A tão esperada lista do ministro Fachin enfim veio à lume: dos 108 alvos da PGR, o relator da Lava Jato no STF determinou a abertura de inquérito contra 42 deputados. Proporcionalmente, quase 10% dos atuais parlamentares da Casa estão na mira da maior operação em andamento no país.
Os deputados são dos seguintes partidos: PSD, PT, DEM, PR, PcdoB, PP, PSDB, PMDB, PPS, PSB, PRB e PTB. Além dos atuais deputados, também estão na lista Valdemar Costa Neto (do PR, foi condenado no mensalão e recebeu indulto), Cândido Vaccarezza (ex-deputado pelo PT, atualmente filiado pelo PTdoB) e a deputada estadual em SC Ana Paula Lima (PT).
Deputado / Inquéritos/ Fatos investigados
Rodrigo Maia
(DEM)
Atual presidente da Câmara
Recebeu pagamento de R$ 100 mil para aprovação de legislação favorável aos interesses da companhia. São relatadas tratativas que teriam culminado na edição de medidas provisórias, sendo que, na visão do MP, embora as normas legislativas disciplinassem situações jurídicas de modo legítimo, os pagamentos descritos atuaram como fator decisivo à aprovação dos atos.
Marco Maia
(PT-RS)
Pagamento de vantagens não contabilizadas no âmbito da campanha eleitoral do parlamentar, no ano de 2014, à Câmara. Teriam sido repassados R$1,35 mi.
Carlos Zarattini
(PT-SP)
Com o então deputado Vaccarezza, solicitaram vantagem indevida à Odebrecht Realizações Imobiliárias, em contrapartida pela atuação concreta em prol da aprovação, pela PREVI, de aquisição de torre comercial e de shopping center no empreendimento “Parque da Cidade”. Nesse contexto, firmou-se ajuste, com a participação de Guido Mantega, que, ocorrendo a concretização do negócio, seria lançado crédito de R$ 27 mi em benefício do PT, dos quais R$ 5 mi seriam destinados de forma específica ao deputado Federal Carlos Zarattini e ao então parlamentar Cândido Vaccarezza. Ainda, nos anos de 2010 e 2014, o deputado federal teria recebido, a pretexto de campanhas eleitorais, além de doações oficiais no valor de R$ 450 mil e R$ 161mil, respectivamente, a soma de R$ 50 mil em pagamentos efetuados no período de agosto a setembro de 2010.
João Carlos Bacelar
(PR-BA)
Milton Monti
(PR-SP)
O deputado teria atuado na cobrança de vantagem indevida, sendo a propina paga por meio do Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht.
Os deputados são dos seguintes partidos: PSD, PT, DEM, PR, PcdoB, PP, PSDB, PMDB, PPS, PSB, PRB e PTB. Além dos atuais deputados, também estão na lista Valdemar Costa Neto (do PR, foi condenado no mensalão e recebeu indulto), Cândido Vaccarezza (ex-deputado pelo PT, atualmente filiado pelo PTdoB) e a deputada estadual em SC Ana Paula Lima (PT).
Deputado / Inquéritos/ Fatos investigados
Rodrigo Maia
(DEM)
Atual presidente da Câmara
Recebeu pagamento de R$ 100 mil para aprovação de legislação favorável aos interesses da companhia. São relatadas tratativas que teriam culminado na edição de medidas provisórias, sendo que, na visão do MP, embora as normas legislativas disciplinassem situações jurídicas de modo legítimo, os pagamentos descritos atuaram como fator decisivo à aprovação dos atos.
Marco Maia
(PT-RS)
Pagamento de vantagens não contabilizadas no âmbito da campanha eleitoral do parlamentar, no ano de 2014, à Câmara. Teriam sido repassados R$1,35 mi.
Carlos Zarattini
(PT-SP)
Com o então deputado Vaccarezza, solicitaram vantagem indevida à Odebrecht Realizações Imobiliárias, em contrapartida pela atuação concreta em prol da aprovação, pela PREVI, de aquisição de torre comercial e de shopping center no empreendimento “Parque da Cidade”. Nesse contexto, firmou-se ajuste, com a participação de Guido Mantega, que, ocorrendo a concretização do negócio, seria lançado crédito de R$ 27 mi em benefício do PT, dos quais R$ 5 mi seriam destinados de forma específica ao deputado Federal Carlos Zarattini e ao então parlamentar Cândido Vaccarezza. Ainda, nos anos de 2010 e 2014, o deputado federal teria recebido, a pretexto de campanhas eleitorais, além de doações oficiais no valor de R$ 450 mil e R$ 161mil, respectivamente, a soma de R$ 50 mil em pagamentos efetuados no período de agosto a setembro de 2010.
