sexta-feira, 20 de novembro de 2020

ROLANDO MARRETA É SUPERINTENDENTE DA EMPRESA PÚBLICA VALEC, ISTO É, VIVE DO DINHEIRO DO POVO BRASILEIRO E DA ESTAGIÁRIA VÍTIMA DO SEU ÓDIO RACIAL EM 2018.

 

Superintendente da Valec é investigado por suspeita de racismo.
Publicado em 15 junho, 2018 



A Polícia Civil do Distrito Federal investiga o servidor Rolando Marreta, superintendente administrativo da empresa pública Valec, por crime de racismo. No elevador da empresa, em frente a dois funcionários, o superintendente teria dito que “o Brasil está nessa situação porque a Princesa Isabel assinou aquela carta”, em referência à Lei Áurea, que extinguiu a escravidão no Brasil em 1888. 
Ele foi denunciado por uma estagiária, negra, de 16 anos, que estava presente.
O fato aconteceu no último 3 de maio. 
A estagiária registrou denúncia tanto na comissão de ética da empresa quanto na Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual (Decrim). 
O GLOBO entrou em contato com ela, que preferiu não se pronunciar no momento. Na delegacia, uma testemunha já foi ouvida e confirma a versão da vítima. 
Marreta deve ser ouvido na sexta-feira, após ter sido intimado.
Marreta foi nomeado para a superintendência administrativa da estatal em 2014.
A Valec é uma empresa pública de engenharia e construção de ferrovias. 
Segundo a delegada da Decrim, Gláucia da Silva, responsável pelo caso, a polícia tentou contato inúmeras vezes com o servidor, sem sucesso. 
O GLOBO procurou Marreta em seu gabinete, mas também não obteve retorno. 
A reportagem deixou os contatos, mas Marreta não ligou. 
A própria polícia tem encontrado dificuldades para localizar o servidor.

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