A menos que você se odeie, se despreze, pressinta ou tenha certeza de que é, no sentido figurado, a última pétala de uma flor castigada pela fúria dos ventos, aceite e respeite os desejos das outras pessoas.
Mesmo que um dia tenham sido idolatradas por você, deixe que elas virem as próprias páginas, que vão procurar por outras aventuras ou venturas, como quiserem.
Você não imagina, mas quem sabe, lá atrás, nalgum momento, elas choraram por você, esperaram inutilmente que você batesse à porta, aguardaram flores nos aniversários que você esqueceu, necessitaram de apoio e não obtiveram respaldo, porque o chamado das noites e dos amigos do peito levaram você para outros lugares.
Você não imagina o sofrimento delas, porque de dor alheia ninguém quer entender e nem mensurar o tamanho.
Agora, meu amigo, você é que tem que ser forte para compreender o que elas já aprenderam enquanto ruminavam a sua ausência: nada é eterno, se você não quiser que seja.
Aprenda isso e siga em paz, amigo, que as porteiras da vida continuarão sempre abertas!
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