João Carlos Bacelar
(PR-BA)
Milton Monti
(PR-SP)
O deputado teria atuado na cobrança de vantagem indevida, sendo a propina paga por meio do Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht.
José Carlos Aleluia
(DEM-BA)
Pagamento de R$ 300 mil, em 2010, por parte do Grupo Odebrecht em favor do parlamentar, então candidato ao cargo de deputado Federal. A soma não foi contabilizada. Após, no contexto das eleições do ano de 2014, o parlamentar teria recebido doação oficial no importe de R$ 280 mil, tendo, como contrapartida, no exercício do mandato e mediante solicitação expressa, assumido posições favoráveis aos interesses do Grupo.
Daniel Almeida
(PCdoB-BA)
Mário Negromonte Jr.
(PP-BA)
Colaboradores indicaram repasse de R$ 200 mil de doação não contabilizada. Ao lado disso, foram verificados pagamentos oriundos da Cervejaria Petrópolis S/A que, segundo o órgão acusatório, figuraria como intermediária entre pagamentos ilícitos e candidatos a cargos públicos, fatos que, na ótica do MP, demandam esclarecimentos. Falsidade ideológica eleitoral.
Nelson Pellegrino
(PT-BA)
Um dos colaboradores narra que, no ano de 2012, o Grupo Odebrechet repassou a quantia de R$ 1,5 mi ao parlamentar, a pretexto de auxílio à campanha eleitoral, sendo R$ 200 mil de forma oficial e o restante por intermédio de via não contabilizada.
Jutahy Júnior
(PSDB-BA)
O parlamentar teria recebido, a pretexto de campanhas eleitorais, o valor total de R$ 850 mil, sendo R$ 350 mil no ano de 2010 e R$ 500 mil no ano de 2014, valores não contabilizados e repassados pelo Setor de Operação Estruturadas do Grupo Odebrechet. Esclarecendo que, além disso, ocorreram doações oficiais nos mesmos períodos na soma total de R$ 610 mil, sustenta o PGR a existência de indícios quanto à prática, em tese, do crime previsto no art. 350 do Código Eleitoral.
Maria do Rosário
(PT-RS)
Em 2010, o colaborador foi procurado pela então candidata, prestando um auxílio financeiro no montante de R$ 150 mil. Não houve qualquer registro contábil do repasse financeiro.
Felipe Maia
(DEM-RN)
Repasse de R$ 50 mil a Felipe Catalão Maia
Ônix Lorenzoni
(DEM-RS)
Colaborador narra que se aproximou do parlamentar investigado, dizendo a ele em reunião que “estamos percebendo o seu desempenho, a sua conduta, e nós gostaríamos de termos aí como um parceiro futuro nas suas atividades como deputado federal”. Nesse contexto, realizou-se, a pretexto de auxílio para a campanha eleitoral do ano de 2006, um repasse de R$ 175 mil, operação não contabilizada.
Jarbas Vasconcelos
(PMDB-PE)
Teria recebido vantagens não contabilizadas no âmbito da campanha eleitoral ao governo do Estado de PE, no ano de 2010. Colaboradores disseram que teriam sido repassados R$ 700 mil. Ainda aponta o MP que o sistema “Drousys”, em verdade, indica pagamentos que totalizam soma maior, de R$ 2 mi.
Vicente "Vicentinho" Paulo da Silva
(PT-SP)
No ano de 2010, no contexto da campanha eleitoral à Câmara, recebeu R$ 30 mil em espécie. As tratativas teriam se dado com o próprio parlamentar.
Arthur Oliveira Maia
(PPS-BA)
Recebeu vantagem não contabilizada no âmbito da campanha no ano de 2010, no valor de R$ 200 mil.
Yeda Crusius
(PSDB-RS)
Recebeu vantagens nas campanhas de 2006 e 2010. Esses valores corresponderam, em 2006, a R$ 200 mil, repassados por meio de doação oficial, e R$ 400 mil por meio do Setor de Operações Estruturadas; em 2010, R$ 600 mil pela via de doações oficiais e R$ 550 mil por meio do referido setor responsável por esses pagamentos não contabilizados. Todos os repasses objetivavam propiciar que a Braskem S/A, empresa controlada pelo Grupo Odebrecht, permanecesse recuperando créditos de ICMS no contexto do Estado do RS.
