quarta-feira, 2 de novembro de 2016

"O ESQUELETO"


  Por causa de um esqueleto
Corri a não poder mais:
Assustado entrei em casa
E contei tudo a meus pais

“O esqueleto, seu bobinho,
Nunca foi assombração:
É ele um conjunto de ossos
Dispostos em armação.

Sua função principal
É manter o corpo ereto;
Tem cabeça, tronco e membros
Todo esqueleto completo.

Preste, pois, muita atenção,
Guarde bem, jamais se esqueça:
Somente de crânio e face
Se constitui a cabeça.

O tronco tem só três partes,
Vou dizer-lhe quais são elas:
A coluna vertebral,
O esterno e as costelas.

Os membros são conhecidos:
Os de cima superiores;
E os que servem para andar,
São chamados inferiores”.

Até agora não compreendo
Como é que fui tolo assim: 
Correr de um pobre esqueleto
Tendo outro esqueleto em mim!
O “X” Eu acho tão engraçado O “X” mudar de valor. Parece até camaleão, Que sempre troca de cor. Em exame, exílio, exato Ele tem o som de “Zé”. Essa letra é mais teimosa Do que saci-pererê. É a letrinha mais indócil Entre todas do á-bê-cê. Em máximo, trouxe, auxílio Sua pronúncia é “sê”. Na maioria das vezes O “X” soa como “che”: Xerxes, xícara, xarope Xadrez e caxinguelê. Em muitos casos o “x” Tem o valor de “ks”: Sexo,fixo, anexo Desta maneira se lê.

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Da obra de Walter Nieble de Freitas, "Barquinhos de papel: poesias infantis", Editora Difusora Cultural: 1961.
Walter Nieble de Freitas, poeta e educador, nasceu em Itapetininga, casou-se com a professora primária Maria Teixeira Nieble de Freitas, falecida em 71/72, e que ocupava uma Chefia de Seção na Secretaria da Educação, em São Paulo.
Walter foi diretor do Grupo Escolar da cidade de São Paulo.
Já pesquisei muito e não encontrei a biografia dele.

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