sábado, 12 de dezembro de 2015

"A JUVENTUDE (IR) RESPONSÁVEL"



A força da juventude, as ideias novas nascidas das mentes sãs dos jovens, a esperança que deles emana, tudo isso já foi tantas vezes referido por escritores filósofos, cineastas, já foi cantado em versos e prosas pelos poetas, etc. 
A juventude é mesmo aquilo que renova a confiança no futuro. Toda essa argumentação, no entanto, se em grande parte procede, ela nos alerta também que nem tudo que reluz é ouro.
Na política, por exemplo, a presença do jovem sempre é vista com bons olhos, com fé e com a certeza de melhores dias porvir. No entanto, se há jovens muito bem criados dentro de um plano em que impera o respeito, a ética, a educação, enfim os mais nobres valores morais, há aqueles que são viciados, que são apenas uma roupagem nova do mau-caratismo antigo; guindados pelas espertezas, pelo oportunismo que um sistema doentio e imoral oferece. 
Se de um lado existe o jovem movido pelo idealismo, respaldado pela honestidade e preparado ideologicamente para uma missão pública, há aquele que surge com o intuito de apenas se dar bem financeiramente e, malandramente, acenando que os fins justificam os meios.
Infelizmente, o jovem provido do respeito pelo próximo, de boa conduta moral, tem sido raro no meio político. 
O que tem sido visto é a “galera” que pretende crescer, ao modo dela, puxando o tapete de outros, se vendendo, caluniando pessoas inclusive através das redes sociais na internet, e, o pior, usando identidades falsas. 
Não têm ao menos o brio de argumentar às claras com os debatedores. 
É algo muito triste observar que alguns, em plena juventude, não abrem mão de descaracterizar outros seres humanos, famílias, valendo-se para isso dos recursos mais covardes que alguém pode usar.
No próximo ano haverá uma eleição municipal e é com tristeza que se prevê um terrorismo sem igual, uma sordidez protagonizada por personagens do meio político, em grande parte, jovens.

happy wheels
Ayr Antunes, no Onda 21.

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