Paulo Henrique Lustosa
(PT-RS)
Em 2010, o colaborador foi procurado pela então candidata, prestando um auxílio financeiro no montante de R$ 150 mil. Não houve qualquer registro contábil do repasse financeiro.
Felipe Maia
(DEM-RN)
Repasse de R$ 50 mil a Felipe Catalão Maia
Ônix Lorenzoni
(DEM-RS)
Colaborador narra que se aproximou do parlamentar investigado, dizendo a ele em reunião que “estamos percebendo o seu desempenho, a sua conduta, e nós gostaríamos de termos aí como um parceiro futuro nas suas atividades como deputado federal”. Nesse contexto, realizou-se, a pretexto de auxílio para a campanha eleitoral do ano de 2006, um repasse de R$ 175 mil, operação não contabilizada.
Jarbas Vasconcelos
(PMDB-PE)
Teria recebido vantagens não contabilizadas no âmbito da campanha eleitoral ao governo do Estado de PE, no ano de 2010. Colaboradores disseram que teriam sido repassados R$ 700 mil. Ainda aponta o MP que o sistema “Drousys”, em verdade, indica pagamentos que totalizam soma maior, de R$ 2 mi.
Vicente "Vicentinho" Paulo da Silva
(PT-SP)
No ano de 2010, no contexto da campanha eleitoral à Câmara, recebeu R$ 30 mil em espécie. As tratativas teriam se dado com o próprio parlamentar.
Arthur Oliveira Maia
(PPS-BA)
Recebeu vantagem não contabilizada no âmbito da campanha no ano de 2010, no valor de R$ 200 mil.
Yeda Crusius
(PSDB-RS)
Recebeu vantagens nas campanhas de 2006 e 2010. Esses valores corresponderam, em 2006, a R$ 200 mil, repassados por meio de doação oficial, e R$ 400 mil por meio do Setor de Operações Estruturadas; em 2010, R$ 600 mil pela via de doações oficiais e R$ 550 mil por meio do referido setor responsável por esses pagamentos não contabilizados. Todos os repasses objetivavam propiciar que a Braskem S/A, empresa controlada pelo Grupo Odebrecht, permanecesse recuperando créditos de ICMS no contexto do Estado do RS.
Paulo Henrique Lustosa
(PP-CE)
Na campanha eleitoral do ano de 2010, teria solicitado e recebido o valor de R$ 100 mil reais, por meio do Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht.
José Reinaldo
(PSB-MA)
Narram os colaboradores que Ulisses César Martins de Sousa, na qualidade de Procurador-Geral do Estado do Maranhão, solicitou vantagem indevida ao Grupo Odebrecht para facilitar o pagamento de valores devidos à empresa decorrentes de contrato administrativo. O pagamento da propina foi efetuado por meio do Setor de Operações Estruturadas, mencionando-se, inclusive, remessa de recursos financeiros ao exterior sem o cumprimento dos requisitos normativos. Acrescenta-se que o Procurador-Geral exercia cargo de intensa confiança do então governador José Reinaldo Carneiro Tavares, bem como que a expressividade econômica do contrato e a facilidade de adimplemento experimentada após o pagamento da propina, na visão do MP, sugerem a possível conivência do então mandatário do Executivo.
João Paulo Papa
(PSDB-SP)
Narram os colaboradores a ocorrência de 2 repasses, cada um deles de R$ 300 mil, nos anos de 2012 e 2014, por intermédio do Setor de Operações Estruturadas. Refere-se que a decisão desses pagamentos teve como fundamento o protagonismo político do parlamentar na cidade de Santos/SP e perante o PSDB, sendo “importante guardar uma relação de longo prazo com ele, pois poderia auxiliar os interesses do Grupo Odebrechet em oportunidades futuras”.
Vander Loubet
(PT-MS)
Narra o colaborador a ocorrência de pagamento de vantagem não contabilizada no âmbito da campanha eleitoral à Câmara, no ano de 2010. Relata-se, nesse contexto, o repasse de R$ 50 mil.
Na campanha eleitoral do ano de 2010, teria solicitado e recebido o valor de R$ 100 mil reais, por meio do Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht.
