Por isso a aposta: neste Carnaval, o policial federal Newton Ishii, o "Japonês da Federal", pode, assim como aconteceu com Joaquim Barbosa, Tiririca, Lula, Dilma, e outras figuras públicas, virar moda entre os foliões.
Só que o japonês não é figura pública; é um agente que ganhou fama após ser fotografado e filmado várias vezes fazendo seu trabalho em prisões e apreensões da operação Lava Jato.
Segundo o Jornal da Manhã, a popularidade do agente chamou a atenção da empresária Olga Valles, que produz máscaras para a folia:
--------------- "As máscaras de políticos são feitas sem autorização porque eles são pessoas públicas e foram colocadas ali pelo povo. No caso do agente, como ele não é um político e não temos o direito de imagem, a máscara tem apenas alguns traços dele. Ela foi confeccionada a partir da máscara de um samurai comum".
Além do japonês, as outras apostas são as máscaras do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do senador Delcídio Amaral (PT-MS).
Para Olga Valles, o brasileiro reage de forma diferente às figuras políticas no Carnaval:
--------------- "Na Europa, os políticos que mais vendem máscaras são aqueles que são alvos dos maiores protestos. Os mais vendidos são os maiores vilões. Já aqui no Brasil, tem que ter alguma empatia. Os brasileiros preferem as pessoas do bem, usam as máscaras para elogiar".
Segundo ela, no ano passado foram vendidas 15 mil unidades com a face do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.
A minha opinião?
Tudo o que a Mídia disseca, o brasileiro costuma engolir sem pestanejar.
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