Primeiro, vamos analisar a cara do elemento aí de cima, que é o atual ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas.
De que te gabas, ministro?
De teres nascido em Araçatuba?
De seres um militante do PT?
De teres sido o primeiro servidor concursado da Previdência a ser nomeado ministro?
De teres deixado (?) a tua marca (?) quando transitaste na Pasta pelos idos de 2010?
De teres recebido exatamente um ano atrás, a insígnia de Cavaleiro da Legião de Honra da França?
E agora fico pasma!
Instituída em 1802 por Napoleão Bonaparte, a Ordem Legião da Honra é concedida a militares e civis, por sua bravura e serviço ao país e na
categoria Cavaleiro homenageia estrangeiros que tenham prestado serviços relevantes à França ou às causas defendidas pelo país.
Que foi que fizeste, Gabas, para que um brasileiro comum como eu possa ter memória sobre
tuas ações como pessoa?
Li no Estadão que Dilma Rousseff, porta-voz do PT que governa este país, quer acabar com o fator previdenciário.
Quem informou foi justamente o ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, em entrevista ao periódico.
- A ideia, disse ele, é substituir o fator, criado em 1999, por uma fórmula que retarde as aposentadorias no Brasil.
— O fator previdenciário é ruim porque não cumpre o papel de retardar as aposentadorias. Agora nós precisamos pensar numa fórmula que faça isso e defendo o conceito do 85/95 como base de partida. As centrais concordam com isso.
A fórmula 85/95 soma a idade com o tempo de serviço — 85 para mulheres e 95 para homens.
— Essas medidas têm, obviamente, efeito fiscal e financeiro, mas já vinham sendo discutidas com representações de trabalhadores e empregadores. Não são medidas inventadas agora, não são novidade.
— Precisamos desses ajustes, não de grandes reformas. Como a sociedade é dinâmica, precisamos acompanhar com pequenas evoluções.
--- "Nos últimos dez anos, a expectativa de sobrevida no Brasil subiu 4,6 anos. Em média, a expectativa de vida chega a 84 anos e a idade média de aposentadoria por tempo de contribuição é de 54 anos. Então, o cidadão fica 30 anos, em média, recebendo aposentadoria. Não há sistema que aguente".
— Eu briguei muito contra o fator previdenciário quando ele foi instituído. Eu era sindicalista. Se hoje eu estivesse no movimento sindical, eu teria outra postura, faria uma proposta, não ficaria apenas contrário ao fator. Qualquer cidadão tem de pensar que não é razoável que uma pessoa vivendo 84 anos se aposente aos 49 anos.
— Daí quando a pessoa para mesmo de trabalhar, ela fica apenas com aquela aposentadoria pequena. Previdência não é complemento de renda, ela é substituta da renda.
— Com o auxílio-doença gastamos R$ 25,6 bilhões para 1,7 milhão de beneficiados. Em relação às pensões, as mudanças foram propostas porque essa transição que vivemos no Brasil, onde as pessoas estão vivendo mais, exige uma administração diferente da Previdência. Essa expectativa de vida de 84 anos é para quem tem hoje 50 anos. Quem nasceu agora terá uma expectativa de vida de quase cem anos.
— Restringir a pensão por morte e os auxílio-doença é medida de médio e longo prazo.
— Nós temos um modelo de previdência urbana e rural. Tivemos no ano passado quase R$ 35 bilhões de superávit na previdência urbana. No rural, a política não foi pensada com premissa de ter superávit, porque é uma política com objetivo de proteger o homem do campo, aqueles que trabalham a terra em regime de agricultura familiar. Esse trabalhador rural é quem produz 73% dos alimentos que nós comemos. Não vemos latifúndio de dez mil hectares produzindo tomate, feijão, legumes, apenas commodities.
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