Há muito, muito tempo atrás, numa cidade da Flórida, grandes bandos de gaivotas estavam morrendo de fome.
Havia fartura de peixe, mas as gaivotas do lugar não foram ensinadas a pescá-los, porque nunca precisaram fazer isso.
Habituaram-se a parasitar a flotilha de pesca de camarão, comendo as muitas sobras que os pescadores deixavam ali nas redes de pesca.
Nessa comunhão silenciosa entre aves e trabalhadores, nem gaivotas e muito menos seus filhos precisaram aprender o ofício de pescar para sobreviverem.
Mas, um dia, a mordomia acabou.
Os pescadores mudaram-se para bem longe dali, atrás de mais camarão e as gaivotas foram abandonadas.
Esfomeadas?
Mas com tanto peixe boiando nas águas?
Esfomeadas, sim!
As gaivotas foram-se definhando.
Perderam o brilho e a graça.
Nem voavam mais.
Esqueceram da própria liberdade.
No reino dos humanos, isso também acontece indefinida e incessantemente.
Existe sempre aquela casta de "cidadãos" que se vangloriam de serem "ladinos" e que vivem às custas das sobras da rede de arrecadação lançada pela flotilha dos "pescadores de camarão" do Governo.
E lá um dia, a cada quatro anos, a gente percebe que, assim como as gaivotas da nossa historinha perderam a capacidade de caçar seu próprio alimento, muitos homens passam fome quando há mudança na regência das rédeas da flotilha do poder.
E sempre que isso acontece, tanto as gerações futuras quanto o progresso local ficam comprometidos, porque não houve preservação da capacidade de autossuficiência, nem de criação, e muito menos de amor à independência!
QUE MAL ESSAS "GAIVOTAS HUMANAS" FAZEM CONTRA UM PAÍS INTEIRO!
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