quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A INGENUIDADE DAS GAIVOTAS

Há muito, muito tempo atrás, numa cidade da Flórida, grandes bandos de gaivotas estavam morrendo de fome. 
Havia fartura de peixe, mas as gaivotas do lugar não foram ensinadas a pescá-los, porque nunca precisaram fazer isso.
Habituaram-se a parasitar a flotilha de pesca de camarão, comendo as muitas sobras que os pescadores deixavam ali nas redes de pesca.
Nessa comunhão silenciosa entre aves e trabalhadores, nem gaivotas e muito menos seus filhos precisaram aprender o ofício de pescar para sobreviverem.
Mas, um dia, a mordomia acabou.
Os pescadores mudaram-se para bem longe dali, atrás de mais camarão e as gaivotas foram abandonadas.
Esfomeadas?
Mas com tanto peixe boiando nas águas?
Esfomeadas, sim!
As gaivotas foram-se definhando. 
Perderam o brilho e a graça. 
Nem voavam mais.
Esqueceram da própria liberdade.
No reino dos humanos, isso também acontece indefinida e incessantemente.
Existe sempre aquela casta de "cidadãos" que se vangloriam de serem "ladinos" e que vivem às custas das sobras da rede de arrecadação lançada pela flotilha dos "pescadores de camarão" do Governo.
E lá um dia, a cada quatro anos, a gente percebe que, assim como as gaivotas da nossa historinha perderam a capacidade de caçar seu próprio alimento, muitos homens passam fome quando há mudança na regência das rédeas da flotilha do poder.
E sempre que isso acontece, tanto as gerações futuras quanto  o progresso local ficam comprometidos, porque não houve preservação da capacidade de autossuficiência, nem de criação, e muito menos de amor à independência!
QUE MAL ESSAS "GAIVOTAS HUMANAS" FAZEM CONTRA UM PAÍS INTEIRO!

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