Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta para o Brasil como o líder em cesáreas e alerta que o aumento nas práticas em partos se transformou em uma "epidemia".
A declaração foi feita em Genebra, em uma tentativa de convencer médicos, hospitais e mulheres para que repensem os partos.
Para a OMS, cesáreas somente devem ser realizadas quando existem "motivos médicos".
Em 20 anos, todas as regiões do mundo registraram um aumento nos casos de cesáreas.
Em média, a taxa de cesáreas na Europa é de 20% a 22%, contra 15% há 20 anos.
Já nos Estados Unidos, a taxa é de 32,8%.
Sobre o Brasil, a OMS não poupa críticas.
Mais da metade dos nascimentos no País é realizada por cesáreas.
Dados da OMS de 2011 mostram que 53,7% dos partos no Brasil eram cesáreas, a maior taxa do mundo.
Em 2010, essa taxa era de 52,3%.
As estimativas, porém, apontam que ao final de 2014 a taxa já teria chegado a 55%.
A diretora da OMS culpa os médicos e hospitais por ter dado início à "epidemia".
Outro alerta da OMS é de que as práticas passaram a fazer parte da "cultura" de certas classes sociais.
Leia mais no Estadão.
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