José Reinaldo
(PSB-MA)
Narram os colaboradores que Ulisses César Martins de Sousa, na qualidade de Procurador-Geral do Estado do Maranhão, solicitou vantagem indevida ao Grupo Odebrecht para facilitar o pagamento de valores devidos à empresa decorrentes de contrato administrativo. O pagamento da propina foi efetuado por meio do Setor de Operações Estruturadas, mencionando-se, inclusive, remessa de recursos financeiros ao exterior sem o cumprimento dos requisitos normativos. Acrescenta-se que o Procurador-Geral exercia cargo de intensa confiança do então governador José Reinaldo Carneiro Tavares, bem como que a expressividade econômica do contrato e a facilidade de adimplemento experimentada após o pagamento da propina, na visão do MP, sugerem a possível conivência do então mandatário do Executivo.
João Paulo Papa
(PSDB-SP)
Narram os colaboradores a ocorrência de 2 repasses, cada um deles de R$ 300 mil, nos anos de 2012 e 2014, por intermédio do Setor de Operações Estruturadas. Refere-se que a decisão desses pagamentos teve como fundamento o protagonismo político do parlamentar na cidade de Santos/SP e perante o PSDB, sendo “importante guardar uma relação de longo prazo com ele, pois poderia auxiliar os interesses do Grupo Odebrechet em oportunidades futuras”.
Vander Loubet
(PT-MS)
Narra o colaborador a ocorrência de pagamento de vantagem não contabilizada no âmbito da campanha eleitoral à Câmara, no ano de 2010. Relata-se, nesse contexto, o repasse de R$ 50 mil.
Rodrigo Garcia
(DEM-SP)
No ano de 2010, o parlamentar recebeu, a pretexto de auxílio à campanha eleitoral, valor não contabilizado, soma disponibilizada pelo Grupo Odebrecht por intermédio do Setor de Operações Estruturadas da empresa.
Cacá Leão
(PP-BA)
(DEM-SP)
No ano de 2010, o parlamentar recebeu, a pretexto de auxílio à campanha eleitoral, valor não contabilizado, soma disponibilizada pelo Grupo Odebrecht por intermédio do Setor de Operações Estruturadas da empresa.
Cacá Leão
(PP-BA)
Repasse de R$ 50 mil à campanha do parlamentar, no ano de 2014, sendo R$ 30 mil por intermédio do Setor de Operações Estruturadas e R$ 20 mil por meio de doação oficial ao Diretório Nacional do PP.
Celso Russomano
(PRB-SP)
Recebimento de vantagens no contexto da campanha eleitoral à Câmara, no ano de 2010, quando houve o repasse de R$ 50 mil, quantia não contabilizada e repassada pelo Setor de Operação Estruturadas do Grupo Odebrechet.
Pedro Paulo
(PMDB-RJ)
Solicitação e pagamento de valores a Pedro Paulo, a pretexto da campanha eleitoral ao cargo de deputado Federal no ano de 2010. Essas somas seriam da ordem de R$ 3 mi, tendo a transação sido facilitada por Eduardo Paes, ex-prefeito do Rio. Em 2014, Pedro Paulo teria recebido R$ 300 mil, de maneira oculta, para a campanha à prefeitura.
Lúcio Vieira Lima
(PDMB-BA)
Recebeu R$ 1 mi da Odebrecht para conversão de medidas provisórias de interesse da empresa em lei.
Paes Landim
(PTB-PI)
Segundo o MP, narram os colaboradores o pagamento de vantagem não contabilizada no âmbito da campanha eleitoral Landim à Câmara, no ano de 2010. Nesse contexto, repassou-se R$ 100 mil ao parlamentar por meio do setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht. Esses valores objetivavam, como contrapartida, atuação política favorável aos interesses do grupo empresarial em caso de necessidade.
Daniel Vilela
(PMDB-GO)
Alfredo Nascimento
(PR-AM)
Segundo o MP, José de Carvalho Filho relata ter participado de reunião com o então Ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, encontro a pedido do deputado Milton Monti, para tratar de temas ligados aos interesses da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias. Nessa ocasião, teria sido solicitada "ajuda financeira" para a campanha eleitoral de Alfredo Nascimento, no valor de R$ 200 mil por cada empresa que lá se fazia presente. O repasse teria sido feito no ano de 2006, por meio de recursos não contabilizados. Ainda se esclarece que dos termos consta também acordo entre as empresas que teria resultado em benefício espúrio a diversos agentes públicos do DNIT e no pagamento de vantagem indevida ao deputado Federal Inocêncio Oliveira, supostamente beneficiado com o repasse de R$ 300 mil por meio do Setor de Operações Estruturadas. Acresce-se que o repasse feito a Alfredo Nascimento também seria contemporâneo ao ajuste de mercado, o que justificaria a investigação dos fatos.
