Está no jornal Cruzeiro do Sul, de Sorocaba.
Uma história difícil de entender chegou para a polícia, e seus desdobramentos, em vez de esclarecer, mais a complicaram.
Uma história difícil de entender chegou para a polícia, e seus desdobramentos, em vez de esclarecer, mais a complicaram.
Um pintor de 24 anos desapareceu em Sorocaba horas antes do casamento, marcado para as 16h de sexta-feira, e despertou a preocupação da família.
Ele apareceu na delegacia de Iperó, nervoso e pedindo ajuda. Contou que havia sido sequestrado na avenida Afonso Vergueiro, em Sorocaba, e obrigado a dirigir o próprio carro, um Camaro, até a estrada de Iperó.
Na primeira versão da história, o pintor disse que dirigia o Camaro na avenida e foi fechado por homens em um carro e uma motocicleta. Sob ameaça de arma de fogo, o mandaram continuar dirigindo. Saiu da cidade e foi deixado pelos assaltantes na estrada.
Segundo o pintor, além do carro, roubaram R$ 5 mil que havia recebido de uma pessoa no estacionamento do Sorocaba Shopping, pouco antes de ser rendido. Ele porém não deu o nome dessa pessoa.
Parentes do pintor já haviam procurado a polícia, em Sorocaba, para avisar sobre seu desaparecimento, desde as 13h. Ele precisou ser medicado no Pronto-Socorro de Iperó e os parentes foram vê-lo.
Chamou a atenção de policiais civis o fato de o pintor não ter carteira de habilitação nem se lembrar da placa do Camaro. Disse que havia comprado recentemente e não se lembrava.
Policiais pesquisaram para verificar se havia algum Camaro de sua propriedade e a resposta foi negativa.
O pintor informou então o nome da loja de usados onde teria comprado o carro. Policiais fizeram contato com o dono da loja e ele disse que jamais havia vendido um Camaro.
Sem confirmação sobre o carro, o pintor mudou sua história. Disse que foi vítima de um sequestro-relâmpago (roubo com retenção de vítima) ao sair de um táxi e os assaltantes o deixaram em Iperó. Mas ficou a dúvida porque havia falado do Camaro.
Após ter recebido alta no PS de Iperó, ele foi levado à delegacia do plantão sul, em Sorocaba. Mas não tinha condições para prestar esclarecimentos, considerou a delegada Darly Miola Kluppel.
A Polícia Civil vai apurar se realmente houve roubo, como disse o pintor.
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