Naquele lugar ermo e tristonho,
abandonado por todos,
onde jaz a carcaça medonha
de um prédio lúgubre
e fantasmagórico,
só as azaleias rosadas
são sinais de vida.
Antigamente,
num tempo não tão distante,
ali era um templo festivo
onde se ouvia, com alegria,
os primeiros choros
de crianças
que chegavam ao mundo
anunciando que a esperança
renascia a cada dia.
Ó, esperança, caducaste?
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