Eduardo Cunha anuncia criação de CPI do BNDES logo após anunciar rompimento com o governo
Guerra declarada – Pouco após ter oficializado o seu rompimento com o governo de Dilma Rousseff e se declarar como oposição, Eduardo Cunha, presidente da Câmara, já agiu. Ele promoveu a primeira ação contra o Planalto, autorizando na tarde desta sexta-feira, 17, a criação de três CPIs. A que investigará irregularidades de empréstimo pelo BNDES, preocupa bastante o governo.
As CPIs serão instaladas quando o Congresso retornará do recesso, em agosto. Além destas três, a comissão que investigará irregularidades em fundos de pensões de estatais também será criada no próximo mês. Tanto a do BNDES quanto a dos fundos de pensão fazem parte da ‘guerra’ de Cunha contra o Planalto.
O deputado anunciou o seu rompimento pessoal com o governo da presidente Dilma Rousseff e disse que agora será oposição. Cunha acusou o governo de ter orquestrado uma campanha contra ele na Operação Lava Jato e disse que há um “bando de aloprados” no Planalto.
Na quinta, ele foi acusado pelo lobista Júlio Camargo de receber US$ 5 milhões de propina. O deputado, que nega as acusações, criticou os procedimentos do juiz Sergio Moro, que tomou o depoimento de Camargo.
Os requerimentos de criação das CPIs foram lidos em plenário pelo deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), que presidiu a sessão de debates desta sexta. As CPIs podem ser criadas agora porque outras três comissões de inquérito encerraram suas atividades nos últimos dias. Ainda estão ativas as CPIs da Petrobras e do Sistema Carcerário.
As outras duas comissões investigarão crimes cibernéticos e maus tratos contra animais. A instalação das comissões dependerá agora da indicação de integrantes, o que será feito pelos partidos.
Para dar prioridade à criação das CPIs do BNDES e dos fundos de pensão, o presidente arquivou outros pedidos de CPIs que estavam na frente na lista de espera de instalação. Cunha alegou que elas não tinham os pré-requisitos necessários. Estavam na frente pedidos para investigar o setor elétrico, o atendimento a mulheres vítimas de agressão, o desabastecimento de água no país e o setor de telefonia fixa e móvel.
As CPIs serão instaladas quando o Congresso retornará do recesso, em agosto. Além destas três, a comissão que investigará irregularidades em fundos de pensões de estatais também será criada no próximo mês. Tanto a do BNDES quanto a dos fundos de pensão fazem parte da ‘guerra’ de Cunha contra o Planalto.
O deputado anunciou o seu rompimento pessoal com o governo da presidente Dilma Rousseff e disse que agora será oposição. Cunha acusou o governo de ter orquestrado uma campanha contra ele na Operação Lava Jato e disse que há um “bando de aloprados” no Planalto.
Na quinta, ele foi acusado pelo lobista Júlio Camargo de receber US$ 5 milhões de propina. O deputado, que nega as acusações, criticou os procedimentos do juiz Sergio Moro, que tomou o depoimento de Camargo.
Os requerimentos de criação das CPIs foram lidos em plenário pelo deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), que presidiu a sessão de debates desta sexta. As CPIs podem ser criadas agora porque outras três comissões de inquérito encerraram suas atividades nos últimos dias. Ainda estão ativas as CPIs da Petrobras e do Sistema Carcerário.
As outras duas comissões investigarão crimes cibernéticos e maus tratos contra animais. A instalação das comissões dependerá agora da indicação de integrantes, o que será feito pelos partidos.
Para dar prioridade à criação das CPIs do BNDES e dos fundos de pensão, o presidente arquivou outros pedidos de CPIs que estavam na frente na lista de espera de instalação. Cunha alegou que elas não tinham os pré-requisitos necessários. Estavam na frente pedidos para investigar o setor elétrico, o atendimento a mulheres vítimas de agressão, o desabastecimento de água no país e o setor de telefonia fixa e móvel.
Pelas regras da Câmara apenas cinco comissões de inquérito podem funcionar ao mesmo tempo.
(Danielle Cabral Távora)
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