Zeca Dirceu
(PT-SP)
Recebeu a pretexto de auxílio à campanha eleitoral valor de R$ 250 mil.
Celso Russomano
(PRB-SP)
Recebimento de vantagens no contexto da campanha eleitoral à Câmara, no ano de 2010, quando houve o repasse de R$ 50 mil, quantia não contabilizada e repassada pelo Setor de Operação Estruturadas do Grupo Odebrechet.
Pedro Paulo
(PMDB-RJ)
Solicitação e pagamento de valores a Pedro Paulo, a pretexto da campanha eleitoral ao cargo de deputado Federal no ano de 2010. Essas somas seriam da ordem de R$ 3 mi, tendo a transação sido facilitada por Eduardo Paes, ex-prefeito do Rio. Em 2014, Pedro Paulo teria recebido R$ 300 mil, de maneira oculta, para a campanha à prefeitura.
Lúcio Vieira Lima
(PDMB-BA)
Recebeu R$ 1 mi da Odebrecht para conversão de medidas provisórias de interesse da empresa em lei.
Paes Landim
(PTB-PI)
Segundo o MP, narram os colaboradores o pagamento de vantagem não contabilizada no âmbito da campanha eleitoral Landim à Câmara, no ano de 2010. Nesse contexto, repassou-se R$ 100 mil ao parlamentar por meio do setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht. Esses valores objetivavam, como contrapartida, atuação política favorável aos interesses do grupo empresarial em caso de necessidade.
Daniel Vilela
(PMDB-GO)
Alfredo Nascimento
(PR-AM)
Segundo o MP, José de Carvalho Filho relata ter participado de reunião com o então Ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, encontro a pedido do deputado Milton Monti, para tratar de temas ligados aos interesses da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias. Nessa ocasião, teria sido solicitada "ajuda financeira" para a campanha eleitoral de Alfredo Nascimento, no valor de R$ 200 mil por cada empresa que lá se fazia presente. O repasse teria sido feito no ano de 2006, por meio de recursos não contabilizados. Ainda se esclarece que dos termos consta também acordo entre as empresas que teria resultado em benefício espúrio a diversos agentes públicos do DNIT e no pagamento de vantagem indevida ao deputado Federal Inocêncio Oliveira, supostamente beneficiado com o repasse de R$ 300 mil por meio do Setor de Operações Estruturadas. Acresce-se que o repasse feito a Alfredo Nascimento também seria contemporâneo ao ajuste de mercado, o que justificaria a investigação dos fatos.
Zeca Dirceu
(PT-SP)
Recebeu a pretexto de auxílio à campanha eleitoral valor de R$ 250 mil.
Betinho Gomes
(PSDB-PE)
Recebeu valores a pretexto de campanha eleitoral, no total de R$ 550 mil.
Zeca do PT
(PT-MS)
Teria recebido R$ 400 mil para campanha ao governo do MS.
Vicente Cândido
(PT-SP)
Em 2010, a pretexto de auxílio à campanha eleitoral para o cargo de deputado Federal, Vicente Cândido solicitou e recebeu vantagem indevida, consistente em R$ 50 mil, valor repassado pelo grupo Odebrecht que teria interesse no apoio do parlamentar na busca de solução para o financiamento do Estádio do Corinthians.
Júlio Lopes
(PP-RJ)
O deputado, então Secretário de Transportes do Estado do RJ, teria solicitado a Lúcio Chruczeski (executivo da Queiroz Galvão) o pagamento de vantagem indevida no contexto de obras atribuídas a consórcio composto pelo Grupo Odebrecht e liderado pela Queiroz Galvão. Posteriormente, agora na qualidade de Secretário de Obras do Estado do RJ, teria solicitado vantagem indevida diretamente ao colaborador Marcos Vidigal do Amaral. As empresas teriam concordado com o pedido e efetuado pagamento na ordem de R$ 4 mi.
Fábio Faria
(PSD-RN)
A empresa Odebrecht Ambiental almejava desenvolver PPP’s associadas a saneamento básico no contexto do RN. A esse respeito são relatadas as tratativas que envolveriam contribuições eleitorais, nos idos do ano de 2010, destinadas ao Deputado Federal Fábio Faria (R$ 100 mil).
Heráclito Fortes
(PSB-PI)
Vantagem não contabilizada no âmbito de campanha eleitoral de Heráclito ao Senado Federal, no ano de 2010. Esclarecem que foram repassados R$ 200 mil.
