Assim diz a música "Disparada", composição de Geraldo Vandré e Théo de Barros,
fora de moda, porque qualquer criminoso hoje faz
com gente o que nem com gado se habilitou a fazer na vida.
Esses caras aí nunca pegaram numa corda para amarrar gado, no entanto...
Depois de 21 horas de julgamento, João Antônio Bueno de Camargo, 29 anos, e João Henrique Mantuan, 21, acusados de estuprar, matar e abandonar em um curral o corpo de Franciele Santos Brito, estudante, na época com 16 anos, no dia 9 de janeiro do ano passado, em Agudos, foram condenados pelo Tribunal do Júri a 48 anos de prisão em regime inicialmente fechado – pena máxima prevista para os três crimes.
Um terceiro envolvido, irmão de João Antônio, que tinha 17 anos na época, está internado na Fundação Casa de Iaras.
A defesa de João Antônio tentou convencer os sete jurados de que a vítima era garota de programa; sustentou que seu cliente teria se encontrado com ela e ido embora, deixando-a com João Henrique.
Já a defesa deste insistiu na tese de que não havia provas do envolvimento dele no crime.
Não adiantou.
A maioria dos jurados decidiu pela condenação dos dois.
Antes de ser estuprada e morta por estrangulamento, a estudante foi agredida a pauladas, arrastada viva por mais de 10 metros, amarrada e estrangulada com corda de amarrar gado, queimada com pontas de cigarro;
um pedaço pontiagudo de madeira foi introduzido na vagina dela, chegando a rasgar seu útero.
O advogado de João Antônio, Marco Antônio Monchelato, informou que vai recorrer da decisão.
Já o advogado de João Henrique, Lino José Henriques de Mello Júnior, não foi localizado pela reportagem.
O que se sabe é que no início desse ano a irmã de João Henrique postou vários vídeos na internet com o título “Caso de injustiça na cidade de Agudos” para tentar provar a inocência dele.
Fonte:
O QUE O ADVOGADO PARECE QUERER DIZER À SOCIEDADE É QUE MOÇA DE PROGRAMA É UM DIFERENCIAL QUE DEVE SER OBSERVADO NESSES CASOS.
É O CÚMULO OU NÃO É?
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