quarta-feira, 26 de agosto de 2020

QUE ÓDIO É ESSE CONTRA O NEGRO? NA CERTA, COMO MINORIA, OS BRANCOS DEVERIAM SENTIR ADMIRAÇÃO PELA DIFERENÇA SEM EXPLICAÇÃO PLAUSÍVEL ATÉ HOJE.

 

Homem negro baleado pelas costas em ação policial nos EUA está com corpo parcialmente paralisado.
Por Redação Ucho.Info/25 de agosto de 2020.


O pai de Jacob Blake, o homem negro de 29 anos baleado pelas costas, diante dos filhos, em ação policial na cidade de Kenosha, no estado norte-americano de Wisconsin, disse ao jornal “Chicago Sun Times” que o filho está com o corpo paralisado da cintura para baixo, o que pode significar paraplegia. 
O pai de Blake ainda não sabe se as sequelas serão permanentes.
Emocionado, o pai da vítima disse: “Quero colocar minha mão sobre a bochecha de meu filho e beijar a sua testa. Aí, ficarei OK”.
Blake foi alvejado por policiais na tarde do último domingo (23). De acordo com a imprensa americana, a polícia esteve no local para atender a um chamado sobre briga doméstica. A corporação não deu detalhes sobre a ocorrência.
Um vídeo gravado do outro lado da rua onde aconteceu a abordagem invadiram as redes sociais ao redor do planeta e iniciaram nova onda de protestos contra o racismo e contra a violência policial nos Estados Unidos. 
Após confrontos e depredações, o governo do Wisconsin apelou aos soldados da Guarda Nacional para conter os tumultos.
De acordo com o relato do pai, Jacob Blake tinha oito perfurações no corpo. 
Oficialmente, não se sabe quantos policiais atiraram nem quantas balas atingiram o homem. 
Até o momento, a polícia não informou se Blake estava armado ou por qual razão atiraram pelas costas, quando a vítima entrava no próprio carro.
O advogado Ben Crump, que representa a família de Blake, disse que três dos seus filhos estavam no carro no momento em que ele foi baleado. As crianças têm entre 3 e 8 anos.
Policiais envolvidos na ação estão temporariamente suspensos das atividades quando na verdade deveriam estar presos temporariamente para não comprometer o andamento das investigações, que até agora não teve dados divulgados pelas autoridades.
A ação ocorre pouco menos de três meses depois da morte do ex-segurança negro George Floyd, morto em operação policial em Minneapolis após ter o pescoço prensado pelo joelho de um policial. 
O caso gerou uma onda de protestos nos Estados Unidos e em todo o planeta, além de ter impulsionado o movimento “Black Lives Matter” (Vidas Negras Importam).
O episódio acontece em momento difícil para o presidente dos EUA, Donald Trump, que tenta a reeleição a bordo de um discurso eminentemente voltado para brancos, que representam aproximadamente 60% da população do país, mas que têm cobrado das autoridades de medidas antirracistas.

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