Beto Mansur
(PRB-SP)
O MP diz ter sido pago ao parlamentar total de R$ 550 mil, dos quais R$ 300 mil pela equipe de Hilberto Silva, enquanto R$ 250 mil por intermédio de doação oficial realizada pela empresa Agro Energia Santa Luzia S/A.
Antônio Brito
(PSD-BA)
O colaborador José de Carvalho Filho teria providenciado o repasse de R$ 100 mil em favor da campanha do deputado.
Décio Lima
(PT-SC)
Relatam os colaboradores o pagamento, a pedido do deputado, de vantagens não contabilizadas no âmbito de campanha eleitoral de Ana Paula Lima à prefeitura de Blumenau/SC, no ano de 2012. Narra-se, nesse contexto, o pagamento de R$ 500 mil. Afirma-se, ainda, que esses repasses funcionariam como contrapartida a interesses da empresa, notadamente na área de saneamento básico, espaço em que almejava atuar como concessionária.
Arlindo Chinaglia
(PT-SP)
Teria recebido vantagem indevida no valor de R$ 10 mi. Os colaboradores esclarecem, ainda, que no ano de 2014, o deputado efetuou reclamação em relação a pendências associadas ao não pagamento de valores que lhe seriam destinados. Após trâmites internos da companhia, a insurgência foi atendida, com o repasse de R$ 2,5 mi.
Paulinho da Força
(PSD-SP)
Segundo o MP, Carlos Paschoal relata ter recebido pedido para contribuir com a campanha eleitoral, tendo repassado, no ano de 2010, o valor de R$ 200 mil em espécie, sem qualquer registro oficial. Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, por sua vez, afirma ter recebido a solicitação diretamente do parlamentar, quando aquiesceu ao pleito, porquanto o deputado teria auxiliado a empresa nas soluções de problemas na obra RNEST e nas Usinas Hidrelétricas do Rio Madeira. Outra razão citada pelo colaborador seria o "assento" que a Força Sindical detinha no FI-FGTS e da relação que o deputado Paulo Pereira tinha com a pessoa de Luiz Fernando Emediato. Ao lado disso, houve doação oficial de R$ 500 mil.
Dimas Fabiano Toledo
(PP-MG)
Beto Mansur
(PRB-SP)
O MP diz ter sido pago ao parlamentar total de R$ 550 mil, dos quais R$ 300 mil pela equipe de Hilberto Silva, enquanto R$ 250 mil por intermédio de doação oficial realizada pela empresa Agro Energia Santa Luzia S/A.
Antônio Brito
(PSD-BA)
O colaborador José de Carvalho Filho teria providenciado o repasse de R$ 100 mil em favor da campanha do deputado.
Décio Lima
(PT-SC)
Relatam os colaboradores o pagamento, a pedido do deputado, de vantagens não contabilizadas no âmbito de campanha eleitoral de Ana Paula Lima à prefeitura de Blumenau/SC, no ano de 2012. Narra-se, nesse contexto, o pagamento de R$ 500 mil. Afirma-se, ainda, que esses repasses funcionariam como contrapartida a interesses da empresa, notadamente na área de saneamento básico, espaço em que almejava atuar como concessionária.
Arlindo Chinaglia
(PT-SP)
Teria recebido vantagem indevida no valor de R$ 10 mi. Os colaboradores esclarecem, ainda, que no ano de 2014, o deputado efetuou reclamação em relação a pendências associadas ao não pagamento de valores que lhe seriam destinados. Após trâmites internos da companhia, a insurgência foi atendida, com o repasse de R$ 2,5 mi.
Paulinho da Força
(PSD-SP)
Segundo o MP, Carlos Paschoal relata ter recebido pedido para contribuir com a campanha eleitoral, tendo repassado, no ano de 2010, o valor de R$ 200 mil em espécie, sem qualquer registro oficial. Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, por sua vez, afirma ter recebido a solicitação diretamente do parlamentar, quando aquiesceu ao pleito, porquanto o deputado teria auxiliado a empresa nas soluções de problemas na obra RNEST e nas Usinas Hidrelétricas do Rio Madeira. Outra razão citada pelo colaborador seria o "assento" que a Força Sindical detinha no FI-FGTS e da relação que o deputado Paulo Pereira tinha com a pessoa de Luiz Fernando Emediato. Ao lado disso, houve doação oficial de R$ 500 mil.
Dimas Fabiano Toledo
(PP-MG)
Fonte: Migalhas Quentes
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