Que tal nós dois, meu amigo, sentados num banco assim, debaixo de uma árvore dessas, olhando para as águas quietas, falando sobre a vida, sobre a morte, sobre as coisas da terra, sobre as almas, sobre tudo e sobre nada, sentindo cada pulsar do coração?
Que bom saber que o mundo virou de pernas para o ar, que as pessoas meio que enlouqueceram de tanto misturarem seus DNAs, que tudo o que existe pode ser depredado a qualquer momento por predadores natos e/ou construidos pelas más conformações, que a política virou só sacanagem feita com o dinheiro público, que a educação morreu num barco que voltou para a praia, vai que aquela mesma onde aportaram aqueles portugueses - lembra? - então, que bom saber que podemos ficar por aqui um instante e falarmos sobre tudo isso mesmo permanecendo em silêncio!
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