quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

VAMOS TOMAR CONTA DE ALGUNS GALINHEIROS, SENHORES PREFEITOS DO BRASIL!

 

Em nota, Confederação Nacional dos Municípios pede a “cabeça” de Pazuello, o general dissimulado.
Por Redação Ucho.Info/17 de fevereiro de 2021.


A péssima atuação do ainda ministro da Saúde, general da ativa Eduardo Pazuello, no combate à pandemia do novo coronavírus e no planejamento da vacinação contra a Covid-19 continua rendendo dissabores ao presidente Jair Bolsonaro. 
Até porque, a incompetência de Pazuello vem colecionando seguidos desastres.
Na esteira da interrupção da vacinação contra a Covid-19 por falta de imunizantes em várias cidades brasileiras, como já noticiou o UCHO.INFO, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) requereu nesta terça-feira (16), por meio de nota, a imediata substituição de Pazuello.
Em nota, a CNM afirmou que os prefeitos “assistem e vivem desesperadamente a angústia e o sofrimento da população que corre aos postos de saúde na busca de vacinas” e manifestou “indignação com a condução da crise sanitária” pela pasta.
De acordo com a entidade, 
“Seu comando não acreditou na vacinação como saída para a crise e não realizou o planejamento necessário para a aquisição de vacinas. Todas as iniciativas adotadas até aqui foram realizadas apenas como reação à pressão política e social, sem qualquer cronograma de distribuição para estados e municípios. Com uma postura passiva, a atual gestão não atende à expectativa da federação brasileira, a qual deveria ter liderado, frustrando assim a população do país”, destaca a nota.
A permanência de Eduardo Pazuello à frente da pasta da Saúde é fruto da teimosia de Bolsonaro, que não quer acrescentar ao currículo uma derrota política de peso. 
Além disso, a eventual demissão do titular da Saúde abriria caminho para que avançassem com rapidez as investigações sobre a atuação de Eduardo Pazuello no colapso do sistema de saúde pública nos estados do Amazonas e do Pará.
Não obstante, a possível exoneração de Pazuello colocaria o próprio presidente da República na “linha de tiro” em virtude de eventual crime de responsabilidade. 
Na PGR há procedimentos investigatórios para apurar a responsabilidade de Bolsonaro no âmbito da pandemia do novo coronavírus. 
É importante lembrar que as Forças Armadas, em especial o Exército, não escondem o incômodo decorrente da permanência de Pazuello no cargo.
A situação do presidente não é das mais confortáveis, pois há muito que os generais palacianos sugerem a substituição de Pazuello. 
Caso queira avançar com seu projeto de reeleição, Bolsonaro terá que decidir rapidamente o que fazer com o ministro da Saúde, já que a política no campo eleitoral, principalmente, acontece nos municípios. 
Afinal, política deriva de “polis”, que em grego significa cidade.

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