sábado, 11 de abril de 2015

DE EINSTEIN E DA BOMBA ATÔMICA


Se vivo, teria completado, mês passado, exatamente no dia 14, 136 anos de idade.
Alberto Einstein era um homem muito simples.
Sua vida resumia-se em cálculos e observações.
Profundo e intenso era seu poder de concentração.
Fumava cachimbo, vestia-se mal, mal se penteava, mas era tão natural essa forma de portar-se que não era possível criticar as maneiras do gênio.
Não tinha religião, mas não era ateu, pois sempre dizia que as ideias vem de Deus, que Deus é sutil, mas não é malicioso. 
Músico amador, tocava violino.
Amável e delicado, tinha uma fala mansa, e falava pouco. 
Na infância, demorou a falar; os pais pensaram até que ele portava algum retardo mental.
Na escola é que o gênio começou a despertar.
Os professores tinham medo dele, porque ele perguntava coisas que eles não sabiam responder.
Talvez por isso, Einstein resolveu estudar por conta própria, principalmente assuntos ligados à Física, sua paixão.
Nascido em 1879 na cidade alemã de Ulm, aos 23 anos começou a trabalhar, tornando-se fiscal de patentes na cidade de Berna.
Três anos depois, nasciam suas Teorias: da Relatividade e da Luz.
Sofreu muito com a morte de Mileva, a primeira esposa, mãe de seus três filhos ( a mais velha era mulher), porém, consolou-se no mesmo ano da perda, casando-se com Elsa, a viúva de Max Lowenthal, que também já tinha duas filhas.
Para poder conferir a ele um Prêmio Nobel, a Real Academia de Ciências da Suécia evitou mencionar a Teoria da Relatividade, argumentando que o prêmio lhe era outorgado por suas contribuições à teoria dos quanta.
Quando os nazistas se apoderaram do poder na Alemanha, declararam oficialmente como falsas as teorias de Einstein, já que ele era judeu; confiscaram seus bens e colocaram sua cabeça a prêmio. 
Albert Einstein refugiou-se nos Estados Unidos.
Os cientistas dos Estados Unidos temiam que os nazistas criassem a bomba atômica e entraram em desespero, mas as autoridades americanas não lhes deram crédito.
Então, esses homens redigiram uma carta que Einstein assinou e enviou ao Presidente Roosevelt.
Sua fórmula E= mc2 ajudou a desenvolver a primeira bomba atômica no mundo, que foi acionada na madrugada de 6 de Agosto de 1945, durante a Segunda Guerra Mundial.
Cognominada de "rapazinho", ela explodiria sobre Hiroshima, matando 78 mil pessoas instantaneamente. 
Foi um acontecimento decisivo na história do mundo, alterando a natureza da guerra para sempre. 
Predominou o medo; dali para a frente, todos os conflitos futuros seriam realizados com o conhecimento da destruição terrível que uma bomba atômica podia provocar.

Alberto Einstein ficou profundamente abalado com a construção da bomba atômica.
Einstein esteve somente uma vez no Brasil. Foi em 1925, quando então se fez a foto acima, no Observatório Nacional, no Rio de Janeiro, ao lado de cientistas e funcionários locais.
Dentre os cientistas, os astrônomos Henrique Morize, então diretor do Observatório, Domingos Fernandes da Costa, Alix de Lemos, Lélio Gama, Gualter de Macedo Soares, Adalberto Barros, e o Ministro da Agricultura, Miguel Calmon du Pin e Almeida.


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