Sou contra pessoas humildes demais, sendo brancas ou sendo negras.
Meu filho é pardo; jamais foi educado para rebaixar-se perante ninguém, mas é claro que tem de saber qual seu lugar numa sociedade que é formada de classes e é impossível taparmos o sol com uma peneira.
Ora, se não fazemos parte da elite, se não temos um diploma de doutor, se não apresentamos conta gorda no banco, se não podemos construir um sonho sem a ajuda de outras pessoas, por que é que vamos forçar a barra e querer entrar por esse portão, sem ao menos sermos convidados?
Se isso acontecer, seremos taxados de invasores, bandidos, ladrões, e isso é bom deixarmos para os gatunos e políticos que proliferam no país.
Gosto da Juliana Black Power, porque ela é uma "black power" que está acima dos lacres; ela sabe muito bem qual o seu valor e qual o seu papel no Programa do Danilo Gentili.
Outra "black power" que ama o que faz e se sente orgulhosa de fazê-lo é a Adriana Couto, do "Metrópolis", na TV Cultura.
Só vi Taís Araújo, outra "black power", no papel de Chica da Silva; esteve sensacional, mas depois nunca soube dela, porque não me interessam as novelas da Globo.
Humilde na TV é a "black power" que agora virou assistente de cozinha do Edu Guedes, a Cidinha Santiago, que já trabalhou na Cozinha da Ofélia e está fazendo esse trabalho na TV há mais de duas décadas.
Essa humildade que ela tem faz com que o Edu a relegue, às vezes, e isso dá para se notar.
Humildade não acrescenta nada à personalidade das pessoas nem enfeita a vida de ninguém.
NÃO SE DEIXE PISAR.
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