quarta-feira, 29 de maio de 2019

PROFESSORA AGREDIA ALUNOS EM CRECHE DE PARANAPANEMA. AFASTADA.

A pedido do MPSP, Justiça afasta professora acusada de agredir alunos em Paranapanema. 
Relatos foram apresentados por pais e outras professoras.
Foto do perfil de Kelly Cristina Sene, A imagem pode conter: 1 pessoa, sorrindo, close-up e área internaAtendendo a pedido apresentado pelo MPSP em ação civil pública, a Justiça concedeu liminar determinando o afastamento de Kelli Cristina Sene do cargo de professora de creche municipal em Paranapanema. 
A servidora maltratou crianças que estavam sob seus cuidados durante o exercício da função. 
A ré vinha agredindo as crianças desde o ano de 2016, conforme procedimentos do Conselho Tutelar e relatos de pais e de outros professores.
De acordo com a petição inicial, assinada pelo promotor de Justiça Marlon Roberth de Sales, o pai de uma criança autista aluna de Kelli relatou que, em 2016, o filho "teve uma mudança repentina de comportamento, ficando sempre nervoso e às vezes chorando quando se aproximava o horário de ir para a escola"
Segundo o relato, a criança voltou para casa duas vezes com arranhões em seu corpo. Questionado sobre o que tinha ocorrido, o menino disse que “a tia Kelli tinha feito isso com ele”. 
Ainda em 2016, professoras e monitoras relataram à Coordenação da unidade que presenciaram agressões da professora Kelli contra duas crianças. Em um dos casos, a ré puxou o colchonete onde estava uma criança, que bateu a cabeça na parede. 
Já no ano 2017, o Conselho Tutelar de Paranapanema recebeu várias denúncias de mães relatando que seus filhos estavam sofrendo agressões físicas e psicológicas dentro da escola da Serrinha da Prata. "Segundo apurado pelo Conselho Tutelar, a professora Kelli gritava muito com os alunos, não os deixava ir ao banheiro e teria dado um tapa em um dos alunos (...)", diz a ação.
Em 2019, o Conselho Tutelar de Paranapanema recebeu denúncias de agressões físicas e psicológicas cometidas pela ré contra crianças na creche Eni Franco Larini II. Outras funcionárias da unidade de ensino confirmaram que Kelli dava chacoalhões nos alunos e forçava-os a dormir "pressionando-as com força nas pernas". 
Além da liminar já concedida, o promotor pediu que Kelli seja condenada pela lei de improbidade administrativa. 

Núcleo de Comunicação Social 
Ministério Público do Estado de São Paulo - Rua Riachuelo, 115 – São Paulo (SP) 

- foto do face.

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