domingo, 2 de setembro de 2012

CAPÃO BONITO DO PARANAPANEMA.


Pela lei estadual nº 1840, de 27 de dezembro de 1921, o município de Capão Bonito do Paranapanema teve a sua denominação simplificada para CAPÃO BONITOSob a antiga  denominação, especialmente no ano de 1.901, o município possuía um jornal denominado "O DEMOCRATA", com redação à Rua Sete de Abril, 12, que tinha como redatores os senhores Capitães Camillo José de Araujo Lelis e Calixto Gonçalves de Almeida.
Recebemos em recente doação feita por Paulo Manoel Silva Filho, neto de Mário Augusto de Medeiros, alguns exemplares do mesmo, desde o número 1 e até o número 63 e vamos aqui deixar um apanhado sobre os acontecimentos históricos ocorridos naquele município, bem como republicar fatos que mereçam sê-lo.
Tempo do Juiz de Direito Luiz Antonio de Aguiar e Souza, de Affonso Rodrigues de Camargo, escrivão, e de 48 cidadãos designados como jurados: Antonio Rodolpho, Antonio Paulino da Silva, Antonio Cleis de Oliveira, Antonio Laurindo Ferreira, Augusto Frederico Pereira, Aristides Cezarino Ferreira, Braz Antonio Lucas, Bernardo Nery do Nascimento, Capitão Calixto Gonçalves de Almeida, Domingos José Dias, Emiliano José de Oliveira, Francisco Rufino de Proença, Francisco Honório de Almeida, Francisco Ponciano de Campos, Francisco Cyrillo de Queiróz, Francisco Quirice, Gabriel José das Chagas, Innocêncio Máximo da Trindade, Joaquim Felisberto de Almeida, José Bento de Andrade, João Gomes do Amaral, José Basílio Mendes, José Aniceto Ferreira, João Antonio de Oliva, João Romano de Queiróz, José Hylário de Queiróz, Joaquim Baptista Vellozo, Joaquim Luiz de Oliveira Ramos, Joaquim André Aleixo, Capitão José Francisco de Almeida, José Avelino de Campos, José Amantino de Queiróz, José Gregório Ferreira, José Antonio de Godoy, José Antonio Libanio, Tenente João Pio de Queiróz Mendes, Joaquim Dias de Lima, José Amantino Ferreira, José Venâncio de Oliveira, Justiniano Soares de Andrade, Lúcio Martins Ribeiro, Manoel Felisberto Maia, Marcos Francellino da Silva, Olegário Antonio de Oliveira, Pedro Amâncio Gonçalves, Saturnino Mendes da Silva, Salvador Gregório Thaumaturgo e Viríssimo Bueno de Freitas.
O vigário da Paróquia era o Padre Caetano Tedechi. 
Em 1.901, Capão Bonito possuía 601 eleitores.
Eugênio Castanho era Coletor Estadual.
Fogos para as noites de Santo Antonio, São João e São Pedro, comprava-se na casa de Heduviges, na Rua Floriano Peixoto, 26. 
O Capitão José Maria Lopes Teixeira, casado com Clarinda Rosa Teixeira, farmacêutico e grande poeta, residiu e prestou seus serviços em Capão Bonito do Paranapanema até fevereiro de 1.902, quando, então mudou-se para Faxina.
Era Intendente Municipal o senhor Heduviges Lucas de Lima Barbosa.
No Largo da Matriz, Nicolau Tedeschi vendia e consertava relógios e joias de todas as qualidades.
O jornal "O Democrata" possuía alguns agentes pelo Brasil: no Rio de Janeiro e São Paulo era representado por Laemmert e Companhia; em Sorocaba, pelo Capitão Otto Wey; em Tatuí, por Campos Irmãos e Cia.; em Pilar, por José Antonio Jacubina; em São José do Paranapanema, pelo Tenente Joaquim Severo do Amaral e em Ribeirão Branco por Norberto Romualdo da Cruz.
Januário Oliva era negociante e em sua chácara, nos subúrbios da cidade, fabricava vinho de abacaxi, isento de quaisquer substâncias nocivas à saúde. 
Manoel Rufino de Medeiros era escrivão do Juízo de Paz de Capão Bonito.
O Tenente Coronel Afonso Rodrigues de Camargo era o 1o. Tabelião da cidade.
No dia 23 de fevereiro de 1.902, foram eleitos para vereadores em Capão Bonito do Paranapanema os senhores: Braz Antonio Lucas, Joaquim Luiz de Oliveira Ramos, Jacob Rodolpho, João Damazio de Queiroz, Guilherme Vermundes de Freitas e Tenente Antonio Bernardo dos Santos.
Para Juízes de Paz: João Antonio de Oliva, Joaquim Pucci e Laurindo de Souza.
Eleito Presidente da Câmara, no ano de 1.902, o Capitão Fidêncio Rodrigues de Carvalho.
Nomeado carcereiro da cadeia pública, em 1.902, Raphael Tobias de Oliveira Ramos. 
No ano de 1.902, Camillo Lelis pediu exoneração do cargo que ocupara como professor substituto da 2a. Cadeira do sexo masculino de Capão Bonito do Paranapanema.
Provisionado pelo Revmo. Bispo Diocesano para exercer os cargos de Sacristão e Fabriqueiro na Paróquia o cidadão Tristão Alves Moreira.
Existiam na cidade 6 escolas providas, sendo 4 na cidade e 2 municipais em bairros. As escolas não preenchiam as necessidades do ensino público.
Jornais dessa época: "Cidade de Xiririca", da cidade homônima; "A Voz do Povo", de Taubaté; "O Sertanejo", de Barretos; "O Intransigente", de Casa Branca; "O Porvir", de Limeira.
Para saber de mais notícias de época, acesse o nosso novo sítio: Portal Terra dos Passarinhos, em construção.

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