o governo Bolsonaro quer controlar a natalidade dos pobres.
Isso porque a portaria (nº 13/2021) prevê que o método seja direcionado apenas para mulheres em idade fértil em situação de rua; com HIV/AIDS em uso de dolutegravir; em uso de talidomida; privadas de liberdade; trabalhadoras do sexo; e em tratamento de tuberculose em uso de aminoglicosídeos, no âmbito do SUS.
“Focalização de políticas de saúde reprodutiva em populações vulneráveis tende a confundir direitos com eugenia”, disse a antropóloga Débora Diniz, pelo Twitter. “A lista mais parece um compilado de mulheres consideradas ‘indesejadas’ a engravidar. Saúde reprodutiva sempre caminha junto com direitos reprodutivos.”
A ex-senadora Vanessa Grazziotin afirmou que a portaria é gravíssima, pois traz de volta o controle da natalidade.
A Central Única de Trabalhadoras e Trabalhadores Sexuais (CUTS) organizou uma reunião nesta segunda-feira (26) para discutir a portaria. “Entendemos que a medida do governo viola a dignidade das mulheres destinatárias da norma, pois é discriminatória e atenta contra a autodeterminação e integridade pessoal.”
Em artigo, Santuzza Alves de Souza, Bárbara Natália Lages Lobo e Ellen de Lima Souza dizem que a portaria não traz qualquer informação das motivações para a decisão de aplicá-lo nas mulheres citadas e foi elaborada sem participação de movimentos sociais. “Revela-se, assim, a intencionalidade de esterilização da pobreza, esterilização racial e esterilização da existência das mulheres atingidas pela portaria. A ausência de participação, bem como o direcionamento da política pública a mulheres entrecortadas por diversos fatores de discriminação e estigma, reiteradamente violadas pelo Estado e pela sociedade em sua dignidade, reforça o caráter eugênico, racista e higienista da pretensa medida.”
O Núcleo de Acompanhamento de Políticas Públicas para Mulheres da Fundação Perseu Abramo divulgou uma nota onde repudia a medida e afirma que a portaria resgata uma proposta da ditadura militar, veja a seguir:
“Trata-se de medida discriminatória e prejudicial às mulheres às quais se destina e que, violando a integridade pessoal, a autodeterminação e atentando contra a dignidade de forma intolerável e inconstitucional, busca atribuir a pobreza à falta de controle da fecundidade das mulheres. Uma coisa é a defesa histórica de políticas públicas que permitam planejamento familiar livremente consentido, com acesso gratuito e universal a contraceptivos adequados a todas e todos; outra, é o controle da natalidade que rompe com tais garantias.
A Portaria resgata proposta da BEMFAM, Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil criada em 1965, apresentada com força nos anos 70 e que, sob o argumento de um planejamento familiar, visava a controlar a natalidade, buscando reduzir o número de filhos como se esse fosse o problema da sociedade brasileira, e não suas abissais desigualdades. A ideia reapareceu nos anos 80 com a AIDS, em especial junto aos grupos aos quais era atribuído ‘comportamento de risco’, como prostitutas, população LGBTQI e meninos/as de rua.
O Ministério da Saúde não apresentou propostas para atacar os problemas das desigualdades e violências de gênero. Ademais, a Portaria não avança na direção de uma política pública de apoio e ampla distribuição de preservativos femininos e masculinos, garantidora dos direitos à maternidade, que informe e coloque à disposição os cuidados à saúde de todos e todas, jamais impondo seu uso. Daí nosso total repúdio, mesmo porque: Não cabe ao Estado controlar nossos corpos.”
In Revista Fórum.
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