O tempo está mostrando que quem tem as mãos sujas não é o Garotinho
" Desde 2001, quando era governador do Rio de Janeiro (assumi em 1999) e anunciei que seria candidato a Presidente da República comecei a ser perseguido pelas Organizações Globo, pela Veja, por outros veículos da mídia, pelos bancos e outros poderosos que pelo meu perfil popular viam em mim uma ameaça.
Em 2002 enfrentei esses poderosos, pelo PSB, um partido pequeno na época, que nem existia em todos os estados e tive 15 milhões de votos, quase fui para o 2º turno da eleição presidencial. Nessa mesma eleição, Rosinha Garotinho foi eleita no 1º turno para o governo do Rio de Janeiro. E é bom frisar que não tínhamos a máquina estadual nas mãos.
Em abril de 2002 eu renunciei ao governo do Rio para disputar a eleição presidencial e quem assumiu foi minha vice, Benedita da Silva, portanto era o PT quem tinha nas mãos a máquina estadual. Isso deixou os poderosos em polvorosa. Diziam que era preciso dar um jeito no Garotinho.
Lula, eleito presidente me convidou para ser seu ministro. Como recusei, o PT, com José Dirceu à frente, também decidiu que era preciso barrar o Garotinho.
Começou então na mídia uma campanha insidiosa, com ataques, mentiras, tudo para atingir a minha imagem.
Em 2005, Rosinha vinha fazendo um bom governo e as pesquisas me apontavam como forte candidato à presidência, agora pelo PMDB. Dentro do partido tinha o apoio das maioria que vibrava porque pela primeira vez em muitos anos o PMDB tinha a possibilidade de disputar com muitas chances a presidência. Foi aí que começaram a pipocar manchetes dos veículos das Organizações Globo sempre negativas, com acusações a mim e a Rosinha. A Veja chegou ao ponto de fazer uma capa onde colocava a minha imagem com chifres de diabo. Dentro do PMDB, os caciques tinham medo da minha independência. Mesmo eu tendo vencido as prévias do PMDB, a turma da velha política do partido deu um golpe e impediu minha candidatura para apoiar Lula à reeleição.
Por conta do medo dos poderosos, do PT e da turma do "toma lá, dá cá" do PMDB os ataques contra mim se acirraram com a colaboração de setores do MP Estadual que agiam politicamente. Me acusaram de tudo, sempre com manchetes de primeira página, mesmo quando tudo não passava de ilações dos repórteres. Até sentença contra mim armaram. Tive que lutar muito na Justiça para provar que tinha mãos limpas.
As acusações foram caindo uma a uma, a Justiça foi me inocentando de cada acusação, mas o prejuízo moral não teve reparação, atingiram minha honra, fizeram muitas pessoas acreditarem que eu era um mau político.
O PT chegou ao ponto de usar a Polícia Federal para dar uma batida na minha casa à procura de armas, pasmem. Depois, Rosinha já eleita Prefeita de Campos, em 2010, foi afastada do cargo por uma decisão judicial absurda do TRE-RJ, ficou sete meses fora, só este ano a ação transitou em julgado no TSE com a decisão que inocentou Rosinha e a mim. Mas ninguém viu isso nos jornais. Nem uma linha foi dada sobre a decisão que nos inocentou, enquanto na época do afastamento de Rosinha foram páginas e mais páginas, manchetes e mais manchetes, tudo contra nós.
E porque estou relembrando tudo isso agora? Porque, como disse o tempo tem se encarregado de mostrar quem tem as mãos limpas, como eu tenho. Jamais um político foi tão atacado e tantas suspeitas foram lançadas sobre ele, como aconteceu comigo. Há algum tempo só se ouve falar de políticos que vivem viajando para farras no exterior, que andam de jatinhos e helicópteros, que têm mansões, fazendas, iates, que levam vida de milionários. É bom deixar claro que continuo morando na mesma casa de classe média, em Campos, onde moraram meus pais, uma casa simples, sem luxos. No Rio de Janeiro, alugo um apartamento no Flamengo. O meu padrão de vida é de classe média. Não tenho dinheiro no exterior, fui vasculhado de todas as formas e não acharam nada, porque não havia nada para achar.
Enquanto isso, para citar casos do Rio de Janeiro, Cabral e Pezão estão sendo investigados por suspeita de corrupção de R$ 30 milhões do Petrolão. Eduardo Cunha está denunciado sob acusação de ter recebido propina de US$ 5 milhões. Lindbergh Farias (PT) e outros políticos do Rio de Janeiro também são acusados de receberem dinheiro do Petrolão. Acharam US$ 8 milhões em contas não declaradas da família de Eduardo Paes, no Panamá. A roubalheira tomou conta do Rio de Janeiro, o superfaturamento de obras e contratos ultrapassa todos os limites já vistos, a ponto de quebrarem o nosso estado. A cada dia surge um novo caso de corrupção. Como deputado federal cansei de ocupar a tribuna da Câmara para mostrar os desvios de dinheiro, a corrupção no Rio de Janeiro, sempre dando nome e sobrenome dos envolvidos, e mostrando documentos.
Que cada um se defenda, mas que as autoridades responsáveis não se omitam, investiguem a fundo, como sempre fizeram comigo.
Existem muitos escândalos de corrupção no Rio de Janeiro que foram abafados, nunca foram apurados.
Muitos políticos do Rio de Janeiro enriqueceram nos últimos anos.
