Na Bíblia, Jesus fica 40 dias no deserto, sofrendo provações.
É justamente a esse período que nos remete a QUARESMA,
período de 40 dias e 40 noites que se inicia na quarta-feira de cinzas e se encerra no domingo de Páscoa.
Essas celebrações vem de longa data: cerca de 17 séculos. Foram criadas para que os fieis cristãos se recolhessem para refletirem sobre sua vida espiritual e se prepararem para celebrar a morte e a ressurreição de Cristo.
O número 40 tinha um significado. Antigamente, o tempo médio de vida de uma pessoa era 40 anos apenas.
Tudo se inicia uma semana antes da Páscoa, no Domingo de Ramos, quando se celebra uma missa comemorando a chegada de Cristo a Jerusalém. Na quinta-feira, é realizada a celebração da Santa Ceia, também conhecida como Missa de Lava Pés. No dia posterior, a Sexta-feira da Paixão, é realizada a procissão do Senhor Morto. No sábado de Aleluia, é celebrada a Vigília Pascal ou Missa do Fogo Novo, quando é aceso o Círio Pascal -- que representa a luz de Cristo. Toda a tradição se encerra no domingo, quando é celebrada a Missa de Páscoa para comemorar a ressurreição de Cristo.
Durante a Quaresma, a Bíblia declara que é necessário apenas o recolhimento espiritual e o JEJUM TOTAL na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa.
Fora isso, são
costumes criados pelos próprios fieis que foram passando de geração em geração. Por exemplo: embrulhar crucifixos em panos roxos; não varrer a casa porque Jesus estava em todos os seus cantos; não comer carne na sexta-feira santa.
Para os católicos, a quaresma deve ser um momento de reflexão sobre o tempo, o espírito e a mortalidade; de fazer
caridade; de sacrificar-se; de mudar valores; de voltar-se para Deus e de projetar a construção de um mundo melhor, tudo de modo a
servir de conscientização para a suprema verdade: d
a cinza viemos e às cinzas voltaremos.
Tenham uma boa celebração!
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