domingo, 23 de outubro de 2016

GAROTINHO DENUNCIA PODRIDÃO NA CIDADE DE CAMPOS/RJ



Campos: Juiz, promotor e delegado da PF agem de forma conjunta para desequilibrar a eleição

Hoje pela manhã em meu programa de rádio voltei a afirmar que a eleição de Campos ainda não terminou. Não são exatamente pelos motivos que passarei a expor, mas os fatos que vocês tomarão conhecimento agora são gravíssimos, e os áudios, disponibilizados abaixo, comprovam que centenas de pessoas estão sendo obrigadas a mentir dentro da delegacia da Polícia Federal em Campos, algumas submetidas a constrangimento ilegal e tortura psicológica como dois casos que mostraremos abaixo.
O caso é de simples entendimento. 
O juiz Ralf Manhães, contra quem a Prefeitura de Campos já levantou suspeição quatro vezes, e suas decisões nesses casos foram reformadas pelo Tribunal de Justiça do Rio, foi o juiz 100ª Zona Eleitoral de Campos. 
Agindo para direcionar os fatos ao juiz está o promotor Leandro Manhães, contra quem a prefeita Rosinha Garotinho, através do Procurador Geral do Município, ingressou com ação de improbidade administrativa, representação na Corregedoria do Ministério Público, além de denúncia ao Procurador Geral de Justiça, Marfan Martins Vieira, que resultou em punição para o promotor. 
O terceiro personagem é o delegado da Polícia Federal, Paulo Cassiano Júnior, filho do coordenador da intervenção decretada na Santa Casa de Misericórdia de Campos. 
A intervenção apoiada firmemente pelo juiz Ralf e pelo promotor Leandro pôs em posições de confronto os interesses da população e um grupo que, através da Santa Casa, tentava obter verbas da prefeitura. Em determinado momento, o coordenador da intervenção, Paulo Cassiano, que vem a ser pai do delegado Paulo Cassiano Júnior, anunciou que a Santa Casa interromperia todos os atendimentos à população, inclusive dos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde). 
Não restou à prefeita Rosinha outra alternativa a não ser decretar a requisição dos bens da Santa Casa, contra a junta interventora, para atender a população necessitada. 
Esta introdução é só para que todos que leiam este blog entendam que os três mais os meios de comunicação vinculados às oligarquias de Campos agiram de forma deliberada a fim de influenciar o resultado da eleição em Campos.
Não bastasse isso, o delegado, o promotor e o juiz prenderam secretários municipais às vésperas do pleito, fizeram mandados de busca e apreensão em repartições da prefeitura, um verdadeiro carnaval midiático a fim de jogar a população contra o governo, sob a falsa acusação que um programa social que existe em Campos há 8 anos, o Cheque Cidadão estaria sendo utilizado como moeda eleitoral. 
Além de tudo isso, após a eleição, que não tenho dúvidas será anulada, prisões arbitrárias contra vereadores, coação de testemunhas humildes, tudo vem sendo feito com a intenção de criar um clima desfavorável ao projeto social implantado por Rosinha. 
Na primeira operação o delegado Paulo Cassiano, que age por ressentimento de supostas ofensas que teriam sido feitas a seu pai, chamou a operação de Vale Voto, e agora diz “operação chequinho”. 
O objetivo é facilitar o caminho para a extinção do programa social pelo próximo prefeito, que, aliás, como mostramos esta semana aqui no blog, recebeu apoio explícito do delegado com pedido de voto pelo delegado.
A primeira pergunta é: Paulo Cassiano Júnior é cabo eleitoral ou delegado da Polícia Federal? 
O regimento interno da PF é claro em proibir que delegado faça campanha, a menos que esteja licenciado, que não é o seu caso.
O promotor Leandro Manhães é promotor de justiça ou agente de interesses privados, como já foi reconhecido pelo Poder Judiciário, quando tentou tirar dos cofres públicos recursos para entidades privadas?
O juiz Ralf Manhães age como se fosse magistrado do Império Romano, e não do direito romano, e decide o que quer, da maneira que quer, muitas vezes à margem da lei. 
Num caso recente envolvendo o delegado Cassiano, eu representei contra ele, pedindo providência por estar usando o seu telefone para fazer campanha eleitoral. 
O juiz além de não tomar providência contra o delegado, abriu inquérito contra mim, dizendo que violei sigilo telefônico do delegado, desconhecendo que o que apresentei foi apenas a tela de uma printagem do Whats App que me foi enviada.
Campos está vivendo um tempo em que algumas pessoas querem voltar à Inquisição. 
Ainda bem que a maioria da Justiça, do Ministério Público e da Policial Federal não compactuam com essas e outras atitudes, que estes três cidadãos, que prejudicam a imagem de suas instituições, vêm praticando já há algum tempo.
Ouçam os áudios abaixo. 
São chocantes. 
Pessoas sendo obrigadas a mentir pela própria polícia. 
Em um dos casos uma mulher humilde, faxineira, analfabeta, afirma que quem lhe deu o Cheque Cidadão foi uma promotora, aliás, diga-se de passagem, honrada, a dra. Anik Assed que vendo a sua situação de vulnerabilidade social a encaminhou à secretaria da prefeitura para que lhe fosse fornecido o benefício, além de uma casa popular.
Ouçam com bastante atenção, e vejam que exemplos como do delegado Cassiano podem atingir a imagem da Polícia Federal, que hoje é festejada por sua atuação na Lava Jato. 
Não deixem de ouvir atentamente as palavras das pessoas humildes e percebam como um juiz, com atuação parcial, pode por em descrédito a Justiça brasileira, hoje exaltada pela atuação de Sérgio Moro. 
Percebam como um promotor, cujos antecedentes falam por si só, pode contribuir negativamente para o Ministério Público, cuja principal é a promoção da justiça.
Depois de ouvirem os áudios respondam apenas uma pergunta: para os pobres existe democracia ou ditadura no Brasil?
 
Primeiro Audio

Segundo Audio 

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