DO SITE MIGALHAS
Migalhas já publicou histórias inspiradoras de pessoas resilientes que, apesar das adversidades da vida, provam que vale a pena insistir nos sonhos.
De Dona Chames, que se formou em Direito aos 97 anos, a Joaquim Corsino, o então pedreiro que pedalava 42 km por dia para estudar.
Hoje, quem nos motiva a acreditar nas pessoas e no Direito é Walisson dos Reis Pereira, ex-morador de rua que atualmente cursa o oitavo semestre da faculdade e é estagiário da Casa Civil, no governo do DF.
Hoje, quem nos motiva a acreditar nas pessoas e no Direito é Walisson dos Reis Pereira, ex-morador de rua que atualmente cursa o oitavo semestre da faculdade e é estagiário da Casa Civil, no governo do DF.
Em reportagem publicada pelo portal Metrópoles, o rapaz de 30 anos conta sua dura trajetória e como conseguiu tornar realidade o antigo sonho de infância.
------------- "Eu quero me formar em direito para ajudar outras crianças que são vítimas de injustiças. Quem sabe ser um defensor público? Quero que minha história seja exemplo para as outras pessoas. Não quero que ninguém me veja como o coitadinho, pelo contrário. Quero mostrar que, se você deseja algo, precisa ir à luta."
Crédito: Giovanna Bembom/Metrópoles
O jovem cresceu com os avós, no interior de MG, e mudou-se para Brasília aos 18 anos para estudar e trabalhar.
------------- "Eu quero me formar em direito para ajudar outras crianças que são vítimas de injustiças. Quem sabe ser um defensor público? Quero que minha história seja exemplo para as outras pessoas. Não quero que ninguém me veja como o coitadinho, pelo contrário. Quero mostrar que, se você deseja algo, precisa ir à luta."
Crédito: Giovanna Bembom/Metrópoles
O jovem cresceu com os avós, no interior de MG, e mudou-se para Brasília aos 18 anos para estudar e trabalhar.
Após agressões do pai, com quem morou na capital Federal, decidiu sair de casa.
Fez, então, da Rodoviária do Plano Piloto seu novo lar.
--------- "Passei muito frio e comi restos de comida que as pessoas deixavam para trás. Foi assim durante uns quatro anos."
Depois de passar por dificuldades, um senhor, então, com um simples gesto, mudou sua vida.
Depois de passar por dificuldades, um senhor, então, com um simples gesto, mudou sua vida.
O homem havia decidido comprar um lanche para o rapaz e Walisson contou que sonhava em voltar a estudar, e terminar o ensino médio, mas, como não tinha residência fixa, não conseguia fazer a matrícula.
Comovido com a história de Walisson, o senhor tirou uma conta de luz do bolso e entregou para o jovem.
Comovido com a história de Walisson, o senhor tirou uma conta de luz do bolso e entregou para o jovem.
No mesmo dia, ele se matriculou em um Centro de Educação de Jovens e Adultos na Asa Sul, voltando aos estudos em 2012.
De acordo com a publicação, a rotina de Walisson consistia em frequentar a escola pela manhã, ir à biblioteca à tarde e, à noite, voltar para a rodoviária, onde dormia e pedia dinheiro. No mesmo ano, concluiu o ensino médio, e conseguiu um bico de entregador de panfleto que lhe rendia R$ 20 por dia.
De acordo com a publicação, a rotina de Walisson consistia em frequentar a escola pela manhã, ir à biblioteca à tarde e, à noite, voltar para a rodoviária, onde dormia e pedia dinheiro. No mesmo ano, concluiu o ensino médio, e conseguiu um bico de entregador de panfleto que lhe rendia R$ 20 por dia.
Desta forma, conseguiu alugar um quarto na casa de uma senhora em Samambaia.
Mas Walisson ainda queria conquistar mais: em 2013, o rapaz prestou o Enem e, com a boa pontuação, conseguiu vaga em uma universidade particular e o financiamento do curso por meio do Fies.
Atualmente, ele está no oitavo semestre e ganha R$ 760 no estágio, do qual R$ 500 são usados para pagar o aluguel e, o restante, para alimentação, transporte e material da faculdade. Para se manter sempre bem vestido, conta com a ajuda de amigos e colegas, que sempre doam algum terno, gravata e pares de sapato.
Crédito: Giovanna Bembom/Metrópoles.
Mas Walisson ainda queria conquistar mais: em 2013, o rapaz prestou o Enem e, com a boa pontuação, conseguiu vaga em uma universidade particular e o financiamento do curso por meio do Fies.
Atualmente, ele está no oitavo semestre e ganha R$ 760 no estágio, do qual R$ 500 são usados para pagar o aluguel e, o restante, para alimentação, transporte e material da faculdade. Para se manter sempre bem vestido, conta com a ajuda de amigos e colegas, que sempre doam algum terno, gravata e pares de sapato.
Crédito: Giovanna Bembom/Metrópoles.
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