Uma das fábulas de Esopo conta que um jumento de carga ia carregando dois sacos de sal, e tão entretido estava na visão do belo rio que passava do seu lado, que tentou andar mais devagar para poder mirar-se, mas, ai, ai, acabou escorregando e foi parar dentro da água.
Sentindo-se envergonhado, mais bocó do que sempre fora, esforçou-se e conseguiu sair, olhando para ver se alguém não presenciara sua má sorte.
Como não havia ninguém, continuou o caminho e feliz da vida, pois havia notado que o peso que carregava nas costas diminuíra.
Tempos mais tarde, foi encarregado de levar ao lombo uma grande carga de esponjas; pesava muito mais do que o sal de antigamente.
O caminho era o mesmo, o rio ainda estava lá e então ele se lembrou que, caindo nas águas, poderia diminuir o peso das coisas que carregava... e tchibum! escorregou e caiu só de propósito...
Mas as esponjas se empaparam de água e ele teve que carregar dez vezes mais peso, além de agradecer a Deus por não ter-se afogado e morrido ali sem nenhum socorro.
MORAL – Muitas vezes as artimanhas dos malandros os levam à desgraça.
O MORO QUE O DIGA!
Nenhum comentário:
Postar um comentário