Eu tenho minha consciência tranquila, mas o povo do Rio de Janeiro tem o direito de saber quem não tem as mãos limpas. Que a Justiça faça justiça não é pedir demais".
Em 2002 enfrentei esses poderosos, pelo PSB, um partido pequeno na época, que nem existia em todos os estados e tive 15 milhões de votos, quase fui para o 2º turno da eleição presidencial. Nessa mesma eleição, Rosinha Garotinho foi eleita no 1º turno para o governo do Rio de Janeiro. E é bom frisar que não tínhamos a máquina estadual nas mãos.
Em abril de 2002 eu renunciei ao governo do Rio para disputar a eleição presidencial e quem assumiu foi minha vice, Benedita da Silva, portanto era o PT quem tinha nas mãos a máquina estadual. Isso deixou os poderosos em polvorosa. Diziam que era preciso dar um jeito no Garotinho.
Lula, eleito presidente me convidou para ser seu ministro. Como recusei, o PT, com José Dirceu à frente, também decidiu que era preciso barrar o Garotinho.
Começou então na mídia uma campanha insidiosa, com ataques, mentiras, tudo para atingir a minha imagem.
Em 2005, Rosinha vinha fazendo um bom governo e as pesquisas me apontavam como forte candidato à presidência, agora pelo PMDB. Dentro do partido tinha o apoio das maioria que vibrava porque pela primeira vez em muitos anos o PMDB tinha a possibilidade de disputar com muitas chances a presidência. Foi aí que começaram a pipocar manchetes dos veículos das Organizações Globo sempre negativas, com acusações a mim e a Rosinha. A Veja chegou ao ponto de fazer uma capa onde colocava a minha imagem com chifres de diabo. Dentro do PMDB, os caciques tinham medo da minha independência. Mesmo eu tendo vencido as prévias do PMDB, a turma da velha política do partido deu um golpe e impediu minha candidatura para apoiar Lula à reeleição.
Por conta do medo dos poderosos, do PT e da turma do "toma lá, dá cá" do PMDB os ataques contra mim se acirraram com a colaboração de setores do MP Estadual que agiam politicamente. Me acusaram de tudo, sempre com manchetes de primeira página, mesmo quando tudo não passava de ilações dos repórteres. Até sentença contra mim armaram. Tive que lutar muito na Justiça para provar que tinha mãos limpas.
As acusações foram caindo uma a uma, a Justiça foi me inocentando de cada acusação, mas o prejuízo moral não teve reparação, atingiram minha honra, fizeram muitas pessoas acreditarem que eu era um mau político.
O PT chegou ao ponto de usar a Polícia Federal para dar uma batida na minha casa à procura de armas, pasmem. Depois, Rosinha já eleita Prefeita de Campos, em 2010, foi afastada do cargo por uma decisão judicial absurda do TRE-RJ, ficou sete meses fora, só este ano a ação transitou em julgado no TSE com a decisão que inocentou Rosinha e a mim. Mas ninguém viu isso nos jornais. Nem uma linha foi dada sobre a decisão que nos inocentou, enquanto na época do afastamento de Rosinha foram páginas e mais páginas, manchetes e mais manchetes, tudo contra nós.
E porque estou relembrando tudo isso agora? Porque, como disse o tempo tem se encarregado de mostrar quem tem as mãos limpas, como eu tenho. Jamais um político foi tão atacado e tantas suspeitas foram lançadas sobre ele, como aconteceu comigo. Há algum tempo só se ouve falar de políticos que vivem viajando para farras no exterior, que andam de jatinhos e helicópteros, que têm mansões, fazendas, iates, que levam vida de milionários. É bom deixar claro que continuo morando na mesma casa de classe média, em Campos, onde moraram meus pais, uma casa simples, sem luxos. No Rio de Janeiro, alugo um apartamento no Flamengo. O meu padrão de vida é de classe média. Não tenho dinheiro no exterior, fui vasculhado de todas as formas e não acharam nada, porque não havia nada para achar.
Enquanto isso, para citar casos do Rio de Janeiro, Cabral e Pezão estão sendo investigados por suspeita de corrupção de R$ 30 milhões do Petrolão. Eduardo Cunha está denunciado sob acusação de ter recebido propina de US$ 5 milhões. Lindbergh Farias (PT) e outros políticos do Rio de Janeiro também são acusados de receberem dinheiro do Petrolão. Acharam US$ 8 milhões em contas não declaradas da família de Eduardo Paes, no Panamá. A roubalheira tomou conta do Rio de Janeiro, o superfaturamento de obras e contratos ultrapassa todos os limites já vistos, a ponto de quebrarem o nosso estado. A cada dia surge um novo caso de corrupção. Como deputado federal cansei de ocupar a tribuna da Câmara para mostrar os desvios de dinheiro, a corrupção no Rio de Janeiro, sempre dando nome e sobrenome dos envolvidos, e mostrando documentos.
Que cada um se defenda, mas que as autoridades responsáveis não se omitam, investiguem a fundo, como sempre fizeram comigo.
Existem muitos escândalos de corrupção no Rio de Janeiro que foram abafados, nunca foram apurados.
Muitos políticos do Rio de Janeiro enriqueceram nos últimos anos.
Eu tenho minha consciência tranquila, mas o povo do Rio de Janeiro tem o direito de saber quem não tem as mãos limpas. Que a Justiça faça justiça não é pedir demais".
Transcrito do Blog do Garotinho, data de hoje.
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